Entenda já o que é o CT-e

O CT-e, ou Conhecimento de Transporte Eletrônico, é um documento que existe apenas no formato digital e que faz parte da rotina de empresas que prestam serviços de transportes e fretes.

Nos últimos meses, com a notícia de que o emissor gratuito de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do próprio CT-e, disponibilizado pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ), seria descontinuado a partir de 1º de janeiro de 2017, muitas dúvidas têm surgido sobre as verdadeiras funções do documento de Conhecimento de Transporte Eletrônico.

O que é CT-e?

O Conhecimento de Transporte Eletrônico é um documento digital cujo objetivo é documentar e monitorar, do ponto de vista fiscal, as prestações de serviços de transportes de cargas realizados por qualquer modal, seja aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário ou dutoviário.

O CT-e, por ser emitido e armazenado eletronicamente, substitui sua versão impressa, e, além disso, sua validade jurídica é garantida pela assinatura eletrônica do emitente, assegurando, dessa forma, a autoria, autenticidade e integridade do documento, bem como a recepção e autorização pelo Fisco.

Quais documentos fiscais o CT-e substitui?

O Conhecimento de Transporte Eletrônico vem sendo utilizado desde 2007, quando o Governo Federal iniciou o processo de informatização de uma série de documentos fiscais e sua transmissão pela internet.

Antes da implementação do CT-e, o formato do documento fiscal para serviços de transportes de cargas era em papel, o chamado CTRC (Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas), conhecido também como CTO.

E, diferentemente do CT-e, o qual reúne em apenas um único documento todos os modais, o tradicional CTRC exigia que para cada modalidade de transporte realizada no país fosse gerado um documento equivalente.

Assim, além de substituir a versão antiga, o CT-e também passou a substituir outros 6 documentos:

  • Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas;
  • Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas;
  • Conhecimento de Transporte Aéreo;
  • Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas;
  • Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas;
  • Nota Fiscal de Serviço de Transporte – quando utilizada em transporte de cargas.

Importante: Os documentos que não foram substituídos devem continuar sendo emitidos de acordo com a legislação em vigor.

Qual é a obrigatoriedade da emissão de CT-e?

No início, o projeto de implementação do CT-e foi facultativo para empresas que quisessem aderir ao seu formato digital, em substituição aos tradicionais modelos fiscais de papel.

Porém, desde 2012, com o Ajuste SINIEF 08/12, um calendário de obrigatoriedade vem sendo seguido pelos contribuintes do ICMS quanto à aderência ao CT-e.

As datas de implementação ficaram estabelecidas conforme a modalidade de transporte:

  • 1/12/ 2012 – Rodoviário, dutoviário, aéreo, ferroviário;
  • 1/03/ 2013 – Aquaviário;
  • 1/08/2013 – Rodoviário: cadastrados com regime de apuração normal;
  • 1/12/2013 – Rodoviário: optantes pelo regime do Simples Nacional e para os cadastrados como operadores no Sistema Multimodal de Cargas.

Quais são os benefícios do CT-e?

Entre os principais, temos:

1. Redução de custos de impressão de documento

Como o CT-e é um documento fiscal em formato eletrônico, todo o processo de logística é facilitado com a possibilidade de imprimir o chamado DACTE, Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico. Além disso, é possível realizar a consulta do CT-e pela internet.

2. Menor custo de armazenamento

Por ser um arquivo digital, a papelada que antes era gerada deixa de existir. A redução de custo está atrelada à liberação de espaço físico para o arquivamento dos documentos, como também a toda a logística necessária no caso de perda, extravio ou recuperação de algum arquivo.

3. Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira

Os processos de fiscalização nos postos fiscais de mercadorias em trânsito passam a ser simplificados, possibilitando maior agilidade na liberação das mercadorias transportadas e redução de parada dos caminhões, gerando, assim, maior produtividade.

Ficou com alguma dúvida? Compartilhe conosco a sua opinião nos comentários!

5 dicas essenciais de segurança no trabalho

Além de ser um ambiente de muita produção, troca de ideias e superação, o local de trabalho também pode reservar momentos nem tão agradáveis em razão dos acidentes.

Seja na linha de produção, nos escritórios, em um deslocamento, na cozinha e até mesmo na sala do chefe, muitos problemas podem acontecer caso não haja um investimento adequado em segurança do trabalho.

Para manter os acidentes distantes da sua empresa, vamos mostrar neste post cinco dicas de segurança no trabalho que certamente diminuirão os índices de acidentes.

1. Elabore um manual com informações sobre segurança

Empresas que elaboram um manual com orientações bem ilustrativas e escritas de uma maneira objetiva e de fácil entendimento aos seus colaboradores acabam conscientizando melhor sobre as boas práticas.

Como existem inúmeras normas de segurança, que se diferenciam de acordo com o ramo de atuação, é preciso levar a informação aos funcionários.

Por meio da cartilha, também é possível esclarecer todos os pontos sobre a utilização dos equipamentos de segurança, deixando claros os pontos que poderiam gerar dúvidas.

Cartazes e placas indicativas ao redor da empresa também são fundamentais no alerta das normas de segurança para evitar acidentes no ambiente de trabalho.

2. Ofereça equipamentos adequados

Se a sua empresa atua com andaimes, é essencial contar com capacetes, cordas de segurança, botas, óculos e todos os equipamentos necessários para a segurança dos colaboradores.

No caso de frotas, invista nas manutenções corretivas, preventivas e preditivas, com foco no alcance dos seus objetivos.

É fundamental contar com um supervisor que fiscalize adequadamente o correto uso dos equipamentos, já que um pequeno deslize de algum trabalhador pode trazer um impacto extremamente negativo à imagem da empresa.

Além disso, a equipe da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) precisa manter um alinhamento com todos os setores, inclusive com a realização de eventos de conscientização.

3. Invista em eventos internos de prevenção aos acidentes

Muito além da semana anual de prevenção aos acidentes de trabalho, é preciso incentivar a participação dos colaboradores em palestras instrutivas sobre normas de segurança para os diferentes setores.

Faça demonstrações teóricas e simulações práticas, como no caso de um incêndio, por exemplo. Os treinamentos são essenciais para manter a equipe preparada em caso de algum acidente real que possa atingir a empresa, evitando grandes perdas.

Contar com uma equipe de brigadistas interna, de acordo com o grau de periculosidade da sua empresa, também se faz necessário.

4. Incentive o combate às distrações

Sendo uma das principais causas de acidentes, uma boa dica de segurança no trabalho é incentivar o combate às distrações, muito comum entre os motoristas.

Afinal, muitos colaboradores acabam sendo vítimas de situações que poderiam ser facilmente evitadas por meio de ações preventivas e também com mais foco no que se realiza.

Por isso, faça reuniões corriqueiras e veja como está o nível de atenção da sua equipe no setor de atuação. Faça exercícios de concentração e, se possível, incentive a ginástica laboral antes do início das atividades.

5. Tenha um kit de primeiros socorros

Essencial dentro de qualquer empresa, o kit de primeiros socorros ajuda nos atendimentos iniciais, evitando feridas mais sérias caso ocorra um corte, por exemplo.

É importante deixar um kit em locais de fácil acesso e em todos os setores da empresa, já que os acidentes podem acontecer em momentos variados.

Com uma política preventiva, boas orientações e uma equipe com treinamentos constantes, certamente a sua empresa manterá os acidentes de trabalho distantes do expediente. Situação que contribui imensamente com a qualidade dos serviços prestados.

Corporações que evitam os acidentes têm mais credibilidade e, consequentemente, maior presença no mercado.

Se você gostou destas dicas de segurança no trabalho, deixe seu comentário no post e nos conte sobre sua experiência, contribuindo para o enriquecimento da discussão!

Como controlar a frota de veículos da minha empresa?

Quem gerencia um negócio próprio precisa ter pleno controle sobre todas as áreas de sua empresa. Entre elas, a frota de veículos exige alguns cuidados e conhecimentos por parte do gestor para operar com total produtividade, eficiência e segurança. Preparamos neste posts algumas dicas simples, mas essenciais para você aplicar no controle da frota de veículos da sua empresa.

Administre os custos da sua frota de veículos

A grande razão pela qual investir em uma frota de veículos corporativa é aumentar o alcance e a qualidade dos serviços prestados, gerando maior receita para a empresa. Portanto, se os custos associados à frota não forem bem administrados, fica muito mais difícil atingir esses resultados. Para uma boa administração dos custos é preciso identificar quais são essas despesas e se programar para seus pagamentos. Manutenção, combustível, seguro, pedágio, multas, taxas e impostos devem ser lembrados para que a gestão financeira da frota seja eficaz. Essa medida é fundamental para garantir que a sua frota de veículos traga bons retornos aos seus negócios.

Siga corretamente o planejamento de manutenção

Atentar-se à manutenção dos veículos também é atribuição do gestor de frotas. A manutenção preventiva, além de ser muito mais barata, proporciona maior segurança para você e seus colaboradores. Por isso, é fundamental seguir o planejamento de manutenção de cada veículo. Apesar de a manutenção preventiva ser a ideal quando falamos em controle da frota, é quase inevitável que as intervenções corretivas também sejam necessárias em algum momento. É preciso estar preparado para que essa necessidade, mais difícil de prever, não prejudique nem a saúde financeira e nem a produtividade da sua empresa.

Otimize as rotas e monitore os prazos

A pontualidade deve ser um dos principais objetivos perseguidos por todo gestor de frotas. Uma das medidas essenciais para o cumprimento das demandas no prazo é a otimização das rotas utilizadas. Você pode verificar quais viagens podem ser feitas utilizando um mesmo veículo e se planejar para atender aos clientes de uma mesma região no mesmo dia. Esses cuidados não apenas ajudarão a aumentar a produtividade e a satisfação de seus clientes como também poderão representar uma significativa redução de custos para o caixa da sua empresa. A otimização de rotas permite que você utilize seus veículos de maneira mais eficiente, garantindo sua disponibilidade para casos especiais. Assim, você fica resguardado caso precise atender algum cliente que não estava planejado.

Invista na capacitação dos seus funcionários

Outra necessidade relacionada ao controle da frota é a capacitação dos funcionários que trabalharão diretamente com os veículos. É fundamental orientá-los quanto ao comprometimento que devem ter em relação às suas atividades enquanto colaboradores da empresa. As atitudes dos motoristas no dia a dia são tão importantes quanto o planejamento traçado pelo gestor para que os objetivos sejam atingidos.

Por isso, forneça capacitação adequada com relação à segurança no trânsito — fazendo uso, principalmente, dos conceitos de direção defensiva —, hábitos de manutenção, prevenção a furtos e roubos, etc. As dicas que demos são simples, porém essenciais para um bom controle da frota de veículos. Se você aplicá-las em seu planejamento, certamente tirará um proveito ainda maior da sua frota corporativa. Caso tenha restado alguma dúvida ou se você conhece alguma outra dica importante, deixe aqui o seu comentário!

Gestão de transporte de cargas: o que eu preciso saber?

Os desafios de redução de custos no setor de transporte e logística no Brasil vão muito além da baixa produtividade decorrente da tradicional opção do Estado por um modelo unimodal. Nos últimos anos, o processo de interiorização da atividade econômica ampliou o custo com manutenção de frotas e o aumento do assalto a cargas atingiu marcas históricas (só em 2014, o roubo de cargas cresceu 16%).

Para piorar, a recente crise dissipou os investimentos nacionais em infraestrutura, deixando a malha rodoviária brasileira na mais completa penúria. Um recente levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) constatou que o Brasil tem uma malha rodoviária de 1.584.402 quilômetros, sendo apenas 220.378 deles pavimentados.

Diante da necessidade de racionalizar custos e alcançar uma gestão de transporte de cargas sustentável, mesmo diante de todos esses percalços, listamos neste post alguns pontos críticos do setor, bem como boas práticas que podem ser empregadas para tornar a gestão e a operação mais eficientes!

Desafios do setor de transporte de cargas e logística

Limitação dos modais disponíveis

As intensas restrições de capacidade de outros modais de transporte sufocam ainda mais a gestão de frotas, que acaba se atendo a um único tipo de deslocamento de cargas: o rodoviário.

Além do longo tempo de deslocamento, que no caso de mercadorias perecíveis impõe uma série de adaptações (para impedir deterioração precoce dos alimentos), as más condições das rodovias aumentam o valor do frete e mÍnguam por completo a competitividade das empresas. Segundo pesquisas, o acréscimo médio do custo operacional decorrente da má conservação das estradas brasileiras é de 25%.

Restrições de circulação de carga nos grandes centros urbanos

Atualmente, as empresas transportadoras precisam se preocupar com o planejamento de suas coletas e entregas. Por isso, é importante conhecer o local onde seu cliente está e quais são as particularidades, para que não ocorram imprevistos desnecessários, como restrições de circulação de horários e de alguns tipos de veículos, comprometendo os prazos acordados.

De acordo com a Harvard Business Review, já existem estudos que mostram uma faixa de 20% de aumento de custos na cadeia de distribuição urbana, em função de restrições de horários ou dias de circulação.

Uma alternativa que muitas transportadoras estão implantando em suas operações de distribuição é carregar as cargas em veículos maiores nas empresas e levá-las até o armazém da transportadora. Assim, essas cargas são divididas em veículos menores, conhecidos como VUC (Veículo Urbano de Carga), e entregues aos clientes.Cuidados no transporte de cargas de caminhão

Alto volume de assaltos

Um dos grandes desafios do transporte rodoviário é o aumento do roubo de carga. Isso acontece porque há muitos produtos visados, como alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos químicos, têxteis, autopeças, combustíveis e bebidas.

Desse modo, muitas transportadoras estão evitando em transportar e armazenar esse tipo de produto, porque estão com medo das ações dessas quadrilhas especializadas que roubam caminhões, mercadorias e fazem motoristas de reféns.

Só em 2014, os prejuízos com roubos de carga ultrapassaram a marca de R$ 1 bilhão. O alto grau de sinistralidade das frotas aumenta também os custos com seguradoras, gerenciadoras de risco, investimentos em tecnologias de monitoramento e até blindagem, em alguns casos. Evidentemente, todas essas questões impactam o valor final do frete e os custos financeiros das empresas.

Má conservação das rodovias nacionais

Esse ainda é o grande problema do Brasil. Justamente no transporte rodoviário, o principal meio de transporte de cargas, as condições das rodovias deveriam ser diferentes.

Com apenas 12% de suas rodovias pavimentadas, a deterioração da malha brasileira acelera o desgaste dos pneus, do alinhamento, do balanceamento e do desempenho do amortecedor, etc. A maior preocupação, no entanto, é o risco aos motoristas: em 2014, 90% das colisões frontais nas BRs foram em trechos de pista simples.

Quer melhorar mais ainda a segurança dos seus veículos?

Se os investimentos governamentais são esporádicos, os empresários precisam tomar alguns cuidados para elevar a segurança da mercadoria e dos motoristas, além de reduzir os custos de manutenção:

Tempo de vida dos pneus

Os pneus são o segundo maior custo de uma frota hoje no Brasil. Sendo assim, diversos fatores influenciam na vida útil dos pneus, como excesso de peso, condições das estradas e cuidados na condução do veículo, entre outros.

A 105 km/h, o desgaste dos pneus é 50% maior do que a 80 km/h, e a 120 km/h é 2 vezes mais rápido do que a 70 km/h.  Parece óbvio, mas nem todas as empresas têm mecanismos de controle de velocidade à distância, como sistemas de rastreamento.

Os dados capturados por essas soluções tecnológicas devem servir de base para analisar o que pode estar ocorrendo e, com isso, formular avaliações de desempenho e gratificações para os motoristas que cumprem as normas e possuem cuidados com os veículos.

Como resolver estes desafios da gestão do transporte de cargas?

Check list dos seus veículos

Muitos problemas de parada para manutenção no trajeto podem ser evitados se eles forem identificados antes do veículo sair da sua empresa. Nesse sentindo, é importante implantar e treinar seus motoristas a fazerem um check list completo do veículo antes de cada viagem. Caso o veículo esteja apresentando algum problema, o responsável deverá ser comunicado. Com isso, você garante a segurança do seu motorista, da transportadora e do seu cliente.

Contratos de manutenção de frotas voltados à manutenção preventiva

Quase todas as fábricas oferecem contratos de manutenção com uma série de vantagens, como maior valor de revenda, pois as peças são originais. A maior previsibilidade de despesas com manutenção também é fundamental ao gestor financeiro.

Por fim, o veículo tem sua mobilidade ampliada, já que todas as paradas são programadas, evitando problemas desnecessários com atraso na entrega de um produto devido a alguma peça do caminhão danificada durante uma viagem.

Capital humano da sua empresa

Um dos principais fatores de sucesso nos negócios são as pessoas que trabalham com você. É importante que o colaborador entenda a importância do trabalho dele, os objetivos e os resultados que devem ser alcançados.

Invista frequentemente em treinamentos e capacitações necessárias para o melhor desenvolvimento do trabalho.  Para uma melhor apresentação da sua empresa ao cliente, é importante que os funcionários estejam sempre uniformizados e com os equipamentos de segurança necessários para realizar o trabalho.

E não se esqueça de sempre reconhecer os colaboradores que realizaram um bom trabalho e atingiram os resultados propostos.

Software para controle e gestão de frota

Fundamental no gerenciamento de frotas, um sistema de gestão do transporte de cargas oferece estimativas precisas de abastecimento, alertas sobre possíveis desvios, controle de todos os documentos relacionados ao veículo e ao motorista e ranking de desempenho por condutor.

Esses sistemas possuem um módulo exclusivo para o controle de combustível – que hoje é considerado o maior custo de uma frota. Com um sistema de gestão, você conseguirá realizar um maior controle (comparando o consumo com outros veículos) e identificará as rotas mais econômicas, entre outros.

O módulo de controle de pneus identifica e alerta o melhor momento para troca, além de monitorar a localização do pneu por veículo, evitando desvios. Há ainda um painel que gerencia a manutenção de todos os veículos da frota, reduzindo os custos de manutenção em até 17%.

Com um sistema de gestão, você terá todas as informações necessárias em mãos para analisar a sua frota, tomar decisões estratégicas, implantar melhorias, avaliar o desempenho dos seus motoristas e, ainda, reduzir custos.

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Cuidados no transporte de cargas de caminhão

 

8 medidas que evitam a falta de combustível

O alto consumo de combustível pode ser algo muito grave dentro das empresas que lidam com operações de logística, transporte de pessoas e distribuição de produtos e, por isso, é essencial ter um ótimo controle da quantidade de combustível que se gasta nos respectivos serviços da empresa.

Para agravar a situação, se a empresa não tiver implementado uma vigilância rigorosa aos níveis de consumo de combustível, ela poderá até se deparar com a falta do recurso em alguns momentos-chave de sua operação de transporte, o que será prejudicial para seu serviço e para a sua reputação diante dos clientes afetados.

O que você pode fazer para não correr estes riscos na sua frota?

1 – Faça uma gestão automatizada da frota

O gestor da frota vai ter muitos elementos para analisar e controlar caso a empresa tenha um sistema informatizado de monitoramento dos veículos. O software vai gerar os dados de consumo geral da frota, do gasto com combustível de um veículo em determinado período, a média de consumo por viagem ou rota, dentre outros indicadores.

Assim, vai ser possível ter certeza se há consumo excessivo ou desvio de combustível da frota, por exemplo.

2 – Tenha bons estoques

Se a empresa tem um forte planejamento estratégico em relação à sua logística e investiu em bons tanques para guardar uma quantidade extra de combustível, poderá não só administrar as suas reservas com mais rigor, bem como não ficará exposta a situações quando não tiver a quem recorrer diante de uma eventual escassez do produto.

3 – Tenha um bom relacionamento com os fornecedores de combustível

Em vez de ficar procurando sempre os mais baratos postos de combustível ou os que estejam fazendo promoções no momento, procure criar relacionamentos sólidos e duradouros com os donos de empreendimentos, que sejam confiáveis e possam criar parcerias.

Isso não quer dizer que você não possa aproveitar um ótimo abatimento de preços em algum caso específico, mas são os parceiros que vão auxiliá-lo nos eventuais momentos de crise.

4 – Mantenha a manutenção em dia

A falta de manutenção dos veículos influencia na vida útil da frota, mas também no consumo de combustível. Ou seja, esse deslize pode lhe custar muito caro. Pneus baixos ou que estão na calibração errada influenciam negativamente no desempenho do veículo e no aproveitamento do combustível.

Calibre os pneus no máximo dentro da periodicidade de 15 dias. O gestor deve ainda se manter vigilante em relação à troca de óleo e dos filtros, à substituição de peças nos momentos apropriados, ao preenchimento da água nos compartimentos adequados e outros expedientes que conservarão os veículos em operação por muito mais tempo.

5 – Planeje suas rotas

Outro ponto que um software de monitoramento vai ajudar é na melhor elaboração de roteiros para os traslados a serem cumpridos, até os destinos que se pretende chegar. Isso vai permitir, por exemplo, que o gestor fuja dos tráfegos intensos de certas áreas urbanas.

Tenha em mente que alguns percursos mais longos, mas sem engarrafamentos, podem ser bem mais vantajosos do que caminhos mais curtos e com trânsito parado por muito tempo. Além da demora, ocorre mais consumo de combustível nestas situações.

6 – Certifique-se da qualidade da gasolina

Além de nutrir uma boa relação com seu fornecedor de confiança, é muito importante ter a consciência da qualidade do combustível que abastece seus veículos por diversos fatores.

Teste de Vazão

Nem todos os funcionários conhecerão seus veículos ou motoristas, por isso é preciso desconfiar sempre. Caso suspeite de uma diferença entre a quantidade de combustível que foi paga e a que realmente foi para o tanque, você pode requerer o Teste de Vazão.

Esse teste faz com que o posto utilize a medida padrão de 20 litros e cheque quanto realmente foi do reservatório da bomba para o tanque. A maior diferença permitida pelo Inmetro é de 100 ml para mais ou para menos.

Teste da Proveta

Outro teste comum é o Teste da Proveta. Uma forma simples de conferir a qualidade do combustível é medir a porcentagem de etanol misturado à gasolina ali, em tempo real.

Além do teste, o posto deve sempre manter a transparência em relação à origem dos seus produtos. Bandeira branca significa distribuidora exclusiva; para os que não possuem, é obrigação informar qual a distribuidora em cada bomba.

 

7 – Atente-se ao painel

Esta é uma medida subestimada. Rodar muitos quilômetros com a indicação no painel de que o veículo está ficando sem combustível ou na reserva pode provocar uma pane seca e causar diversos outros prejuízos ao veículo.

Soltar avisos constantes na empresa para os motoristas será uma ação muito eficiente. Contando com a colaboração dos seus profissionais, não deixe que o tanque fique com menos de um quarto de sua capacidade. É nesse ponto que os problemas costumam aparecer.

A luz do alerta surgiu no painel? Abasteça de pronto. O aviso normalmente indica que restam cerca de 10 litros de combustível e o risco de o veículo parar é iminente a cada quilômetro a mais rodado.

Além dos danos ao veículo e aos sistemas essenciais, como o hidráulico e o mecânico, se um de seus veículos for flagrado encostado numa rodovia por conta de uma pane seca uma multa de R$85,15 será enviada para a empresa, além de 4 pontos adicionados à carteira do motorista e possível apreensão do veículo nessa condição.

 

8 – Recomende maneiras para a direção

A forma como você ou seus motoristas guiam a frota pode ter um imenso impacto no consumo e na prevenção da falta de combustível.

Você sabia que a troca de marcha faz total diferença no consumo? Independentemente do porte do carro, todo veículo tem uma recomendação para a velocidade das trocas de câmbio.

Andar usando a 5ª marcha em uma velocidade baixa ou acima de 100 km/h na 2ª bagunçam o controle do gasto. Outro fator da direção que pode evitar panes é a aceleração. Pisadas bruscas demais ou não necessárias afetam diretamente o consumo.

Se a frota tem boa manutenção, não é preciso esquentar o carro antes de sair, principalmente nos veículos com injeção, em que as checagens são feitas automaticamente. É só ligar e seguir rumo ao destino sem problemas.

Se você quiser saber mais dicas como essas, confira agora nosso conteúdo gratuito com mais 11 dicas de economia de combustível.

Quais medidas você tem adotado para consumir menos combustível e impedir que seus carros deixem de circular pela falta deste recurso? Deixe seu comentário!

 

Como dimensionar sua frota leve?

O setor de transportes no Brasil cresce a cada ano. Em 2014, a estimativa era de que havia no país 1 carro para cada 4,4 habitantes. O cenário nas empresas é semelhante, e é necessário ter cuidado com a frota, sua renovação e gestão.

Uma empresa que precisa ter uma frota altamente eficiente deve ter como uma das prioridades o dimensionamento adequado. Isso garante eficiência, redução dos custos e a obtenção de resultados consistentes.

Para isso, veja a seguir como dimensionar a sua frota leve e ter melhores resultados:

Escolha o melhor modelo de automóvel para a sua frota leve

Quando pensamos em dimensionamento da frota, é importante planejar qual modelo de veículo será adequado ao tipo de operação da empresa. Destacamos abaixo alguns itens que você deve considerar nesta escolha:

• A padronização da frota é um item muito importante, pois quanto menor a quantidade de modelos diferentes tiver a sua frota mais fácil será a sua gestão. Leve em consideração fatores como hierarquia, ou seja, diferencie os modelos dos vendedores e dos gestores de vendas por exemplo. Não esqueça que, como frotista, você conseguirá obter bons descontos.

• Dê preferência aos veículos mais econômicos, avalie através do PBE do INMETRO, praticamente todos os novos veículos já têm esta classificação. Ela é semelhante à classificação de consumo de energia que encontramos nos nossos eletrodomésticos.

• Avalie o custo de manutenção de cada modelo, a maioria das montadoras publica o custo das manutenções preventivas.

• Pesquise o valor do seguro antes de comprar.

• Considere nos custos de aquisição os custos com despachante, IPVA, Taxa de licenciamento e DPVAT.

Após avaliar todos estes itens, considere também uma proposta de locação e compare com todos os custos acima, pode sair mais em conta.

Defina a forma de alocação dos veículos

Após definir os modelos de veículos é hora de pensar na forma de alocação dos veículos. No gerenciamento de uma frota leve, a alocação dos veículos pode ser feita diretamente a um funcionário ou você pode trabalhar com pool de veículos através de reservas. Também é possível trabalhar com uma alocação mista, parte alocada diretamente a funcionários e parte através de um pool de veículos.

O que você deve levar em consideração na hora desta decisão:

• A utilização será durante 100% do dia? Todos os dias da semana?

• Há necessidade de passar na empresa antes de sair?

Os dois modelos têm vantagens e desvantagens, por isso não deixe de considerar um misto entre os dois modelos. Pense tanto na agilidade dos trabalhos dos funcionários como no custo destes veículos para a empresa.

Pense nas demandas e no planejamento estratégico do negócio

É importante estar atento ao planejamento estratégico da sua empresa e levar em consideração no dimensionamento da frota fatores como:

• Abertura/fechamento de filiais e empresas no Grupo;

• Terceirização/Internalização de operações e

• Ampliação/Redução do Quadro de funcionários.

Como dimensionar a sua frota leve

Agora que você já escolheu os modelos, a forma de alocação e já analisou dentro do planejamento estratégico da sua empresa o que pode afetar o dimensionamento da frota, é hora de calcular o tamanho necessário da sua frota.

Para alocação direta é mais simples: considere o número de funcionários e adicione um percentual de veículos reservas. Estes veículos serão usados quando os veículos “titulares” estiverem em manutenção. Se tiver filiais onde a quantidade de veículos seja reduzida, considere a locação de veículos em vez de ter veículos reservas parados. Se você não consegue definir o percentual de veículos reserva, comece então alugando os veículos e, com base nestas locações, defina o percentual após um período de análise.

Trabalhando com pool de veículos o ideal é você definir uma quantidade inicial, e atender o excedente com locação avulsa de veículos, sempre ajustando a quantidade de veículos para reduzir a quantidade de locações avulsas. Não defina a quantidade pelo pico, o pico será atendido com locações avulsas, evite veículos parados.

O dimensionamento de frota é só o primeiro passo, já que é importante garantir uma boa gestão. Para não se complicar sobre o assunto, veja o nosso guia sobre como fazer uma gestão de frotas eficiente!

Despachante automotivo: contratar ou internalizar?

Hoje em dia, gerir uma frota se tornou uma tarefa que requer cada vez mais versatilidade e uma equipe formada por profissionais de confiança. É preciso manter a sustentabilidade na utilização dos recursos da empresa — como combustível, pneus, os veículos —, gerir toda documentação, finanças e, principalmente, multas. A fiscalização é complicada e é nesse trabalho burocrático que um despachante automotivo é essencial.

Esse profissional atua junto aos órgãos de transito, cuidando de toda a documentação dos automóveis e dos condutores. Eles atuam desde o processo de emplacamento até a baixa de um veículo, passando por vistorias, transferência de veículos, renovação de CNH´s, licenciamentos e controle de multas e pontuação.

Antes de partirmos para a questão principal — contratar ou internalizar? —, vamos apresentar as lacunas essenciais na hora de refletir e tomar sua decisão:

  • Qual a função de um despachante automotivo para sua empresa?
  • As vantagens de se contratar um despachante externo
  • As vantagens de se internalizar um despachante

Despachante automotivo: ele faz o trabalho chato

Um despachante é o encarregado de gerir a parte administrativa relativa às transferências, recursos de multas, regularização do documento do veículo, pagamento de taxas, requerimento de placas e o recebimento do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), entre outras muitas coisas. Fora ele, apenas parentes de primeiro grau podem fazer esses trabalhos para o proprietário.

Um bom despachante conhece bem as regras do Detran e pode representá-lo na instituição ou fazer isso de dentro de sua empresa, como veremos mais à frente.

Preze por um profissional de boas referências e credibilidade. Alguém experimentado na função. Antes de contratar, confira se a pessoa está registrada no Sindicato dos Despachantes de Trânsito do seu estado. A filiação pede um curso de formação e uma prova, além de bons antecedentes.

As vantagens de se contratar um despachante externo

Um despachante externo terá os mesmos poderes de um internalizado, portanto, confiança é primordial. Ele terá a posse de seus veículos e uma procuração em seu nome para realizar suas atividades: não torne essa escolha uma nova dor de cabeça.

O despachante externo trabalhará como um funcionário terceirizado. Esse distanciamento mantém a hierarquia de maneira cordial, ao mesmo tempo em que garante um detalhamento menor do funcionamento da sua empresa. Assim, o despachante dificilmente vai interferir além dos seus deveres — é uma visão de fora, além da empresa.

Conhecedor das regras e prazos do Detran, sabe que a pontualidade pode custar seu emprego e minimizará o fator erro nos trâmites.

Sem o contato pessoal evidente, não terá problemas em identificar problemas de ordem financeira, possivelmente reduzindo custos e desafogando o orçamento — ele não conhece seus funcionários, não existe camaradagem.

As vantagens de internalizar um despachante

Um despachante automotivo internalizado requer mais cuidado. O trato personalizado com esse funcionário pode potencializar seus resultados. A harmonia na relação com os companheiros de trabalho, porém, merece atenção.

Dentro da empresa e ciente da logística e o funcionamento de tudo, essa integração com o sistema lhe dará maior facilidade para analisar todos os processos e encontrar pontos de crescimento a partir dessa análise — diminuir gastos desnecessários, facilitar o fluxo dos serviços.

Identificando os problemas e cuidando da papelada, o despachante automotivo lhe oferece a liberdade de gerir e coordenar a estratégia da operação com muito mais tranquilidade.

E aí, conseguiu entender melhor a função de um despachante automotivo? Identificou a melhor escolha para a sua empresa? Então confira também o nosso post sobre como conseguir uma redução de custos com a frota de veículos!

Ocorreu um acidente de trânsito: o que fazer?

Por mais que você dirija bem, fique atento às sinalizações e respeite todas as leis de trânsito e os demais motoristas, acidentes podem acontecer. Batidas e sinistros podem ocorrer com qualquer um e quando menos se espera. Quando estes incidentes acontecem, primeiramente é necessário manter a calma, fazer tudo tranquilamente e seguir alguns procedimentos.

Para te deixar prevenido e sabendo superar um acidente de trânsito caso ele aconteça, separamos todas as providências que devem ser tomadas pelo condutor e os envolvidos.

Verifique os veículos e sinalize o local

A primeira providência a ser tomada logo após o acidente é ligar o pisca alerta, descer com calma do carro e inspecioná-lo rapidamente para ver a grandeza do estrago. Logo após dirija-se ao outro veículo e veja se os ocupantes estão bem e não se machucaram.

Caso os veículos envolvidos estejam funcionando, o melhor a ser feito é deixá-los na pista da direita ou no acostamento, caso exista. Se o dano for muito grande de forma que impeça os veículos de rodarem, deve-se sinalizar devidamente a via. Use o triângulo e posicione-o cerca de 10 metros antes da batida.

Em acidentes de trânsito em vias rápidas o triângulo deve ser colocado em uma distância
maior e pode-se também utilizar galhos para alertar os motoristas melhor.

Caso a sua empresa trabalhe com frota terceirizada ligue para a Locadora, informe o ocorrido e peça orientações.

Chame a polícia

Após sinalizar devidamente o local, o motorista precisa chamar a Polícia Militar (telefone 190) para que seja feito o Boletim de Ocorrência (BO) do acidente de trânsito. Em alguns casos, se ambos os veículos estiverem funcionando bem, os motoristas podem seguir para uma delegacia de polícia para o registro do BO.

O Boletim de Ocorrência é imprescindível em qualquer batida, mesmo que seja ela simples. Este documento é o comprovante legal do acidente, sendo requerido pelas seguradoras de veículos ou para o caso de processos judiciais. Em muitos estados brasileiros ele já pode ser feito pela internet.

Acidente sem vítimas, o que fazer?

Caso não seja o responsável pela batida, anote a placa e todos os detalhes do condutor para ajudá-lo no futuro. Sendo o responsável pelo acidente ou não, é aconselhado tirar fotos de ambos os carros e do local da batida. Isto pode ser uma comprovação para qualquer tipo de discórdia ou problemas.

Acidente com vítimas, o que fazer?

Caso existam vítimas o condutor deve imediatamente entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, pelo número 193 ou com o SAMU (192). Enquanto o socorro contatado não chegar, não se deve mexer nas pessoas feridas para evitar agravar lesões ou machucados. O indicado é conversar bastante com a pessoa e manter-se próximo, pois é uma forma de mantê-la acordada e dar um apoio.

Independentemente de ser o responsável pela batida ou não, é preciso seguir cada um destes procedimentos em caso de um acidente de trânsito.

Em hipótese nenhuma você deve deixar de fazer um Boletim de Ocorrência e, caso seja o responsável pela batida, jamais fuja do local. Tome todas as providências necessárias.

E então, você já precisou agir em um acidente de trânsito? Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Deixe o seu comentário e leia também os mitos e as verdades sobre o controle de combustível para saber como melhorar o consumo do seu carro!

Gerenciamento de Frota: como deixar de ser operacional e passar a ser estratégico para a sua empresa?

Devido à elevada concorrência do mercado e demanda por serviços rápidos e eficientes, a cada dia mais as empresas carecem de um gerenciamento de frota mais estratégico que monitore os veículos, atividades e toda a sua performance.

A gestão de frotas tem deixado de ser operacional, se tornando mais estratégica e informatizada, o que permite alcançar melhores resultados e possibilita um maior controle dos processos. Confira a seguir o que você gestor de frotas e a sua empresa podem fazer para que o gerenciamento de frota seja bem orientado, com objetivos determinados e focado nos resultados em curto, médio e longo prazo.

 Formação Acadêmica

O primeiro ponto é para um gerenciamento de frotas estratégico é o Gestor de Frotas. Atualmente não temos no Brasil uma formação acadêmica especializada para gestores de frotas, o que existe são módulos de gestão de frota nas graduações e pós-graduações de logística.

Desta forma a maioria dos gestores de frotas no Brasil atualmente são os melhores motoristas ou os melhores mecânicos que se destacam na sua empresa e em alguns poucos casos um comprador ou financeiro da empresa.

Conhecimentos e Habilidades do Gestor de Frota

Para um bom gerenciamento de frota os seguintes conhecimentos e habilidades são necessárias ao Gestor da Frota:

  • Conhecimento de Legislação de Transito
  • Conhecimento de Técnicas de Direção e Segurança no Transito
  • Noções de Mecânica
  • Gestão de Pessoas
  • Noções de Logistica
  • Técnicas de Negociação
  • Gestão de Custos e Financeira

Como é possível perceber, de uma forma geral, além de não existir graduações e pós-graduações especializadas no gerenciamento da frota, também não há função interna nas empresas que prepare de forma completa um gestor de frota.

Este cenário, aliado a falta de investimento das nossas empresas em treinamento para estes profissionais, o que acontece é que o “Gestor de Frotas” passa a ser um profissional que entende muito bem a parte técnica mas não faz a sua função de gestor corretamente, pois peca na parte de análise e tomada de decisões. 

O que é ser Gestor de Frota?

A concepção da palavra gestor é “aquele que gerencia bens ou negócios de outros”. Veja que a principal palavra desta definição é “gerencia”. Logo, um bom gestor não pode exercer simultaneamente o papel de motorista e mecânico, ele deve sim, ter conhecimento da melhor forma de executar estas funções para um bom gerenciamento.

Gerenciar é organizar, planejar e executar atividades que facilitem o processo de trabalho da sua área. A gerência deve ser feita sobre coisas, pessoas ou ambos. O gerente organiza seu ambiente de trabalho, toma decisões, direciona o trabalho de funcionários ou membros de uma equipe. Quando o Gestor de Frota não se atenta a este conceito, ele acaba se tornando um gestor operacional.

 Como fazer um Gerenciamento de Frota Estratégico?

Toda e qualquer empresa necessita lucrar para manter sua operação. Para atingir melhores resultados, é necessário controlar e reduzir os custos de forma totalmente gerencial. É fundamental ter uma visão global de todos os veículos e serviços prestados, sempre acompanhando em que áreas é possível melhorar.

Tenha em mente que controlar os custos da frota é uma forma de obter melhores resultados e potencializar os lucros da empresa. Para aprofundar melhor no assunto, aprenda como fazer gestão de custos da transportadora.

Uma boa forma de evoluir para um Gestor de Frotas estratégico é ter sobre controle o custo total da sua frota por km rodado e por mês, incluindo todos os custos abaixo, com estas informações e um bom processo de análise você pode tomar decisões muito mais estratégicas para a sua empresa no gerenciamento de frota:

  • Depreciação/leasing/financiamento
  • Combustível
  • Manutenções Preventivas e Corretivas
  • Pedágio
  • Multas
  • Impostos (IPVA, DPVAT, Taxa de Licenciamento)
  • Telemetria/Rastreamento

O monitoramento da frota também torna possível o levantamento de dados para a formulação de indicadores e realização de análises. Com isso, obtém-se um gerenciamento com maior visão do negócio, possibilitando a tomada de decisões mais estratégicas e menos operacionais.

Utilizar um software de gestão

Utilizar um software de gestão de frotas é provavelmente a melhor forma de alterar o gerenciamento, tornando-o mais estratégico e menos operacional. Esses sistemas permitem a administração de qualquer tipo ou tamanho de frota, proporcionando ótimos resultados em todos os casos.

Softwares fornecem o controle dos custos, a média de consumo dos veículos, os gastos e intervalos de manutenção, consumo de combustível e o monitoramento de pneus e documentos. Esses programas garantem uma visão de todo o processo e dos gastos, permitindo a detecção de gargalos e mantendo o total controle nas mãos dos gerentes. E tudo isto através de indicadores prontos, o que facilita e muito a gestão de frotas.

Caso opte por utilizar um sistema para gerenciamento, veja o que é preciso para se preparar para implantar um software de gestão de frota.

Controle de combustível: mitos e verdade

Muitas técnicas para economizar combustível são difundidas desde a popularização do uso do automóvel, ainda no século passado. São práticas de direção que os motoristas devem seguir, estratégias na escolha nos postos de combustível e até táticas de uso de acessórios são recomendadas pelos amantes de carros para conseguir um melhor controle de combustível.

Algumas dessas técnicas não têm nada de verdadeiro; outras, até já fizeram sentido um dia, mas continuam popularmente aceitas há várias décadas, mesmo que os carros tenham mudado muito no decorrer dos anos.

Você sabe dizer o que é mito e o que é verdade quando se fala em controle de combustível? Acompanhe nosso post e saiba exatamente como economizar em sua frota!

Aditivos fazem o consumo de combustível ser menor?

Mito! Não se deixe influenciar por promessas de que as gasolinas aditivadas interferem no desempenho dos motores.

Os aditivos complementares que podem ser acrescentados ao tanque também não aumentam a potência e nem reduzem o consumo de combustível. As gasolinas aditivadas têm apenas uma vantagem: atuam na limpeza de resíduos da câmara de combustão do motor.

Manutenção em dia facilita o controle de combustível?

Verdade! A manutenção periódica verifica todas as peças e partes do carro e do motor e garante o funcionamento adequado de cada uma, o que contribui de diversas formas para o melhor controle de combustível. Confira os fatores que fazem diferença no consumo.

Temperatura e funcionamento do motor

Um fator importante é o estado do motor. Se ele estiver superaquecendo, com problemas nas válvulas ou pistões, será sobrecarregado, e obviamente o consumo irá subir.

O tipo e a qualidade do óleo lubrificante

Além disso, usando um óleo mais viscoso do que o indicado, as peças lubrificadas e a bomba de óleo precisarão de mais força para trabalhar.

A rotação do motor

Observe também se a rotação do motor está dentro do limite, pois se ela estiver acima do normal será necessário mais combustível para seu funcionamento.

A troca de óleo

Troque o óleo do motor regularmente, conforme o manual, pois óleo vencido faz aumentar o atrito interno das peças do motor e consequentemente também o consumo.

A calibragem, o alinhamento e balanceamento dos pneus

Atualize o alinhamento e balanceamento das rodas a cada 10 mil quilômetros. Calibre os pneus toda semana com a pressão a frio recomendada e evite gastar cerca de 20% a mais de combustível, que é o quanto um conjunto de rodas e pneus mal cuidado pode dificultar a vida do motor. Se estiverem muito gastos ou com a calibragem errada, isso aumenta a força de arrasto necessária, consequentemente aumentado o consumo.

A troca dos filtros

Trocar os filtros de óleo, ar e combustível também é essencial. Respeite os prazos estipulados pelas montadoras e permita que o motor funcione sempre bem próximo do ideal, sem impurezas que interferem na mistura de ar e combustível e na lubrificação de suas partes, e assim ele sempre rodará de maneira eficiente.

Peça seu mecânico para fazer ajustes sempre que necessário.

Ar condicionado ligado faz diferença no tanque?

Verdade! Sabemos que o ar condicionado tem seu percentual no consumo, portanto é necessário deixá-lo sempre em dia em relação ao gás e ao filtro, pois isso também afeta o gasto.

Rodar com o ar ligado aumenta o consumo, pois o compressor do sistema é acionado por uma correia conectada diretamente à polia do motor. Isso significa que cada giro do motor é aproveitado para fazer rodar, além das rodas, acessórios como o compressor do ar condicionado.

Isso é especialmente importante quando se circula dentro da cidade. Em contrapartida, andar numa estrada com os vidros abertos pode sair mais caro do que se o ar estivesse ligado. A perda na aerodinâmica com a entrada de vento pelas janelas do veículo compromete o rendimento graças a um aumento significativo da resistência do ar.

Abrir os vidros em altas velocidades cria o chamado efeito paraquedas, em que o próprio carro funciona como uma bolsa de ar e assim exige muita força do motor pedindo, portanto, mais combustível para superar essa barreira adicional.

Desengrenar o veículo nas descidas economiza combustível?

Mito! Deixar o veículo “na banguela” já foi sinônimo de economia de combustível quando ainda se usavam carburadores.

Hoje, com a injeção eletrônica, se o câmbio está em ponto morto, a central comanda a injeção da quantidade de combustível que o motor precisa para funcionar em marcha lenta. Mas se estiver engrenado em qualquer marcha e em movimento, a mesma central corta totalmente o envio de combustível caso não haja nenhum comando vindo do pedal do acelerador.

Além disso, descer engrenado ainda é a opção da segurança, pois em situações de emergência o carro está sob o controle do condutor para reduzir a velocidade ou até parar.

Em caso de colisão traseira isso também evitará um deslocamento imprevisível para frente e, por fim, impede o desgaste prematuro e até perda total de função dos freios, o que ocorre quando são acionados por muito tempo e superaquecem — durante a descida de uma serra, por exemplo.

Hábitos de abastecimento interferem?

Verdade! Os hábitos de abastecimento influenciam muito no controle de combustível, tanto a forma como local e a periodicidade. Veja abaixo os pontos principais disso.

O volume de combustível no tanque

Não é recomendado abastecer o tanque do veículo até a ”boca”, pois isso pode afetar o cânister, um filtro que recebe somente os vapores do combustível.

A qualidade da gasolina

Podemos abastecer qualquer veículo, mesmo carros motores 1.0, com gasolina de alta octanagem, pois ela possui uma compressão mais alta, que é benéfica a motores de qualquer tamanho.

A posição da bomba de combustível

Muitas pessoas dizem que a bomba de combustível tem que ficar imersa para melhor funcionamento, mas isso é um mito. Montada dentro ou fora do tanque, a lubrificação e refrigeração são feitas pelo próprio combustível.

Combustível em veículos flex

Em motores total flex, não se preocupe com a proporção das misturas, pois eles são projetados para trabalhar com etanol e/ou gasolina, sozinhos ou misturados, em qualquer proporção. A variação de um para o outro não influencia o consumo.

A confiança no fornecedor

Procure sempre abastecer em postos de confiança, pois infelizmente ainda existem locais que vendem misturas adulteradas ou irregulares.

Hábitos e rotinas do condutor podem aumentar o gasto de combustível?

Verdade! A maneira de guiar o veículo e o trajeto feito regularmente também afetam o controle de combustível.

O uso das marchas

Se você dirige basicamente em cidade urbana, de casa para o trabalho e vice versa, trabalhará mais com marchas mais fortes, o que consome mais combustível. Carros 1.0 geralmente rendem melhor esticando mais as marchas.

O peso das cargas no veículo

A carga que você leva no carro também tem influência no consumo, pois quanto mais pesado o veículo, mais o motor trabalha, gastando mais combustível. Veja se a carga que você leva diariamente é realmente necessária, pois às vezes deixamos um peso extra dentro do veículo, sendo que o utilizamos pouco ou às vezes nada.

A escolha do melhor itinerário

Avalie também seu itinerário. Longas subidas aumentam o consumo, e às vezes temos caminhos disponíveis alternativos, poupando nossos gastos.

Mostramos aqui o que, de fato, contribui ou não para que você tenha um melhor controle de combustível do seu veículo. Fatores como estado do veículo, maneira de abastecer e hábitos do condutor são fundamentais, basta ficar atento a eles.

É muito importante que você tenha em mente as razões para que cada prática de controle de combustível seja aplicada. A maioria dos mitos continua existindo depois de muito tempo, mas com alguma pesquisa e conhecimento prévio você consegue saber o que é verdade e o que faz ou não sentido.

Entender quais são as ações que surtem algum efeito no desempenho dos veículos é fundamental para o seu controle de combustível e de todos os gastos da frota. Para ter ainda mais controle dos gastos com combustível, não se esqueça de baixar nossa planilha de controle, assim você não terá sustos e saberá se está gastando mais  do que o necessário.

Conheça os cuidados para se comprar peças de carros e caminhões

Todo proprietário de automóvel deseja manter seu veículo funcionando perfeitamente, pois sabe que isso gera economia e tranquilidade na hora do uso. Entretanto, buscando uma redução de custos, muitas vezes optamos por comprar peças de carro e caminhões por conta própria.

Ao compararmos peças originais e paralelas ou novas e usadas, verificamos que nem sempre a economia compensa. Portanto, é preciso ter alguns cuidados importantes na hora da manutenção. No post de hoje, mostramos o que você deve considerar para comprar peças de carros e caminhões de forma simples e segura. Continue a leitura!
A importância da confiança no serviço

Tanto para o uso pessoal quanto profissional, todo veículo necessita de manutenção — e, seja para um simples ajuste ou até para um conserto, sempre buscamos o melhor serviço pelo menor custo. Conhecer um profissional de confiança é fundamental para isso, pois um bom mecânico garante o funcionamento do seu veículo e sua segurança ao dirigir.

Quando for necessário fazer a substituição de peças, a confiança no profissional nos deixará ainda mais confortáveis para deixar a compra com ele. Uma alternativa é que você mesmo assuma essa tarefa, buscando conter ainda mais os gastos. Existem diferentes tipos de peças de carros e caminhões, o que também gera diferenças de qualidade e custo. Para equilibrar economia e segurança, é preciso entender as diferenças entre elas. É o que iremos abordar a seguir!

Peças originais: garantia do fabricante

Pequenas falhas em peças essenciais podem causar prejuízos enormes, e não apenas financeiros. As peças originais são aquelas produzidas pelo fabricante do veículo ou por empresas contratadas por ele, seguindo um rígido controle de qualidade e se adequando às exigências mecânicas de seus automóveis.

Por isso, costumam ser mais caras, mas oferecem garantia de maior vida útil e de qualidade de ajuste e funcionamento. Multiplicando isso pelo número de veículos de uma pequena empresa, os números se tornam ainda mais significativos.

Peças de segunda linha: atenção e cuidado

Para todo produto original, existe uma alternativa por um preço mais baixo. Geralmente conhecidas como paralelas, essas peças vêm de fabricantes não envolvidos na produção do veículo, e o preço mais baixo costuma ser devido à qualidade mais baixa do material utilizado na fabricação e à falta de garantia por parte do revendedor.

Em alguns casos, pode até valer a pena — mas é necessário muito cuidado na escolha de peças de segunda linha. No caso das recondicionadas, ou seja, aquelas que já foram danificadas e corrigidas para revenda, a origem do material pode ser difícil de identificar. Além de não ter a qualidade garantida, elas podem não se adequar à Lei do Desmanche, que mostra quais são os procedimentos necessários para utilizar peças de segunda linha.

Ao lidar com sistemas de segurança de um carro ou caminhão — amortecedores e freios, por exemplo —, não coloque em risco a eficiência do conjunto utilizando peças de qualidade inferior. Ao terceirizar um veículo para um funcionário, é importante garantir que você tenha controle sobre as condições mecânicas e não contar apenas com os cuidados do próprio motorista.

Qualidade e economia em peças de carro

A melhor maneira de saber o momento certo da troca de peças é acompanhar as condições mecânicas dos veículos constantemente. É importante que você faça a gestão dos pneus e de outros itens de fácil controle. Procure se manter informado com o mecânico sobre as condições do sistema como um todo e possíveis manutenções preventivas. A troca já prevista de peças possibilita programar os gastos de forma a manter a qualidade no uso de peças originais de acordo com o que você poderá pagar.

Você pode gerenciar o andamento e o custo das revisões e manutenções preventivas de uma frota de caminhões e, assim, a visão geral que você terá das análises feitas pelo mecânico garantirá uma diminuição significativa nos gastos com imprevistos. Ainda assim, é possível economizar em casos de manutenção corretiva: cuidados periódicos ajudam a manter a eficiência das peças de carro e caminhões, com o controle de saber quando e quanto você vai gastar.

Gostou de saber como comprar peças de carros e caminhões? Então, aproveite para conferir também nosso post sobre como reduzir custos com o consumo de combustível!

Você sabe o que é o PBE Veicular?

A escolha por um modelo de automóvel que seja eficiente, econômico e cujo preço compense para o nosso orçamento é uma tarefa que já foi difícil. Digo que já foi, pois, desde 2008, existe a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), que é responsável por apresentar uma série de informações sobre a autonomia e a eficiência do veículo para que possamos compará-lo a outros modelos.

Se você ainda não sabe ler aquela etiqueta de eficiência energética, continue lendo esse post e saiba mais sobre o PBE Veicular e como ele pode reduzir os custos da sua frota.

O que é o PBE Veicular?

O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, ou PBE Veicular, é um programa cujo objetivo é deixar visível, em uma etiqueta padrão, o nível de eficiência energética dos veículos. Esse programa foi criado em 2008, visando a prestação de informações úteis que possam ajudar os consumidores na hora de comprar veículos. Outro objetivo do programa é estimular a fabricação e a importação de automóveis cada vez mais eficientes e econômicos.

Graças ao PBE Veicular, o Brasil entrou na lista dos países que desenvolvem programas de eficiência energética e que usam de forma racional os combustíveis em veículos. As fabricantes de automóveis podem participar do programa de forma voluntária e renovar a cada ano essa participação.

Como funciona a etiqueta do PBE Veicular?

A principal ferramenta de informação que os consumidores têm é a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia. Lâmpadas, televisores, fogões, refrigeradores e outros aparelhos já contam com essa estratégia. A classificação dos automóveis funciona em uma escala que vai de A até E, ou seja, do mais eficiente ao menos eficiente.

As informações que fazem parte dessa etiqueta são:

  • Dados do veículo;
  • Classificação da eficiência energética por categoria;
  • Dados de autonomia do veículo, com os tipos compatíveis de combustíveis e o quanto roda na cidade e na estrada;
  • Ano da classificação;
  • Classificação definida;
  • Informações sobre a emissão do gás carbônico por quilômetro rodado.

Se você ainda não sabe ler a etiqueta de eficiência energética dos automóveis, clique aqui e saiba tudo sobre a PBE Veicular.

Como o PBE Veicular reduziria os custos de uma frota?

Imagine um carro da categoria subcompacto, um dos segmentos mais vendidos do país, que faz uma média de 20km com um litro de gasolina e recebeu a etiqueta A de eficiência. Outro veículo da mesma categoria, mais barato, faz 10km por litro. Se você comprasse os dois veículos e rodasse 1000 km por mês com cada um, gastando R$3,00 com o litro da gasolina, teria o seguinte resultado:

  1. Veículo que faz 20km/litro = R$150 para rodar 1000km, consumindo 50 litros;
  2. Veículo que faz 10km/litro = R$300 para rodar 1000km, consumindo 100 litros.

Isso significa que em um único ano, escolher o primeiro veículo seria o equivalente a economizar R$1800,00. Expor essa informação, através da etiqueta do PBE Veicular, força a indústria a atender a expectativa por veículos mais eficientes e econômicos, o que é bom tanto para o seu bolso quanto para o país e o meio ambiente.

Já que falamos de economia, que tal aprender quais são os processos fundamentais para reduzir o consumo de combustível? Clique aqui e saiba mais.