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RFP: entenda para que serve e como a requisição de proposta funciona

Se você deseja contratar novos prestadores de serviço para a sua frota, contratar um fornecedor mais competitivo ou até mesmo adicionar serviços específicos, emitir uma solicitação de proposta (RFP) é o melhor caminho.

Mas você sabe como essa ferramenta para gestão de fornecedores funciona?

Apesar de a RPF ser um documento que facilita a tomada de decisão, agilizando processos de licitação mais burocráticos, preencher e avaliar uma RFP pode ser uma missão desafiadora, uma vez que não existe maneira única de criar uma.

Por isso, vamos contar tudo sobre a emissão da RPF neste artigo: o que é, como emitir e responder a uma solicitação de proposta. Continue lendo para saber mais!

 

índice:

1 – O que é RFP?
2 – Qual a importância de uma RFP?
3 – Como fazer uma RFP?
4 – Como responder a uma RFP?
5 – Vantagens de fazer uma RFP para a sua gestão de frotas?
6 – Qual a diferença entre RFP, RFI e RFQ?

O que é RFP?

Uma solicitação de proposta (RFP) é um documento que uma organização publica para obter uma resposta – uma oferta formal – de fornecedores de serviços. 

Dessa forma, a RFP define o que o cliente está procurando e descreve cada critério de avaliação no qual a proposta de um fornecedor será avaliada.

Através dela, o gestor de frotas pode analisar com mais facilidade diferentes propostas e definir qual a melhor para a sua organização.

SAIBA MAIS: Black Friday e logística, como preparar a  sua frota?

Uma RFP geralmente inclui informações sobre a empresa, seu core business, além de um conjunto de especificações que descrevem a solução desejada e critérios de avaliação que revelam como as propostas serão classificadas.

Além disso, a RFP normalmente contém uma seção para especificação do escopo do trabalho ou serviço que será fornecido. 

Essa seção discute as tarefas a serem executadas pelo licitante e também um cronograma para fornecer os resultados.

Qual a importância de uma RFP?

Uma solicitação de proposta é essencial para a gestão de fornecedores da frota, pois garante que a precificação e escopo dos serviços sejam feitos da maneira correta.

Assim, a sua empresa ou prospectos podem contratar o serviço que realmente precisa com o melhor custo-benefício.

Gestores de frota podem enviar RFPs por várias razões, como podemos observar a seguir:

  • Faz parte de uma política corporativa padrão onde todos os contratos são relicitados após o vencimento;
  • O gerente de frota está simplesmente interessado em ver o que os concorrentes de um fornecedor estão dispostos a oferecer pelo negócio;
  • Existem problemas sérios com um fornecedor atual que se tornou intratável, obrigando o gerente de frota a procurar um substituto.

 

Como fazer uma RFP?

Embora não haja uma maneira universal de redigir uma RFP de serviços de frota, há pontos críticos que devem ser incluídos para torná-la o mais eficaz possível.

Assim, certifique-se de não negligenciar essas informações essenciais. 

Afinal, você deseja que os fornecedores em potencial possam ter uma ideia de como seria trabalhar com sua empresa, tanto durante o processo de RFP quanto se eles conquistassem seus negócios.

Primeiramente, o processo de preenchimento deste documento envolve reunir a equipe que vai lidar com o serviço contratado.

Em seguida, é necessário definir um escopo simples de trabalho.

O escopo do trabalho é simplesmente um breve esboço do que é necessário, por que e quais serão as responsabilidades da empresa e do fornecedor sob o contrato. 

SAIBA MAIS: Sistema de gestão de frotas terceirizada, como ele pode te auxiliar?

Lembrando que as outras partes envolvidas geralmente não terão conhecimento ou compreensão do gerenciamento de frota, aqui estão alguns itens importantes a serem incluídos:

  • Uma declaração de objetivo, na qual o gerente de frota descreve o objetivo geral da RFP (por exemplo, revisão programada regularmente de contratos chegando ao termo, problemas de serviço com fornecedores existentes, negociação de preços, etc.).
  • Uma descrição do(s) programa(s) para os quais os fornecedores respondentes estão licitando (por exemplo, contrato principal de locação, manutenção ou gerenciamento de acidentes).
  • Explicação do preço: As taxas são por veículo, por mês? 
  • Uma lista de responsabilidades do fornecedor e do cliente da frota, como a disponibilidade de relatórios, cobertura, fornecimento de listas de inventário pela frota ao fornecedor, etc.
  • Um cronograma estimado para todo o processo, desde a emissão da licitação até a negociação do contrato até a implementação.

Como responder a uma RFP?

A resposta de uma RFP deve seguir o mesmo rigor da emissão da documentação. Para uma resposta de RFP realmente bem-sucedida, você precisa se destacar e mostrar ao cliente que você é a escolha certa para ele.

SAIBA MAIS: Frota própria ou terceirizada, qual escolher?

Portanto, antes de responder a uma Solicitação de Proposta, preste atenção nos detalhes a seguir:

  • Leia atentamente a RFP e reserve um tempo para entender o que o cliente está pedindo;
  • Revise os requisitos com as partes interessadas para garantir que você possa atendê-los;
  • Esboce perguntas que precisam ser respondidas pela empresa em geral;
  • Reúna todas as respostas e insights;
  • Crie o primeiro rascunho;
  • Distribuir entre a equipe;
  • Edite de acordo, garantindo que uma linguagem clara seja usada;
  • Apresente e envie sua proposta final;

Vantagens de fazer uma RFP para sua gestão de frotas

Embora possam ser difíceis de fazer, as RFPs são ferramentas valiosas que podem ajudar a sua equipe de compras a tomar melhores decisões de fornecimento.

  • Entender que nem sempre o fornecedor mais barato vai oferecer o serviço que a sua empresa precisa;
  • Possibilidade de comparar propostas de fornecedores diversos;
  • Entender quem é a empresa mais qualificada para prover o serviço que a sua frota precisa;
  • Ter uma ideia sobre a idoneidade e eficácia do serviço do fornecedor pelo modo que preenchem a RFP;
  • Assinar um contrato com mais segurança e livre de possíveis surpresas.

Qual a diferença entre RFP, RFI e RFQ?

Existem alguns documentos semelhantes à RFP e que podem gerar alguma confusão na hora do preenchimento. 

SAIBA MAIS: Como medir a satisfação do cliente?

Assim, para não confundir a RFP com o RFI e RFQ, vamos entender a finalidade de cada um deles:

RFI

Quando uma organização compradora divulga uma Solicitação de Informações (RFI), ela está buscando informações gerais sobre as capacidades e serviços/bens dos fornecedores em potencial. A próxima fase no processo de aquisição envolve uma solicitação de cotação (RFQ) ou uma solicitação de proposta (RFP).

RFQ

Uma RFQ (solicitação de cotação) é a documentação que detalha as opções de preços para um serviço ou produto específico. Assim, a RFQ é usada durante o processo de aquisição de um bem ou serviço. Dessa forma, as empresas podem usá-la quando sabem exatamente o que querem e não precisam de detalhes sobre o produto ou serviço.

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4 formas de fazer a distribuição de cargas no caminhão

Fazer a distribuição de cargas é um fator importante para uma viagem segura e que exige uma série de cuidados

Mesmo quando um caminhão não está sobrecarregado, cargas desequilibradas são um perigo e podem causar sérios acidentes.

Cargas mal distribuídas também podem dificultar o controle do veículo, sobrecarregando os componentes de suspensão e contribuindo até para o capotamento de caminhões.

Por isso, vamos entender neste artigo como fazer a organização das cargas no veículo, além dos riscos de uma carga mal distribuída.

Boa leitura!

 

Índice:

1 – O que é distribuição de cargas?
2 – Como calcular a distribuição de cargas?
3 – Como distribuir a carga no caminhão?
4 – Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

O que é a distribuição de cargas?

A distribuição de cargas é o modo como as mercadorias são acomodadas no caminhão, de forma que não ultrapasse o Peso Total Bruto (PTB) e considerando também o balanceamento.

O objetivo é conduzir o processo conforme o Art. 100 do CTB e sempre de forma inteligente para ganhar espaço, evitar o sobrepeso nos eixos, proteger os componentes dos veículos e prevenir acidentes.

Além disso, na logística, a distribuição de cargas pode ser feita de diversas formas e quando feita corretamente, gera impacto na produtividade, agilidade e redução de custos da sua operação.

Por outro lado, uma carga mal distribuída, especialmente com mais mercadorias na traseira do reboque ou caminhão, resultará em uma redução na direção e pode causar “rabo de peixe” e perda de controle, resultando em um possível capotamento ou efeito “L”.

Como calcular a distribuição de cargas?

Colocar uma carga pesada em uma carreta pode exigir um pouco de matemática e imaginação para acertar o peso do eixo. 

Mas seguir viagem com muito peso em uma extremidade ou outra pode afetar a estabilidade do veículo e o desempenho de frenagem.

Por isso, existem alguns caminhos para calcular a distribuição de cargas conforme o tipo de carreta/caminhão e tipo de carga.

A seguir, você pode conferir as fórmulas mais básicas para calcular a distribuição de cargas nos caminhões da sua frota: 

PESO NA SUSPENSÃO

Peso da Máquina x Distância do Centro da Máquina ao Pino Rei / Distância do Centro da Suspensão ao Pino Rei.

PESO BRUTO NA SUSPENSÃO

Peso na Suspensão + Peso da Carreta na Suspensão (tara na suspensão)

CARGA NO PINO-REI

Peso no Pino-rei = Peso total da máquina – Peso na suspensão.

PESO BRUTO NO PINO-REI

Carga no Pino Rei + Peso Próprio da Carreta no Pino-Rei

Como distribuir a carga no caminhão?

1. Distribuição por peso

A distribuição por peso deve seguir a capacidade de carga de cada modelo de caminhão. Você só deve verificar se o veículo é adequado para transportar o tipo de mercadoria.

Além disso, também é importante não sobrecarregar nenhum eixo, distribuindo a carga na carroceria de forma equilibrada, garantindo o centro de gravidade.

2. Distribuição pelo tipo de material

Você deve estar atento a alguns tipos de carga especiais que requerem atenção maior na hora da distribuição:

  • Produtos frágeis: você não deve misturar com outros tipos de carga nem no mesmo pallet. Esse tipo de carga também deve ter proteção extra, com feltro ou mantas emborrachadas.
  • Tamanhos diferentes: verifique se há espaços vazios entre produtos de tamanhos diferentes e proteja-os com plástico-bolha ou papelão, evitando assim que haja atrito e deslocamento da carga durante a viagem.
  • Pesos Diferentes: você precisa dividir conforme o peso e não empilhar sob nenhuma hipótese mercadorias mais pesadas sobre as mais leves. Além disso, leia as instruções das embalagens e siga as demais recomendações de alocação.
  • Produtos líquidos: espaços vazios no tanque podem permitir o movimento do líquido durante a viagem, causando instabilidade. Por isso, certifique-se de que o tanque está devidamente preenchido.

3. Distribuição de cargas conforme a rota

Neste ponto a responsabilidade do gestor de frotas pesadas aumenta. É que o planejamento de rota, conforme o tipo de carga transportada, é função da sua gestão.

Dessa forma, ao distribuir a carga, considere também o trajeto. 

Há muitas curvas? Qual o estado da estrada? Tudo isso pode influenciar na integridade da mercadoria.

4. Distribuição de carga indivisível

Quando se tratar de distribuição de carga indivisível, lembre-se da máxima: cargas indivisíveis devem ser transportadas na horizontal (deitadas). 

Ou seja, o centro de apoio deve ser voltado para o piso com a parte mais pesada voltada para baixo.

SAIBA MAIS: O que é o ISO 9001 no transporte de cargas?

Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

No geral, uma carga mal distribuída é aquela que:

  • Não está bloqueada, o que significa que o movimento para frente é uma possibilidade.
  • Está distribuída de forma desigual, como ser agrupada e desenfreada em apenas um canto do caminhão.
  • As caixas não são fixadas em uma posição fechada para não derramarem durante o transporte de carga.
  • Itens maiores e mais pesados ​​são empilhados em cima dos mais leves.
  • A carga não é mantida no lugar por cintas de carga ou suportes de metal para evitar que ocorram deslocamentos.

Uma carga desequilibrada, de qualquer tipo, pode causar movimento extra em estradas esburacadas, tornando o caminhão mais difícil de controlar e sobrecarregando as peças do caminhão. 

Portanto, a carga deve ser distribuída uniformemente ao longo do comprimento e da largura do corpo. 

Não fazer isso pode resultar em um veículo instável que pode ser perigoso para dirigir e ter sobrecargas nos eixos e pneus

Confira abaixo os principais riscos relacionados à má distribuição da carga:

  • A plataforma pode se deslocar, resultando em um acidente de capotamento, esmagando os motoristas próximos.
  • Uma força repentina do impacto pode fazer com que a porta traseira fique entreaberta, fazendo com que as mercadorias no interior fiquem espalhadas.
  • Um caminhoneiro ou trabalhador do armazém que abre o trailer pode ser atingido por itens dentro do trailer, resultando em ferimentos.
  • Os itens podem cair ou voar de uma carreta total ou parcialmente aberta, criando um risco para outros motoristas, ou podem colidir com um veículo próximo.

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Entenda como funciona a compensação e créditos de carbono para frotas

Empresas de frota são uma das maiores contribuintes para as emissões de gases de efeito estufa. Dito isso, os créditos de carbono funcionam como uma moeda de troca entre instituições que precisam adotar medidas para reduzir a emissão desse gás no meio ambiente.

Assim, entender como os créditos de carbono funcionam é mais uma missão do gestor de frota. Isso porque, além dos benefícios proporcionados para o meio ambiente, ao dispor de iniciativas para a redução da emissão de poluentes, a sua empresa está também economizando dinheiro.

Por isso, neste artigo, vamos explicar por que compreender as emissões de carbono da sua frota é importante e como reduzir efetivamente as suas emissões, vamos lá? 

Primeiro, o que é compensação de carbono?

A compensação de carbono se refere às ações executadas para reduzir a emissão de carbono para o meio ambiente.

O termo surgiu a partir do mercado do carbono, no qual empresas podem “comprar” créditos de outras organizações para compensar as suas emissões residuais.

Assim, quando uma empresa de transporte opta, por exemplo, por uma frota de carros elétricos, calculamos quantas toneladas de carbono serão “compensadas”.

Essas toneladas são metrificadas e podem ser vendidas no mercado de carbono, como vamos entender adiante.

O que são créditos de carbono?

Crédito de carbono é uma métrica que representa uma tonelada de CO² que deixou de ser emitida para o meio ambiente.

Essa medida foi adotada por praticamente todos os países com a resolução da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1992.

Portanto, os créditos de carbono funcionam como um “mercado de créditos”, contribuindo assim para a redução do aquecimento global e seus efeitos.

Os preços de compensação de carbono variam muito. 

Construir um parque eólico, por exemplo, tem um custo diferente e um nível diferente de redução de carbono para a restauração de florestas. 

Conforme a CredCarbo, os preços de compensação de carbono no Brasil podem variar entre R$12,00 reais até 365,00 reais por tonelada, a depender do projeto.

Como funciona o mercado de créditos de carbono?

O “mercado do carbono” teve início após a convenção da ONU sendo definido pela consultoria Sustainable Carbon.

Neste sistema, empresas que não possuem soluções para a redução da emissão de CO2 podem comprar créditos de forma compensatória, apoiando iniciativas sócio-ambientais.

Dessa forma, elas acabam ajudando indiretamente projetos de redução, contribuindo com o desenvolvimento mais sustentável.

Logo, gestores de frota possuem um papel fundamental neste processo, pois existem diversas formas de reduzir a emissão desse gás poluente quando a política de gerenciamento de frota possui um viés ambiental.

GESTÃO DE FROTAS PARA LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS: ENTENDA OS DESAFIOS DO SETOR!

Como as empresas de frota podem reduzir a emissão de carbono?

Antes de tomar medidas para reduzir as emissões de carbono, é necessário metrificá-las. 

Mas, como isso é possível?

Através da tecnologia: com o auxílio de um software de gestão, como o SOFIT, você pode acessar dados de emissão de CO2 de todos os veículos da sua frota.

SAIBA MAIS: Como a Proconve vai impactar o transporte de cargas?

Ainda assim, tenha essas informações sobre emissões em mente:

  • Veículos comuns emitem de zero a 400 gCO2/km. 
  • SUVs e frotas pesadas, como caminhões, naturalmente emitem mais carbono, mas é preciso avaliar fatores como a marca e o tipo de combustível.

Feito isso, vamos conferir o que gestores de frota podem fazer para reduzir a emissão de carbono:

  • Capturar e medir os dados de emissão de forma precisa;
  • Implementar políticas de frota que incentivem a escolha de veículos menos poluentes, além de treinamentos e capacitações para os motoristas;
  • Rever os critérios para a aquisição de novos veículos, considerando as marcas menos poluentes;
  • Estudar sobre o desempenho de combustíveis alternativos, como o etanol e biodiesel;
  • Realizar a gestão de combustível e consumo individualmente, por motoristas e veículos;
  • Investir em treinamento, tecnologia e engajamento para promover uma frota menos prejudicial ao meio ambiente.

A seguir, confira outras abordagens práticas recomendadas para reduzir a emissão se CO² e conseguir créditos de carbono para a sua frota:

Conscientize os seus motoristas

Acelerar com força, velocidade excessiva e motor em marcha lenta queimam combustível desnecessário.

Assim, o motorista é de longe o fator mais importante na redução das emissões de carbono de um veículo. 

Para avaliar se as ações de conscientização estão fazendo o efeito desejado, você pode contar com sistemas telemáticos.

Os sistemas telemáticos podem registrar o comportamento do motorista ao volante para sugerir melhorias e abordá-los com as técnicas mais eficientes.

Foque no planejamento de rotas

Os veículos são muito mais eficientes em termos de combustível, portanto, produzem menos CO₂, em tráfego de fluxo livre e viagens curtas.

Assim, traçar a rota mais curta possível geralmente é um bom ponto de partida para reduzir a emissão de CO₂ da sua frota.

Da mesma forma, evitar rotas e horários do dia em que as estradas estarão provavelmente congestionadas também é importante.

Adote medidas alternativas

Às vezes, repensar a estrutura do seu negócio pode ser algo benéfico para a sua empresa e ajudar a reduzir emissões de CO² no meio ambiente ao mesmo tempo.

Portanto, é importante pensar estrategicamente e considerar modelos alternativos, como o casharing, por exemplo.

SAIBA MAIS: O que é ARLA 32?

Da mesma forma, algumas distâncias podem ser percorridas por veículos elétricos e até mesmo bicicletas ou motocicletas.

A Sofit te ajuda a controlar as emissões de carbono

Sabemos que o processo para uma frota mais sustentável é um desafio no Brasil.

Fatores como a falta de planejamento urbano e aumentos constantes nas taxas de emissão de CO2, colocam os gestores de frota no centro de uma importante mudança de paradigmas.

Com a tecnologia da Sofit, você pode dar os primeiros passos para obter um maior controle sobre planejamento de rotas e controle de combustível, por exemplo. 

Através do nosso sistema, você consegue monitorar veículos e motoristas e acessa as informações através de relatórios intuitivos em poucos cliques. 

Fale agora mesmo com um dos nossos consultores e descubra como podemos te ajudar neste desafio de uma frota mais verde!

Qual a importância do ISO 9001 no transporte de cargas

O certificado ISO 9001 é um comprovante responsável por atestar que a sua empresa atende aos requisitos básicos do transporte de cargas, apresentando o serviço com excelência.

Justamente por isso, alguns gerentes de frota utilizam o ISO 9001 como estratégia para conseguir mais clientes. 

Entretanto, é preciso ir além, entendendo como garantir a conformidade em todos os processos.

Portanto, neste artigo você vai aprender o que é a ISO 9001, o que mudou no regulamento atual e como a sua transportadora pode se adequar. Vamos lá?

Índice:

  1. O que é o ISO 9001?
  2. E o ISO 9001 no transporte de cargas, como funciona?
  3. Como conseguir a certificação ISO 9001?
  4. Quais os benefícios da ISO 9001 para transportadoras?
  5. O que mudou na ISO 9001 versão 2015?
  6. Conte com Sofit para se adequar aos padrões do ISO 9001!

O que é o ISO 9001?

A ABNT NBR ISO 9001 é um certificado criado pela International Organization for Standardization (ISO) que estabelece padrões de gestão de qualidade para empresas de qualquer setor ou porte melhorarem o seu desempenho.

VEJA TAMBÉM: Transporte de produtos perigosos, tudo o que você precisa saber!

Essa é a maior desenvolvedora mundial de normas Internacionais voluntárias. 

Seus padrões oferecem soluções e melhores práticas para quase todos os tipos de tecnologia e negócios, ajudando empresas e organizações a melhorar os processos enquanto protegem os consumidores e o planeta.

Por isso, o ISO 9001 é adotado pela maioria das empresas de sucesso, pois comprova a aptidão em cumprir o que foi estabelecido, conforme os seguintes padrões:

  • Abordagem de processo e sistêmica para gestão;
  • Envolvimento e engajamento de pessoal;
  • Foco no cliente;
  • Gestão de relacionamento com os fornecedores;
  • Liderança;
  • Melhoria;
  • Tomada de decisões baseada em fatos.

Dessa forma, o ISO 9001 também pode ser explorado como um modelo de gestão, onde o gestor de frotas pode identificar falhas nos processos e corrigi-los, a fim de aumentar a satisfação dos clientes.

E o ISO 9001 no transporte de cargas, como funciona?

Quando aplicado ao transporte de cargas, o ISO 9001 serve para garantir que uma empresa age conforme as leis e possui uma logística de transporte segura e bem definida.

Através do ISO 9001 é possível adotar uma cultura de melhoria contínua na sua gestão de transporte de cargas, observando aspectos como o relacionamento com colaboradores, fornecedores e clientes.

SAIBA MAIS: Transporte de grãos, como é feito e desafios no Brasil.

Para empresas que atuam no segmento de transporte de cargas, existem ainda edições recentes de normas vinculadas no certificado. São elas:

  • Fabricação de produtos – ISO 9002 (Válido para prestadoras de serviço);
  • Inspeção de qualidade – ISO 9003 (Válido para prestadoras de serviço);
  • Implantação do sistema de gestão de qualidade – ISO 9004;
  • Auditoria do sistema de gestão de qualidade – ISO 19001.

Dessa forma, qualquer empresa de transporte que deseja expandir a sua carteira de clientes e se destacar na gestão logística deve conquistar o ISO 9001.

Para transportadoras que desejam ir além do padrão de excelência na gestão, vale verificar os requisitos para obter os selos ambientais:

ISO 14001

É um certificado que demonstra que a sua empresa de transporte implantou um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Em um mercado cada vez mais voltado para o tema “sustentabilidade”, este também é um selo importante para transportadoras.

ISO 50001

Da mesma forma, o ISO 50001 vinculado aos processos industriais também é um importante parâmetro de qualidade para empresas de transporte. Isso porque certifica que a sua empresa atua segundo os modelos sustentáveis de energia.

Como conseguir a certificação ISO 9001?

Você já entendeu o que é, como funciona e a importância do ISO 9001 para o transporte de cargas. Mas, como conseguir o selo?

Bem, para conquistar a certificação ISO 9001, primeiro você precisa contratar um profissional qualificado, geralmente empresas de consultoria.

VEJA TAMBÉM: 5 indicadores de gestão de frota para ficar de olho!

A empresa vai gerar um diagnóstico técnico. Ela vai identificar os pontos que precisam de melhorias, facilitando a padronização que o certificado ISO 9001 exige.

Veja a seguir o passo a passo para obter o ISO 9001:

  • Conhecer os padrões de qualidade definidos no ISO 9001;
  • Contratar uma empresa de consultoria para gerar um diagnóstico;
  • Planejar e executar as mudanças propostas;
  • Adotar recursos tecnológicos necessários;
  • Fazer uma auditoria e garantir que todos os processos seguem os padrões do ISO 9001.

Antes da fase de auditoria de certificação, você deve realizar uma auditoria interna, ou de teste e só então partir para a de certificação.

Além disso, é importante também realizar auditorias periódicas para manter os padrões exigidos pelo selo.

Quais os benefícios da ISO 9001 para transportadoras?

O ISO 9001 é um diferencial competitivo para o seu negócio, já que é uma garantia de que a sua empresa é reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade do trabalho.

Assim, transportadoras que possuem o selo ISO 9001 podem utilizá-lo como instrumento de marketing, fortalecendo a marca e como um recurso para conseguir novos clientes.

Além disso, a certificação vai trazer benefícios para toda a sua operação de transporte, como podemos ver a seguir:

  • Estabelece padrões mais ágeis, através de processos mais inteligentes;
  • Favorece o controle das rotinas de trabalho, reduzindo o retrabalho;
  • Facilita a identificação e redução de custos desnecessários na operação;
  • Otimiza a comunicação com colaboradores, fornecedores e clientes;
  • Abre novos mercados, uma vez que alguns clientes só fazem negócios com transportadoras com o selo ISO 9001;
  • Aumentar as oportunidades de mercado, já que muitas empresas grandes só compram de fornecedores com o selo ISO 9001.

O que mudou na ISO 9001 versão 2015?

Pouca coisa mudou no ISO 9001 versão 2015. Apenas foram adicionadas um conjunto de medidas preventivas para as empresas.

A chamada “mentalidade de risco” é um importante parâmetro para otimizar a gestão de risco na frota, uma vez que estimula empresas a detectar situações de risco antes que elas aconteçam.

Assim, a manutenção preventiva e sistemas inteligentes como a telemetria têm um importante papel na adequação à versão 2015 do ISO 9001. 

É que, com processos bem alinhados, a sua frota estará mais segura.

Conte com Sofit para se adequar aos padrões do ISO 9001!

Como vimos, o ISO 9001 fornece um conjunto de princípios que garantem uma abordagem excelente e que satisfaz clientes e outras partes interessadas.

Em termos simples, a certificação fornece a base para processos eficazes para entregar um produto ou serviço de qualidade.

Para isso, você precisa adequar os processos da sua empresa de transporte a padrões internacionais de excelência e à tecnologia certa, que faz toda a diferença.

Com a Sofit, você consegue otimizar processos cruciais para obter o selo, melhorando e otimizando a gestão e garantindo mais controle em processos de manutenção preventiva, por exemplo.

A chave para qualquer negócio bem-sucedido é um forte controle de qualidade. Portanto, conte com a Sofit para obter o ISO 9001 e junte-se às melhores empresas de transporte do mercado!

Sustentabilidade e responsabilidade social na frota: o que é e como adotar?

Sustentabilidade e responsabilidade social na frota são bandeiras de gestão que estão mudando o gerenciamento de transporte e trazendo um impacto positivo para o meio ambiente.

Os gerentes de frota estão sendo encarregados de encontrar maneiras de minimizar o impacto ambiental de sua empresa. 

E, embora alguns gestores acreditem que os benefícios não são direcionados para a empresa, as chamadas “frotas verdes” também trazem vantagens para a imagem e negócios das organizações.

Assim, neste artigo você descobrirá quais mudanças podem ser feitas em sua abordagem de gerenciamento para alinhar com a sustentabilidade e responsabilidade social na frota.

Continue lendo!

O que é sustentabilidade?

Atualmente, a sustentabilidade é geralmente definida como os processos e ações através dos quais a humanidade evita o esgotamento dos recursos naturais.

A finalidade é manter um equilíbrio ecológico que não permita que a qualidade de vida das sociedades diminua e nem que os recursos se esgotem.

Dessa forma, o termo “sustentabilidade” tem sido amplamente aplicado para caracterizar melhorias em áreas, como:

  • Exploração de recursos naturais;
  • Operações de manufatura (seu uso de energia e subprodutos poluentes);
  • Consumo de produtos;
  • Direção dos investimentos;
  • Estilo de vida;
  • Gerenciamento das empresas.

Assim, a sustentabilidade da frota refere-se a atividades centradas na redução do impacto ambiental, econômico e social dos veículos da frota, incluindo estratégias como:

  • Rastreamento de ativos;
  • Condução com baixo consumo de combustível;
  • Direção defensiva;
  • Redução das emissões de carbono;
  • Adoção de veículos de baixa ou zero emissões;
  • Dimensionamento certo para atender às necessidades da frota;
  • Compartilhamento de veículos (car sharing);
  • Otimização do planejamento de rotas;
  • Investimento em modelos alternativos de transporte.

SAIBA MAIS: O que é responsabilidade civil para frotas?

O que é responsabilidade social?

Enquanto isso, responsabilidade social define um direcionamento no qual empresas assumem a responsabilidade de agir conforme o interesse da sociedade e meio ambiente enquanto trabalham para seu benefício ou lucro.

A responsabilidade social corporativa está se tornando um fator cada vez mais importante para as empresas considerarem. 

Isso ocorre em parte porque a nova geração tem demonstrado crescente preocupação com práticas de negócios socialmente responsáveis.

Dessa forma, muitas empresas ficaram mais ansiosas para praticar a responsabilidade social corporativa após descobrir que isso pode realmente aumentar suas receitas e lucros. 

Por que investir em ações de sustentabilidade e responsabilidade social na frota?

Tanto investidores quanto os consumidores são mais propensos a apoiar e contratar os serviços de uma empresa que promove uma causa social em que acreditam ou são engajadas em atividades ecologicamente corretas.

Conforme pesquisa da Akatu, cerca de 70% dos consumidores esperam que as empresas não agridam o meio ambiente. 

Além disso, cerca de 60% também esperam que as organizações definam metas objetivas para tornar o mundo melhor.

Isso significa que empresas de frota podem melhorar a imagem e expandir os seus negócios priorizando questões relacionadas aos funcionários, produtos e meio ambiente.

Logo, adotar estratégias de frota verde ajuda sua empresa a avançar para o futuro, ao mesmo tempo em que traz outros benefícios comerciais, incluindo:

  • Abertura para novos mercados mais exigentes e alinhados com medidas sustentáveis;
  • Redução a emissão de poluentes, o que pode viabilizar a entrada da sua empresa no mercado de créditos de carbono;
  • Redução dos custos de longo prazo com combustível, óleo e até manutenção;
  • Adequação na conformidade com os regulamentos de emissões aplicáveis.

Como aplicar sustentabilidade e responsabilidade social na gestão de frotas

Embora não exista uma solução única para a construção de uma frota sustentável, é possível encontrar maneiras de aplicar os conceitos através do mapeamento dos impactos que a sua frota produz para o meio ambiente.

À medida que os gerentes de frota procuram maneiras de minimizar o impacto de sua frota no meio ambiente, muitas empresas estão começando a perceber que há benefícios adicionais em manter uma frota sustentável. 

Dessa forma, criar um programa de frota sustentável é uma das melhores contribuições que podem ser feitas para ajudar a reduzir seu impacto nas mudanças climáticas.

Quando você reduz o consumo de combustível, otimiza rotas e mantém os veículos mais eficientes, não apenas as frotas estão se tornando mais sustentáveis, mas também estão aumentando a produtividade e a lucratividade.

Confira a seguir algumas medidas que você pode adotar para aplicar sustentabilidade e responsabilidade social na gestão de frotas:

Mensure o impacto que a sua frota gera ao meio ambiente

Provar que sua organização está progredindo com as ações de sustentabilidade e responsabilidade social na frota pode ser um desafio. 

Por isso, você precisa medir o progresso com o conjunto certo de benchmarks e além de relatórios confiáveis. 

Encontre a tecnologia certa

Há uma variedade de áreas que os gerentes de frota podem avaliar e focar para reduzir seu impacto no meio ambiente. 

Tudo começa com a transformação de dados em ação. Usando uma combinação de telemetria e análise de dados, os gerentes de frota podem obter uma visão holística da operação. 

Em seguida, é possível personalizar seus veículos para fazê-los funcionar da maneira mais eficaz e sustentável possível.

Repense o consumo de energia

A energia sustentável é uma parte importante da sustentabilidade e responsabilidade social de uma frota, portanto a transição energética é algo que deve estar no seu radar.

Estima-se que até 2040 a frota de carros elétricos sejam maioria, conforme estudo da Bloomberg New Energy Finance.

Logo, se você já está adicionando veículos elétricos à sua frota ou apenas considerando soluções como combustíveis alternativos e híbridos, você está repensando o consumo de energia da sua organização.

Incentive os seus colaboradores

Incentivar todos os funcionários a praticar uma mentalidade sustentável na empresa e em suas vidas pessoais também faz parte da construção de uma frota sustentável. 

Para isso, você pode criar incentivos, promovendo, por exemplo, caminhadas, ciclismo ou ações para recolher resíduos, em parceria com as prefeituras.

Da mesma forma, campanhas de educação e conscientização, comitês de sustentabilidade são outras ideias para motivar os funcionários a se tornarem sustentáveis.

Invista em sustentabilidade e responsabilidade social na frota com o Sofit!

O Sofit te ajuda a obter uma visão geral dos seus esforços para alinhar sua frota com práticas sustentáveis e de responsabilidade social.

Através do nosso software de gestão de frotas, a sua empresa vai poder visualizar e mensurar dados, acessando relatórios personalizados.

Com informações sempre disponíveis aliadas a um sistema de telemetria integrado, o sonho de uma frota mais verde pode estar mais perto do que você imagina.

Direção defensiva: 7 dicas para aplicar na sua frota de caminhões

A direção defensiva para caminhões é uma habilidade que o gestor de frota deveria exigir de todos os seus condutores que dirigem um veículo pesado.

Apesar disso, somente responsabilizar os motoristas não é o bastante. Para evitar acidentes e proteger a sua frota e colaboradores é preciso estabelecer e monitorar padrões de direção.

No artigo de hoje, reforçamos a importância da direção defensiva para caminhões, fornecendo dicas para você adotar na gestão de riscos da sua frota.

Confira!

O que é direção defensiva?

A direção defensiva é um estilo de direção em estrada que utiliza várias técnicas e táticas para ajudar o condutor a se manter seguro e afastado de problemas causados ​​por outros motoristas da estrada.   

A segurança é o principal benefício da direção defensiva, pois é menos provável que você se envolva em um acidente se seguir algumas regras simples.    

Além disso, existem também outras vantagens, incluindo maior economia de combustível e menos desgaste sobre o caminhão.   

No final deste artigo, relacionamos algumas maneiras de aplicar a direção defensiva na sua frota de caminhões.

Qual a importância da direção defensiva?

A direção defensiva é uma das maneiras mais eficazes pelas quais as organizações podem reduzir os acidentes de trânsito.    

Colisões de veículos são a principal causa de lesões ocupacionais e isso gera um custo tanto para o motorista como para a sua empresa de transporte, que vai ficar sem a mão de obra.    

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), 90% dos acidentes no trânsito são causados por falha humana.   

Logo, aplicar técnicas de direção defensiva para caminhões na sua gestão de frotas começa a fazer total sentido.   

Além de evitar custos com manutenção, arcar com despesas que, por ventura ocorram e – mais importante – preservar a vida do seu colaborador, a direção defensiva é um diferencial competitivo para a sua organização, muito bem-visto pelos stakeholders.   

Pensando nisso, muitas empresas optaram por investir em treinamento de direção defensiva para sua força de trabalho como uma forma de ajudar a:  

  • Proteger os funcionários de lesões relacionadas ao veículo e manter os condutores seguros;
  • Reduzir colisões;
  • Cortar custos com sinistros, incluindo pedidos de indenização;
  • Proteger a reputação de sua empresa por meio de comportamentos de direção segura.

7 dicas de direção defensiva para caminhões para adotar hoje

Além de exigir uma especialização em direção defensiva no currículo de qualquer condutor novato, cabe ao gestor de frotas reforçar a importância desta prática no dia a dia.  

Você pode fazer isso através de ações, treinamentos, palestras e estabelecendo uma política própria de direção defensiva na sua organização.   

Confira abaixo algumas táticas!

1. Manutenção periódica

A manutenção periódica deve fazer parte de qualquer plano de direção defensiva. 

Isso porque não adianta seguir padrões de segurança ao volante quando o veículo apresenta falhas mecânicas ou elétricas.

Por isso, entregue o caminhão em boas condições para os motoristas. Para manter esse controle de qualidade, estabelecer um cronograma de manutenção é fundamental.

Então, utilize um checklist, antes de cada viagem e verifique itens como:  

  • Pastilhas de freio;
  • Nível do combustível;
  • Amortecedores;
  • Suspensão;
  • Óleo;
  • Faróis;
  • Setas e Luzes de Freio;
  • Para-brisa;
  • Controle de Pneus.

2. Noção do porte do caminhão

Mesmo que os seus condutores tenham anos de experiência ao volante, é importante considerar a dimensão do caminhão.

Diferente de outros veículos, algumas manobras consideradas simples podem causar sérios acidentes devido ao seu porte.

Dessa forma, certifique-se de que os seus condutores sejam especialistas no veículo que dirigem.

Essa medida simples de direção defensiva para caminhões pode evitar sérios prejuízos.

3. Política de pausas

Sabia que a sonolência é a causa de 40% dos acidentes registrados nas estradas brasileiras? 

Os dados são da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET).

Sem uma política de pausas, os seus condutores terão uma baixa capacidade de reação, estando sujeitos a acidentes que poderiam ser evitados.

Dessa forma, o planejamento de rotas para viagens mais longas deve considerar também uma política de pausas.  

Portanto, considere um tempo para descanso, alimentação e hidratação.   

4. Distância segura ao dirigir

Embora não exista uma regulamentação sobre a distância mínima, especialistas recomendam um distanciamento de pelo menos 3 segundos do veículo da frente.   

Você deve considerar também as condições de clima, da estrada e determinar a velocidade média do caminhão durante a direção defensiva.    

Então, lembre-se: o caminhão é um veículo pesado e o sistema de freios tem um tempo de resposta. 

Os seus condutores só devem utilizá-lo de maneira brusca em último caso. 

5. Respeito às sinalizações e limite de velocidade

Respeitar os limites de velocidade é imperativo para a segurança no trânsito. 

Entretanto, alguns fatores podem influenciar os condutores a adotar uma postura errada quanto a isso.

Um deles são os prazos muito apertados. Por isso, certifique-se de planejar as entregas e escolher rotas mais livres para os seus motoristas. 

Outra ação que você pode tomar, é contar com sistemas de telemetria para identificar padrões de velocidade acima da permitida pela sua organização e enviar uma notificação ao condutor, por exemplo.

6. Atenção dobrada em trechos urbanos

Nos trechos urbanos a atenção deve ser redobrada. Isso porque a maioria das vias urbanas não está preparada para receber veículos de grande porte.

Assim, incidentes como entalamentos e colisões em postes podem ser comuns. 

Para que isso não aconteça, cabe ao gestor da frota fazer o planejamento de viagem considerando fatores como a altura máxima permitida nas vias urbanas. 

7. Utilize tecnologia ao seu favor

Felizmente, é possível contar com a tecnologia em seu favor quando o assunto é direção defensiva. 

Recursos como telemetria, detectores de fadiga e sistemas de GPS estão disponíveis para frotas.

Dessa forma, cabe a você analisar a demanda da sua frota e considerar esse investimento.

Cuide ativamente da direção defensiva e proteja a sua frota

Como vimos, apesar do motorista ser o responsável por aplicar a direção defensiva, cabe ao gestor de frotas fornecer as condições necessárias para aplicação das técnicas.  

Essa postura deve estar presente na política da sua frota, por isso, utilize a tecnologia a seu favor, criando checklist e analisando dados sobre acidentes de modo a evitá-los.   

Assim, adotar medidas de direção defensiva para caminhões na sua organização significa salvar vidas, tempo e dinheiro, apesar das condições ao seu redor e das ações de outras pessoas.

Controle de manutenção de veículos: saiba como fazer! [Modelo grátis]

O controle de manutenção dos veículos é uma atribuição do gestor da frota. A sua aplicação é imprescindível, já que ajuda a reduzir custos operacionais e aumenta a vida útil dos seus automóveis.

Entretanto, o controle de manutenção envolve o acesso, monitoramento, gestão e análise de uma série de informações, desde os requerimentos de ordens de serviço até as informações sobre peças e entrega dos veículos.

Sem esse controle, tudo pode se tornar um verdadeiro caos. Portanto, reunimos informações essenciais sobre o controle de manutenção.

Confira a seguir o que é, porque é tão importante e as melhores práticas para a sua frota!

O que é controle de manutenção da frota?

O controle de manutenção de frota é um processo que permite monitorar a manutenção de seus veículos e ativos relacionados, com base em históricos registrados, uso e outras atividades. 

Então, com base nesses dados, você pode tomar as ações necessárias para garantir que sua frota permaneça em condições ideais. 

O principal objetivo do controle de manutenção de frota é garantir que todos os veículos estejam operando na melhor capacidade e com segurança, para que sua empresa opere com eficiência e produtividade.

Por este motivo, o gerenciamento moderno de manutenção de frotas requer o uso de um software para fornecer, aos gerentes de frota e à equipe, acesso a dados valiosos em tempo real.

Quais são os tipos de manutenção?

O controle de manutenção da frota confere ao gestor uma visão sobre todos os tipos de manutenção, não apenas o da preventiva.

A seguir, confira os tipos de manutenção que o gestor de frota deve acompanhar e otimizar:

  1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

É a manutenção programada, que consiste em inspeções e reparos de veículos para evitar possíveis problemas e maximizar a disponibilidade do veículo. 

A manutenção preventiva é usada no gerenciamento de frotas para evitar ou reduzir proativamente as quebras de veículos. 

Ela é geralmente baseada nas informações do fabricante, no tempo, quilometragem, além do tempo de uso do motor e de combustível.

  1. MANUTENÇÃO CORRETIVA

A manutenção corretiva abrange o reparo de uma falha, a fim de restaurar um veículo e colocá-lo novamente em circulação.

É certo que não é possível prever quando um veículo vai precisar de manutenção corretiva.

Entretanto, através do controle de manutenção, o gestor consegue identificar as falhas antes que elas ocorram, evitando assim que os veículos fiquem parados na garagem por falta de manutenção.

  1. MANUTENÇÃO PREDITIVA

Por fim, a manutenção preditiva, que utiliza dispositivos de IoT e Machine Learning para identificar padrões diferentes no motor dos veículos. 

Essa é uma abordagem mais apurada e tecnológica que garante um controle maior sobre o estado da sua frota.

Qual a importância de fazer o controle de manutenção veicular?

Contar com uma abordagem para o controle de manutenção da frota é de suma importância para frotas modernas.

Ao acompanhar os processos de manutenção, você garante que os seus veículos estejam bem conservados e possam permanecer na estrada por mais tempo.

Da mesma forma, seguindo um plano de manutenção proativo da frota, os problemas são corrigidos antes que se tornem causas para reparos caros — o que é uma boa notícia para as finanças da sua empresa. 

Além disso, se a venda e substituição de veículos da frota estiver nos planos da empresa, manter os veículos em boas condições também pode ajudar a vendê-los a um bom preço de revenda.

Portanto, ao aplicar o controle de manutenção na sua frota, você pode experimentar diversos benefícios, entre eles:

  • Gerir as ordens de serviço, a fim de evitar erros e ter acesso aos dados no futuro;
  • Programar a manutenção preventiva para reduzir os problemas mecânicos que levam a paradas não planejadas;
  • Rastrear os movimentos e localização de veículos durante a manutenção;
  • Identificar casos de condução irregulares e possíveis problemas no motor;
  • Melhorar os tempos de resposta durante avarias ou acidentes de veículos.

Como fazer um controle de manutenção?

O controle de manutenção e a tecnologia são coisas que devem caminhar juntas na sua gestão de frotas.

Quando o gestor tem informações em tempo real e sabe exatamente quais veículos precisam de manutenção e quando, o controle passa a fazer mais sentido.

Portanto, considere as práticas recomendadas abaixo ao configurar seu sistema de controle de manutenção de frota.

Crie um checklist de manutenção

Ativar um checklist de manutenção é o primeiro passo para garantir mais controle sobre os processos. 

Para isso, é aconselhável consultar o manual do fabricante e definir um “passo a passo”. 

Assim, os técnicos responsáveis saberão exatamente que tipo de trabalho de manutenção precisam realizar.

No checklist, você ainda pode destacar as principais peças e sistemas do veículo a serem inspecionados, para garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente.

Configure alertas e visibilidade em tempo real

Atualizações detalhadas em tempo real com base nas horas e quilometragem do motor ajudam você a estabelecer uma programação regular de manutenção. 

Por isso, garanta que suas ferramentas de gerenciamento de manutenção de frota possam alertá-lo quando seus veículos estiverem em manutenção e sinalizar automaticamente os que estão vencidos.

Aproveite a escalabilidade 

Hoje, softwares de gerenciamento de manutenção de frota podem ser facilmente dimensionados, conforme o objetivo da sua empresa.

Dessa forma, você pode contar apenas com os recursos necessários para tocar o controle de manutenção da sua frota e evitar gastos desnecessários com módulos que não irá utilizar.

Obtenha uma visão geral da operação

Estabeleça um sistema de gerenciamento de manutenção de frota que ofereça uma solução completa e se integre à sua estratégia de manutenção e necessidades operacionais. 

Por exemplo, escolha um software com um painel fácil de usar que possa fornecer visualizações rápidas de alertas de manutenção e progresso da rota em tempo real.

Crie modelos de inspeção e relatórios

Outro aspecto vital para o controle de manutenção da frota é realizar inspeções regulares dos veículos. 

Como são os condutores que operam os veículos diariamente, eles precisam estar aptos a realizar essa rotina de inspeção.

No entanto, para isso, os motoristas precisam ser bem treinados; caso contrário, a inspeção pode ser improvisada ou apressada.

O ideal é fornecer uma forma de realizar um checklist de forma automatizada. Assim, você evita erros e facilita o processo.

Como o Sofit ajuda na manutenção da sua frota

Investir em tecnologia pode gerar vantagens competitivas quando o assunto é controle de manutenção da frota de veículos. 

E com a solução de controle de manutenção do Sofit, você garante a visão geral de toda a operação e confere dados em tempo real através do nosso sistema de telemetria integrado.

Logo, se você ainda faz o controle de manutenção em planilhas ou se precisa de uma solução mais eficaz para gerenciar todos os tipos de manutenção, considere o Sofit.

Saiba como cadastrar o seu trator ou máquina agrícola no Renagro

A cada ano, em média 35 mil novos tratores e máquinas agrícolas são registrados no Brasil, e para garantir a segurança aos donos deste tipo de frota, foi criado o RENAGRO.

Essa é uma medida do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que passa a ser obrigatória em outubro de 2022, devendo afetar veículos novos e antigos.

Portanto, é importante que gestores de frota pesada saibam o que é, quando exatamente entrará em vigor e como o registro vai garantir a segurança dos equipamentos.

Quer entender melhor todos os detalhes sobre o RENAGRO? Continue lendo este artigo!

O que é Renagro?

RENAGRO é uma sigla para Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas, uma medida prevista no artigo 115 da Lei nº 9.503, parágrafo 4º-A.

Trata-se de um cadastro obrigatório e gratuito para proprietários de frotas agrícolas que vai gerar um banco de dados com informações sobre a propriedade de maquinário agrícola em nível nacional.

LEIA TAMBÉM: Transporte de grãos: como é feito, desafios no Brasil e mais.

Atualmente, a comprovação de propriedade de uma máquina agrícola é feita por Nota  Fiscal de Compra ou Registro em Cartório – exigência para seguradoras.

Com o RENAGRO, o seu veículo fará parte de um registro nacional, o que deve reduzir custos e facilitar a fiscalização e segurança.

O Renagro é obrigatório?

O cadastro no RENAGRO é facultativo até 30 de setembro de 2022. 

Logo após, em outubro de 2022, passará a ser obrigatório para veículos agrícolas que transitam em vias públicas.

Já para máquinas que não transitam em vias públicas, o registro no RENAGRO é opcional.

Da mesma forma, o registro também é opcional para tratores e maquinários agrícolas fabricados antes de 2016.

Enquanto isso, concessionárias, fabricantes, importadores, autorizadas e assistências devem fazer um pré-cadastro desses veículos e informar:

  • Modelo;
  • Local de produção;
  • Nome e registro profissional do responsável técnico;
  • Código do chassi;
  • Ano de fabricação;
  • Dimensões;
  • Itens obrigatórios para trânsito em via pública.

Quem pode utilizar este serviço?

Donos de frotas agrícolas podem aproveitar o RENAGRO para garantir a segurança dos veículos da frota, entre outras burocracias, como:

Casos de Roubos e Furtos

Assim, você pode dar baixa no sistema do Renagro em casos de roubo, furto ou perda total do veículo, por exemplo. 

Para isso, você vai precisar gerar um boletim de ocorrência e seguir o passo a passo no sistema.

Transferência de Propriedade

Transferir propriedade através do Renagro é simples. Para isso, o novo dono só precisa ter um cadastro no sistema.

Logo após a transferência, há um prazo de 30 dias para que o novo proprietário aceite a transferência para a sua conta no sistema, caso contrário, o registro é bloqueado.

Para desbloquear, o novo proprietário da máquina deve fazer uma solicitação ao administrador do sistema.

Além disso, este é um importante instrumento para reduzir custos com o registro em cartório, por exemplo. 

Passo a passo de como se cadastrar no Renagro

O cadastro no RENAGRO é simples e realizado através da plataforma digital, o app ID AGRO, aqui.

O ID AGRO é um serviço que faz a integração de fabricantes, autorizadas e revendas, proprietários de tratores e máquinas agrícolas e Sistema CNA/Senar.

Para fazer o cadastro na plataforma, você vai precisar da Nota Fiscal ou Documento com Fé Pública sobre a propriedade do veículo.

Em seguida, a documentação exigida é diferente para pessoa física e jurídica, como explicamos a seguir:

DOCUMENTAÇÃO RENAGRO PARA PESSOA FÍSICA

  • Nome; 
  • CPF; 
  • Comprovante de residência; 
  • Telefone;
  • e-mail.

DOCUMENTAÇÃO RENAGRO PESSOA JURÍDICA

  • CNPJ;
  • Razão Social; 
  • Nome Fantasia; 
  • Endereço; 
  • Telefone; 
  • e-mail;
  • Identificação de representante legal.

O Renagro vale em todo o território nacional e o condutor pode apresentar no formato físico ou digital. 

Além disso, também é possível gerar um QR Code e aplicar no maquinário, de modo a facilitar a consulta e fiscalização.

LEIA TAMBÉM: Gestão de frota agrícola: 5 pilares fundamentais para o agronegócio

Devo fazer o cadastro no Renagro, mesmo sendo opcional?

Com o Renagro será possível em médio e longo prazo, enquanto os proprietários cadastram os maquinários, reunir informações importantes sobre a produção agrícola.

Por isso, é aconselhável que até mesmo proprietários de veículos mais antigos, fabricados antes de 2016, façam o cadastro.

Isso vai trazer mais segurança para a sua frota agrícola, além de reduzir custos com documentação.

Carro elétrico: é uma opção viável para a sua frota?

A sustentabilidade é um tema cada vez mais presente na gestão de frota e o carro elétrico talvez seja o vetor dessa busca por mais inovação e veículos menos poluentes.

Praticamente todos os fabricantes de veículos estão oferecendo ou planejam oferecer carros elétricos. 

Alguns, como a Volkswagen e a Volvo, planejam eliminar o motor de combustão inteiramente, substituindo pelos movidos à energia elétrica.

Portanto, é hora dos gestores de frota se aprofundarem neste tema,  pensando em estratégias que englobam o carro elétrico e viabilizam uma frota mais verde.

Vamos mostrar neste artigo a situação atual do mercado de carros elétricos no Brasil e se investir neste tipo de veículo vale a pena. Confira!

Como é o mercado de carros elétricos no Brasil?

O Brasil já conta com uma frota de 100 mil carros elétricos e híbridos circulando no país e a previsão é de que a frota chegue a 5 milhões até 2035.

Esses números foram impulsionados pela aquisição de veículos comerciais leves, como vans, picapes e furgões, sendo as empresas do varejo e logística as principais responsáveis pelo aquecimento do mercado.

Os dados são da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), que também revelou o crescimento na variedade de modelos oferecidos, para se adaptar às necessidades do consumidor brasileiro.

Além disso, no ano de 2022, o Senado aprovou um incentivo tributário que pode chegar a 1,3 bilhões para empresas que desejam financiar carros elétricos no Brasil.

A PL n.º 6020, que altera a lei n.º 9.478, incentiva a mobilidade elétrica e estimula o desenvolvimento e a realização de pesquisas sobre o assunto.

Quanto custa um carro elétrico no Brasil?

Somente no primeiro semestre de 2022, o Brasil registrou o emplacamento de 3.395 veículos totalmente elétricos. 

Isso representa um aumento de 19% em relação a todas as vendas de 2021. Na lista dos carros elétricos mais vendidos no Brasil, estão:

1. Volvo XC40;

2. Renault Kangoo;

3. Volvo C40;

4. JAC e-JS1;

5. Mini Cooper SE. 

Apesar disso, o preço ainda é um pouco alto. O valor médio de um carro elétrico no Brasil varia entre 150 mil e 1 milhão.

O modelo mais em conta no Brasil é o JAC E-JS1, da Jac Motors.

Enquanto isso, o mais caro é o Porsche Taycan Turbo S, que pode custar mais de 1 milhão de reais.

Quais são as vantagens de ter uma frota de carros elétricos

As vantagens de adotar o carro elétrico para a sua frota vão além dos benefícios para o meio ambiente. 

Elas incluem um melhor desempenho, economia com combustível e segurança.

Portanto, se você está ponderando sobre adquirir veículos elétricos para a sua frota, confira as vantagens a seguir:

1. Carro elétrico é menos poluente

Naturalmente, a principal vantagem que um carro elétrico proporciona é a geração de menos poluentes para o meio ambiente.

Segundo estudos recentes, um carro elétrico polui até 68% menos do que aqueles movidos à combustão. 

Quando elevamos essa escala, no caso de frotas inteiras, os benefícios para a natureza são enormes.

Além disso, com carros elétricos é mais fácil se adequar a determinações como o PROCONVE e aderir a programas de compensação de carbono.

2. Possui melhor desempenho

Apesar de não ser possível comparar veículos elétricos e à combustão quando o assunto é potência, quando falamos de desempenho, o cenário começa a mudar.

Quais são as métricas de desempenho que mais importam para a sua frota? 

Para frotas de transporte, logística e caminhões, os veículos elétricos oferecem uma vantagem distinta sobre os motores de combustão – torque instantâneo. 

Os motores a diesel são há muito tempo a solução para aumentar a potência. No entanto, suas capacidades nem chegam perto a de um carro elétrico.

Com o torque instantâneo, os caminhões atingem a velocidade requerida mais rapidamente, com menos esforço para iniciar as velocidades. 

Dessa forma, o aumento subsequente na eficiência da energia pode produzir grandes economias nos custos de carregamento.

3. A bateria pode ser reciclada

Outra vantagem dos carros elétricos é que a bateria pode ser reciclada. 

Elas são carregadas principalmente por uma fonte de eletricidade externa, que pode ser tão simples quanto uma tomada padrão de 120 volts. 

Assim, após cumprir a vida útil que pode variar conforme o fabricante, esses componentes podem ser utilizados para integrar sistemas de energia solar, por exemplo.

4. Proporciona mais segurança

Carros elétricos são sem dúvida mais seguros do que os convencionais. 

Com menos componentes móveis e ausência de combustível inflamável, os veículos elétricos são menos propensos às preocupações comuns de segurança dos veículos à combustão.

Isso porque os fabricantes projetam esses veículos com linhas de alta tensão isoladas e recursos de segurança que desativam o sistema elétrico quando detectam uma colisão ou curto-circuito. 

Além disso, os veículos totalmente elétricos tendem a ter um centro de gravidade mais baixo do que os veículos convencionais, tornando-os mais estáveis ​​e menos propensos a capotar, por exemplo.

GESTÃO DE FROTAS PARA LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS: ENTENDA OS DESAFIOS DO SETOR!

E as desvantagens do carro elétrico, quais são?

Apesar dos esforços para popularizar o carro elétrico no Brasil, os consumidores ainda enfrentam alguns desafios. 

Confira as principais desvantagens dos veículos elétricos a seguir:

1. Entrega menos autonomia

A autonomia é um dos principais motivos pelos quais o carro elétrico ainda não despontou no Brasil. 

Com pontos de carregamento ainda insuficientes, esse é um ponto que você precisa considerar.

A maioria dos carros elétricos disponíveis no mercado trabalham com uma autonomia entre 100 e 400 km, até que seja necessário recarregar a bateria.

Os modelos com maior autonomia são:

  1. Porsche Taycan Cross Turismo (541 km);
  2. Porsche Taycan (521 km);
  3. Audi RS e-tron GT (472 km);
  4. Audi e-tron Sportback (446 km);
  5. Jaguar i-Pace (446 km).

2. Possível dificuldade com pontos de recarga

Manter a eficiência durante viagens de longa distância envolve planejamento, principalmente com a disponibilidade limitada de instalações de carregamento da rede pública. 

Felizmente, a maioria das redes de carregamento oferece aplicativos com recursos de mapeamento para navegação até a instalação mais próxima.

3. Tempo de recarga elevado

Infelizmente, o tempo da sessão de carregamento afeta a viabilidade de dirigir um carro elétrico. 

Isso acontece porque o carregamento do veículo elétrico ainda não atingiu o ponto em que você pode abastecer e pegar a estrada em menos de 5 minutos.

Pelo contrário, o tempo de carregamento depende do tipo de sistema de carregamento, variando de algumas horas até minutos, em pontos de carregamento rápido.

Assim, o carregamento mais lento levará horas e não é ideal nem comparável ao abastecimento do seu veículo em um posto de gasolina convencional.

Além disso, nas redes de carregamento que oferecem um sistema rápido, você ainda terá que deixar o carro elétrico parado por pelo menos 20 a 30 minutos.

Carro elétrico: vale a pena?

Como vimos, o carro elétrico é uma tecnologia em pleno desenvolvimento. 

Este é um mercado que tende a seguir crescendo, enquanto os esforços pela preservação do meio ambiente continuam em pauta.

Por isso, gestores de frota devem se atualizar e elaborar uma estratégia para incorporar veículos elétricos gradualmente nas suas frotas.

Entenda o conceito da Pirâmide de Frank Bird na Gestão de Frotas

A pirâmide de Bird é uma ferramenta que ajuda o gestor de frotas a avaliar riscos, criando condições mais seguras para o trabalho dos condutores.

Este método é muito utilizado pela área de segurança do trabalho, justamente por colocar uma luz em pequenas falhas nos processos que podem prejudicar a segurança da sua frota.

Além disso, ao trazê-la para as suas análises, você ganha uma importante aliada na sua gestão por indicadores.

Portanto, neste artigo, vamos falar como aplicar a metodologia da pirâmide de Bird da gestão da sua frota. Vamos lá?

O que é a pirâmide de Frank Bird?

A pirâmide de Bird ou “Frank Bird” tem este nome porque foi desenvolvida ainda nos anos 60 pelo engenheiro americano Frank Bird, após avaliar mais de 2 milhões de acidentes em 297 empresas.

A pesquisa, baseada em outra metodologia dos anos 30, a “Relação de Heinrich”, tinha como objetivo auxiliar os gestores a garantir melhores condições de trabalho por meio da segurança. 

Para isso, o engenheiro conduziu uma avaliação chamada “damage control”, ou controle de danos, conversando com diversos gestores.

Este trabalho, que continuou por mais de trinta anos, identificou fatores causais de acidentes industriais, incluindo “atos inseguros de pessoas” e “condições mecânicas ou físicas inseguras”.

Depois disso, e após cruzar dados sobre incidentes, o engenheiro chegou à proporção 1:10:30:600 que encadeia desde acidentes simples até os maiores, numa lógica proporcional.

Na prática,  funciona assim:

Vamos supor que você esteja enfrentando um desafio junto aos motoristas da sua frota. 

Os dados mostram que os comportamentos de risco ao volante estão subindo de  maneira alarmante. Os colaboradores falam ao celular, enviam mensagens de texto e trabalham com sono.

Essa é a base da pirâmide. 

Quando esses comportamentos acontecem de forma constante, tendem a gerar pequenos incidentes, que geram acidentes sem afastamento. 

E esses, por sua vez, podem gerar acidentes com afastamento que, por ventura, podem levar a acidentes fatais.

Portanto, trata-se de uma metodologia que propõe uma análise da sequência que leva até os acidentes laborais

Qual a importância da Pirâmide de Bird na gestão de frotas?

A pirâmide de Bird é uma importante ferramenta para a gestão de frotas, pois ao lançar uma luz sobre incidentes aparentemente sem importância, auxilia a evitar acidentes maiores, colaborando com a segurança no trânsito.

Além disso, esse método também auxilia a reduzir custos com multas e com a manutenção da integridade dos colaboradores, evitando processos judiciais.

E uma das suas principais missões como gestor de frotas é justamente garantir a segurança dos seus motoristas.

Portanto, a adoção de um modelo com base na análise de indicadores, como a Pirâmide de Frank Bird, pode ser um passo que mudará para sempre a sua gestão. 

GESTÃO DE FROTAS PARA LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS: ENTENDA OS DESAFIOS DO SETOR!

Vantagens de utilizar a Pirâmide de Frank Bird como ferramenta de gestão

Coordenar motoristas nem sempre é uma tarefa fácil, uma vez que gestores de frota experientes podem enfrentar resistência ao tentar implementar uma cultura de prevenção de riscos, por exemplo.

Isso acontece porque alguns hábitos não são compreendidos como equivocados,  visto que não geram acidentes ou prejuízos para a sua empresa.

Entretanto, o estudo de Frank toca exatamente neste assunto.

Através da Pirâmide de Bird, aprendemos que a sequência é que leva ao acidente de trabalho e você pode mostrar isso de forma visual aos seus motoristas.

A seguir, confira algumas outras oportunidades que você encontra ao utilizar a pirâmide de Frank Bird na sua gestão de frotas.

1. Gestão Consideravelmente Mais Segura

O gerenciamento de frotas através da análise de indicadores têm sido o “pulo do gato” de muitos gestores de frota pelo Brasil e no mundo.

Enquanto a sua empresa estabelece processos de melhorias através da geração de dados, além de tornar a sua frota mais segura, ela está sendo disruptiva. 

Está saindo do status quo, atuando de forma preventiva. Isso abre espaço para o crescimento exponencial. 

2. Identificação de Comportamentos de Risco

A utilização de indicadores para a tomada de decisão requer a identificação de comportamentos de risco através da coleta de dados.

Por isso a pirâmide vai te ajudar a entender, de forma visual, como esses comportamentos podem se tornar problemas maiores. 

3. Melhoria Contínua da Conduta dos Colaboradores

Com a Pirâmide de Bird, você pode agir de forma assertiva na gestão dos seus motoristas mais problemáticos. 

Ao atrelar o método com ferramentas como a telemetria e análise do perfil dos condutores, por exemplo, é possível transformar os dados em ações efetivas, direcionadas para grupos focais.

4. Economia nos Processos de Manutenção 

Contudo, não é só na gestão de riscos que a Pirâmide de Bird faz sentido.

Os processos de manutenção preventiva da sua frota podem contar com essa ferramenta de gestão, a fim de detectar os problemas e solucioná-los antes que algo mais grave aconteça.

Como adotar essa ferramenta ao seu modelo de gestão?

Para aplicar este modelo de gestão na frota, a dica é agir de forma gradual envolvendo os colaboradores em todo o processo.

Então não basta apenas comunicar a adoção da análise por indicadores para toda a companhia. 

É preciso informar os objetivos das mudanças desde a fase inicial do projeto, mostrando como as pequenas falhas na segurança da frota podem, em médio e longo prazo, desencadear acidentes maiores.

Como gestor, o seu dever, enfim, é engajar e motivar os seus colaboradores. Nenhum modelo de gestão é eficaz sem a participação de todos.

O Sofit colabora com a sua gestão por indicadores

Com a análise de riscos está no centro das discussões sobre mobilidade, atuar de forma preventiva é imperativo.

Ao identificar comportamentos de risco antes deles representarem maiores riscos para a segurança da sua frota, você pode mitigá-los com maior facilidade.

É justamente isso que o Sofit oferece para a sua gestão. Uma ferramenta simples e intuitiva com dados de telemetria para você acompanhar o comportamento ao volante dos motoristas em tempo real.

Assim, é possível ter dados para aplicar em ferramentas como a pirâmide de Bird, evitar acidentes e salvar vidas

 

Confira os principais indicadores de frotas para a sua gestão

Acompanhar os indicadores de gestão da frota é um componente crítico do gerenciamento de veículos.

E, apesar de ser um conceito bastante simples, esses indicadores, também conhecidos como KPIs (Key Performance Indicators) precisam ser bem definidos pelo gestor de frota, conforme os objetivos atuais da sua operação.

Pois além de garantir que os processos estejam transcorrendo com eficiência, essa é a melhor maneira de aumentar a produtividade da frota e controlar os custos.

A seguir, veremos alguns indicadores da gestão de frota ideais para monitorar e manter a produtividade da sua operação.

Continue lendo para saber quais métricas são as mais importantes para monitorar e como elas beneficiam o desempenho da sua frota!

O que são indicadores de desempenho (KPIs)?

Os KPIs de gerenciamento de frota são indicadores que demonstram a eficácia da sua estratégia de gerenciamento de frota. 

Um KPI de gestão de frota serve como uma bússola para guiar decisões acerca de processos que fazem parte do seu dia a dia, como consumo de combustível, manutenção e produtividade.

Logo após estabelece-los, você pode começar a identificar rapidamente ineficiências e lacunas em sua organização que podem ser corrigidas para reduzir seus custos e melhorar a eficácia e a produtividade de sua frota.

Alguns dos principais objetivos dos indicadores da gestão de frota incluem:

  • Aumentar a eficiência da operação;
  • Melhorar a produtividade;
  • Controlar custos.

Qual a importância de aplicar indicadores na gestão de frotas?

Ficar de olho nos KPIs de gerenciamento de frota e desempenho do motorista beneficia sua frota de várias maneiras:

Evita padrões anormais de utilização dos veículos

Existe um ativo na frota que está consumindo duas vezes mais em despesas de combustível e manutenção do que veículos similares? 

Esse pode estar sendo usado de maneira inapropriada, como ser levado “fora do relógio” para motivos pessoais. 

O rastreamento de métricas de manutenção e custo pode ajudar os gerentes de frota a identificar quando um ativo de veículo está fora dos padrões normais de uso.

Auxilia a identificar problemas de segurança

Dados sobre aceleração e desaceleração podem revelar maus hábitos de direção que aumentam o risco de colisão.

Da mesma forma, os relatórios de reparo podem identificar problemas consistentes com determinados veículos.

Um exemplo são pneus que não estão sendo substituídos com frequência ideal e sistemas de freio se desgastam mais rápido do que deveriam.

Assim, com essas informações é possível reforçar medidas de segurança para a sua frota.

Contribui com a redução de custos

Quando você define indicadores da gestão de frota para o monitoramento dos custos, pode encontrar lacunas e oportunidades para reduzir gastos desnecessários.

Por exemplo:

Ao acompanhar que os indicadores da gestão de frota relacionados à manutenção corretiva estão acima da média do último semestre, você pode investigar o que está acontecendo com os seus veículos:

  • Existe um grupo de motoristas relacionado com o aumento deste tipo de manutenção?
  • São veículos específicos?
  • Existe algum gargalo na manutenção preventiva da sua frota?

Ao definir KPIs para acompanhar a sua frota, você consegue chegar até a raiz do problema e tomar decisões baseadas em dados.

Melhora o índice de satisfação dos clientes

Para que sua frota transporte trabalhadores de campo para um local de trabalho específico ou transporte cargas para os clientes, é imperativo que os veículos e o seu conteúdo cheguem a tempo. 

Logo, com indicadores de desempenho do gerenciamento de frota, você garante que os motoristas não façam desvios desnecessários para que as entregas e as chamadas de serviço sejam concluídas no prazo.

5 indicadores de gestão de frotas essenciais para seu negócio

Antes de começar a desenvolver seus KPIs, você precisa saber o que deseja melhorar. 

Mas é difícil saber quais metas você precisa atingir se não souber onde estão suas ineficiências.

Por isso, comece fazendo algumas perguntas básicas, como:

  • Quer reduzir o tempo de inatividade dos seus veículos?
  • Você está gastando muito dinheiro em custos de reparo para sua frota?
  • Você está tendo problemas para manter as peças certas no estoque?

As respostas a perguntas como essas podem ajudá-lo a ter uma ideia de algumas áreas específicas onde você deve desenvolver parâmetros a serem seguidos.

A seguir, confira 5 indicadores de gestão de frotas essenciais para o seu negócio:

1. Consumo de combustível

O combustível é um dos maiores custos contínuos para as frotas e, embora inevitável, pode ser gerenciado. 

Ao definir os KPIs de gerenciamento de frota baseadas neste indicador, você deve visar a eficiência do consumo. 

Isso envolve tanto monitorar as tendências de consumo de combustível quanto melhorar as rotas e o comportamento do motorista.

Principais KPIs

  • Gastos com combustível;
  • Custo por km/h;
  • Consumo por veículo.
  • Desempenho médio da frota (km/l).

2. Manutenção de veículo

O desenvolvimento de KPIs para manutenção ajuda a garantir que seus veículos sejam atendidos rapidamente em casos de falha, mantendo a sua frota produtiva.

Existem diversos indicadores que ajudam o gestor de frota a acompanhar o processo de manutenção dos veículos da frota. Um dos mais simples é mensurar as avarias e falhas.

Uma alta taxa de avarias de veículos pode ser um indicativo de que o plano de manutenção da frota atual é insuficiente e precisa ser modificado. 

Logo, os gerentes de frota devem rastrear incidentes de quebra e tentar determinar a causa para que tais interrupções possam ser evitadas.

Principais KPIs

  • Tempo de Inatividade;
  • Total de Avarias;
  • Índice de manutenções corretivas (não programadas);
  • Desgaste de peças.

3. Produtividade da frota

Indicadores de produtividade da frota facilitam o gerenciamento da operação, dando aos gestores uma visão geral sobre a eficiência da operação.

Assim, é possível tomar decisões e estabelecer metas ligadas à produtividade da sua frota.

Os principais KPIs relacionados com a produtividade da frota incluem:

  • Capacidade dos veículos da frota;
  • Tempo médio de entrega;
  • Satisfação do Cliente.

4. Quantidade de multas

A gestão de multas é outra tarefa do gestor de frotas, sendo preciso definir formas de evitar e gerenciar os pagamentos para não ter gastos desnecessários.

Assim, acompanhar a incidência de multas na sua operação é o primeiro passo para verificar se os seus condutores estão dirigindo corretamente.

Além disso, você pode acompanhar a quantidade de multas de uma forma geral ou por condutor, o que vai permitir determinar ações específicas para um ou direcionadas a um grupo de motoristas.

Principais KPIs

  • Incidência de Multas;
  • Frequência de multa por veículo;
  • Valores gastos com multas/mês.

5. Gestão de sinistros

Acompanhar a incidência de sinistros com os veículos da sua frota vai te ajudar a entender se eles estão acima do normal, prejudicando a sua produtividade.

Por isso, é importante verificar indicadores de gestão de frota de sinistros. Com dados em mãos, estabeleça uma meta de redução, se for necessário.

Principais KPIs

  • Incidentes gerais (roubos, acidentes e batidas);
  • Quebra de veículo/motorista.

Como analisar os indicadores de gestão de frotas com a Sofit?

Um dos principais benefícios de usar o software de gerenciamento de frota para ajudar a otimizar suas operações é gerar relatórios personalizados sobre os KPIs que você definiu para sua equipe. 

Após importar seus dados e começar a rastrear itens como ordens de serviço, custos e despesas, estoque e tudo mais, você pode criar facilmente relatórios específicos para as métricas que deseja acompanhar.

Com a Sofit, acompanhar os indicadores de gestão da frota é simples e intuitivo. A nossa ferramenta dispõe de módulos personalizáveis para você ficar de olho no que realmente importa.

Além disso, é possível gerar relatórios em poucos cliques e usar dados gerados pelo nosso sistema de telemetria integrado, para ter informações ainda mais detalhadas sobre a sua frota.

Então, solicite um teste grátis agora mesmo e comece a acompanhar os indicadores da gestão de frota!

Entenda como fazer a revisão automotiva da sua frota de veículos!

A revisão automotiva é um serviço essencial que ajuda a aumentar a vida útil dos veículos, evitando problemas em peças como motor, pneus e sistemas elétricos de automóveis e caminhões.

É que uma frota de veículos está sujeita a todos os tipos de danos, por isso revisões de rotina podem assegurar contra grandes problemas no motor, encontrando e trocando componentes desgastados, como velas de ignição e filtros de combustível. 

É função do gestor da frota manter um cronograma regular de ajustes, incorporados ao processo de manutenção preventiva, a fim de aumentar a vida útil dos ativos e garantir a segurança no trânsito

Portanto, neste artigo, trouxemos as boas práticas relacionadas à revisão automotiva e abordamos quanto custa e quando fazer. Acompanhe!

O que é a revisão automotiva?

A revisão automotiva avalia o desempenho geral de um veículo, evitando o desgaste prematuro de peças e garantindo que ele esteja apto para sair nas ruas em segurança.

Se parar para pensar, a montagem de uma frota de veículos do seu negócio é muitas vezes um investimento enorme – um que você deseja que dure o maior tempo possível. 

Além disso, gestores que negligenciam a revisão automotiva estão colocando a frota e colaboradores em risco.

Assim, definir um cronograma de inspeção bem delimitado é o primeiro passo para manter uma frota saudável. 

Você pode definir um alerta no seu calendário ou, preferencialmente, através do seu sistema de gestão de frotas. 

Ao agendar esses serviços, você garante que os custos de manutenção sejam os mais baixos possíveis e ajuda a evitar falhas no futuro.

O que é feito na revisão do veículo?

Durante a revisão de um veículo, os mecânicos avaliam uma série de peças que compõem os sistemas mecânicos e elétricos de um veículo.

Outras atividades como troca de óleo, troca de pneus e limpeza do motor também são incorporadas na revisão.

Em algumas frotas, as revisões são realizadas por uma equipe interna. 

Entretanto, caso o custo ou esforço de manter esse cronograma seja muito alto, considere contratar um provedor de manutenção de veículos experiente e dedicado que cuidará dessas coisas para você. 

Isso deixa você com mais tempo para se concentrar em outras áreas de gestão do seu negócio.

Checklist de revisão automotiva: quais itens não podem faltar?

Os veículos da frota geralmente vivem uma vida útil mais difícil do que os carros particulares. 

Portanto, as rotinas de revisão automotiva precisam ser planejadas e acompanhadas de perto pelo gestor da frota.

Isso porque ignorar a manutenção regular, como trocas de óleo, lavagens de fluido de transmissão e substituição de pastilhas de freio, pode levar a problemas mais sérios e caros no futuro.

Assim, é importante implementar um processo de revisão automotiva para a sua frota, analisando itens como os que vamos citar a seguir:

1. Alinhamento de calibragem de pneus

O alinhamento dos pneus faz parte da manutenção padrão do automóvel, que consiste em ajustar os ângulos das rodas para ficarem conforme as especificações da montadora. 

2. Suspensão e amortecedores

Suspensão e amortecedores desgastados podem colocar a segurança da sua frota em risco. Portanto, ao mantê-los devidamente revisados, você contribui para evitar problemas e reduz os custos para manter seu carro ou caminhão nas melhores condições.

3. Troca de óleo

A troca de óleo é outro item básico da revisão automotiva, pois óleo velho ou fora do nível aconselhável pelo fabricante pode causar sérios danos, comprometendo o funcionamento dos veículos.

4. Água do radiador

Da mesma forma, a revisão do carro deve incorporar a verificação do nível da água do radiador. Você também deve certificar a origem da água utilizada. Como já deve saber, quanto mais pura, melhor, preferencialmente destilada.

5. Fluido do freio

A frequência da revisão de rotina do fluido do freio depende muito dos seus padrões de condução. Assim, se a sua frota costuma percorrer rotas mais curtas com frenagem frequente, pode precisar de lavagens de fluido de freio menos espaçadas.

6. Luzes

Os faróis e demais sistemas de luzes são componentes necessários para o seu carro, e é importante mantê-los em boas condições de funcionamento por vários motivos. Os faróis devidamente ajustados ajudam a evitar acidentes, garantindo mais visibilidade.

7. Bateria

A bateria é outro componente que você deve revisar regularmente. Isso porque fatores como a perda de capacidade e corrosão, por exemplo, podem comprometer o funcionamento do veículo. 

8. Sistema de embreagem

O sistema de embreagem é um dos componentes mais importantes de qualquer veículo. Portanto, especialistas recomendam a revisão do sistema, pelo menos a cada 10 mil km rodados.

9. Sistema de freios

As peças que compõem o sistema de freios podem durar até os 20 mil km. Apesar disso, é fundamental monitorar e avaliar as condições sob as quais as peças são submetidas. Assim, você evita o desgaste prematuro e, consequentemente, possíveis acidentes.

Quando se deve fazer revisão automotiva?

Inspeções regulares de veículos servem para identificar problemas antes que se tornem inconvenientes, deixando um veículo fora de circulação. 

Logo, detectar os problemas antes que eles ocorram significa que você pode solicitar peças ou contratar serviços para corrigir o problema sem maiores danos para a sua frota.

Aguardar a falha de um componente garante que o veículo de que você precisa estará fora de serviço exatamente quando você precisar dele, o que significa que você terá que pagar pelo aluguel ou lidar com a produtividade reduzida. 

Quanto custa para fazer uma revisão?

Os custos da revisão automotiva vão depender da quantidade de veículos inspecionados, periodicidade e fabricante.

No geral, variam entre R$300 e R$500 reais para automóveis. No caso dos caminhões, algumas montadoras oferecem pacotes de revisão com um preço fixo. Portanto, é preciso verificar com o fabricante. 

Por este motivo, é importante pensar estrategicamente desde o momento da aquisição de novos veículos para a sua frota.

Outro fator que você deve lembrar é que manter as revisões em dia é um pré-requisito para manter a garantia de fábrica e impacta diretamente no valor de revenda.

O Sofit é a sua aliada na revisão automotiva!

Parceiros que contam com o sistema de gestão de frotas da Sofit podem acessar um módulo de gestão de manutenção.

Essa ferramenta inclui uma série de funcionalidades para facilitar a vida do gestor da frota, que ganha tempo, reduz custos e aumenta a disponibilidade dos veículos.

Com o módulo de gestão de manutenção Sofit, você automatiza todo o processo com uma visão geral sobre prazos, disponibilidade de peças, tarefas a vencer e muito mais!

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