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4 formas de fazer a distribuição de cargas no caminhão

Fazer a distribuição de cargas é um fator importante para uma viagem segura e que exige uma série de cuidados

Mesmo quando um caminhão não está sobrecarregado, cargas desequilibradas são um perigo e podem causar sérios acidentes.

Cargas mal distribuídas também podem dificultar o controle do veículo, sobrecarregando os componentes de suspensão e contribuindo até para o capotamento de caminhões.

Por isso, vamos entender neste artigo como fazer a organização das cargas no veículo, além dos riscos de uma carga mal distribuída.

Boa leitura!

 

Índice:

1 – O que é distribuição de cargas?
2 – Como calcular a distribuição de cargas?
3 – Como distribuir a carga no caminhão?
4 – Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

O que é a distribuição de cargas?

A distribuição de cargas é o modo como as mercadorias são acomodadas no caminhão, de forma que não ultrapasse o Peso Total Bruto (PTB) e considerando também o balanceamento.

O objetivo é conduzir o processo conforme o Art. 100 do CTB e sempre de forma inteligente para ganhar espaço, evitar o sobrepeso nos eixos, proteger os componentes dos veículos e prevenir acidentes.

Além disso, na logística, a distribuição de cargas pode ser feita de diversas formas e quando feita corretamente, gera impacto na produtividade, agilidade e redução de custos da sua operação.

Por outro lado, uma carga mal distribuída, especialmente com mais mercadorias na traseira do reboque ou caminhão, resultará em uma redução na direção e pode causar “rabo de peixe” e perda de controle, resultando em um possível capotamento ou efeito “L”.

Como calcular a distribuição de cargas?

Colocar uma carga pesada em uma carreta pode exigir um pouco de matemática e imaginação para acertar o peso do eixo. 

Mas seguir viagem com muito peso em uma extremidade ou outra pode afetar a estabilidade do veículo e o desempenho de frenagem.

Por isso, existem alguns caminhos para calcular a distribuição de cargas conforme o tipo de carreta/caminhão e tipo de carga.

A seguir, você pode conferir as fórmulas mais básicas para calcular a distribuição de cargas nos caminhões da sua frota: 

PESO NA SUSPENSÃO

Peso da Máquina x Distância do Centro da Máquina ao Pino Rei / Distância do Centro da Suspensão ao Pino Rei.

PESO BRUTO NA SUSPENSÃO

Peso na Suspensão + Peso da Carreta na Suspensão (tara na suspensão)

CARGA NO PINO-REI

Peso no Pino-rei = Peso total da máquina – Peso na suspensão.

PESO BRUTO NO PINO-REI

Carga no Pino Rei + Peso Próprio da Carreta no Pino-Rei

Como distribuir a carga no caminhão?

1. Distribuição por peso

A distribuição por peso deve seguir a capacidade de carga de cada modelo de caminhão. Você só deve verificar se o veículo é adequado para transportar o tipo de mercadoria.

Além disso, também é importante não sobrecarregar nenhum eixo, distribuindo a carga na carroceria de forma equilibrada, garantindo o centro de gravidade.

2. Distribuição pelo tipo de material

Você deve estar atento a alguns tipos de carga especiais que requerem atenção maior na hora da distribuição:

  • Produtos frágeis: você não deve misturar com outros tipos de carga nem no mesmo pallet. Esse tipo de carga também deve ter proteção extra, com feltro ou mantas emborrachadas.
  • Tamanhos diferentes: verifique se há espaços vazios entre produtos de tamanhos diferentes e proteja-os com plástico-bolha ou papelão, evitando assim que haja atrito e deslocamento da carga durante a viagem.
  • Pesos Diferentes: você precisa dividir conforme o peso e não empilhar sob nenhuma hipótese mercadorias mais pesadas sobre as mais leves. Além disso, leia as instruções das embalagens e siga as demais recomendações de alocação.
  • Produtos líquidos: espaços vazios no tanque podem permitir o movimento do líquido durante a viagem, causando instabilidade. Por isso, certifique-se de que o tanque está devidamente preenchido.

3. Distribuição de cargas conforme a rota

Neste ponto a responsabilidade do gestor de frotas pesadas aumenta. É que o planejamento de rota, conforme o tipo de carga transportada, é função da sua gestão.

Dessa forma, ao distribuir a carga, considere também o trajeto. 

Há muitas curvas? Qual o estado da estrada? Tudo isso pode influenciar na integridade da mercadoria.

4. Distribuição de carga indivisível

Quando se tratar de distribuição de carga indivisível, lembre-se da máxima: cargas indivisíveis devem ser transportadas na horizontal (deitadas). 

Ou seja, o centro de apoio deve ser voltado para o piso com a parte mais pesada voltada para baixo.

SAIBA MAIS: O que é o ISO 9001 no transporte de cargas?

Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

No geral, uma carga mal distribuída é aquela que:

  • Não está bloqueada, o que significa que o movimento para frente é uma possibilidade.
  • Está distribuída de forma desigual, como ser agrupada e desenfreada em apenas um canto do caminhão.
  • As caixas não são fixadas em uma posição fechada para não derramarem durante o transporte de carga.
  • Itens maiores e mais pesados ​​são empilhados em cima dos mais leves.
  • A carga não é mantida no lugar por cintas de carga ou suportes de metal para evitar que ocorram deslocamentos.

Uma carga desequilibrada, de qualquer tipo, pode causar movimento extra em estradas esburacadas, tornando o caminhão mais difícil de controlar e sobrecarregando as peças do caminhão. 

Portanto, a carga deve ser distribuída uniformemente ao longo do comprimento e da largura do corpo. 

Não fazer isso pode resultar em um veículo instável que pode ser perigoso para dirigir e ter sobrecargas nos eixos e pneus

Confira abaixo os principais riscos relacionados à má distribuição da carga:

  • A plataforma pode se deslocar, resultando em um acidente de capotamento, esmagando os motoristas próximos.
  • Uma força repentina do impacto pode fazer com que a porta traseira fique entreaberta, fazendo com que as mercadorias no interior fiquem espalhadas.
  • Um caminhoneiro ou trabalhador do armazém que abre o trailer pode ser atingido por itens dentro do trailer, resultando em ferimentos.
  • Os itens podem cair ou voar de uma carreta total ou parcialmente aberta, criando um risco para outros motoristas, ou podem colidir com um veículo próximo.

Então, este artigo sobre distribuição de cargas no caminhão foi útil para você? Compartilhe nas redes e faça essa informação chegar a mais pessoas da área!

 

 

Como será o futuro da mobilidade e o que mudará na sua gestão de frotas?

Com novas tecnologias de enorme potencial para mudar ainda mais a maneira como nos movemos, o futuro da mobilidade está em constante evolução. 

Mas como esse cenário de mobilidade em rápida mudança afeta o comportamento do gestor de frotas? 

À medida que avançamos através do futuro da mobilidade, nos deparamos com drones que fazem entregas, carros autônomos, elétricos, além de matérias-primas mais leves. 

Tudo tem saído da mente dos engenheiros e se tornado realidade.

Mas você deve estar se perguntando:

“Como isso vai impactar no modo como eu gerencio a minha frota hoje?”

Neste artigo, daremos a você todas as respostas e te ajudaremos a se adaptar e adotar estratégias para a sua frota.

O futuro da mobilidade: para onde estamos indo?

Quando observamos a cidade de cima é possível observar um mundo em movimento.

Os trens transportam pessoas para casa e para o trabalho; os táxis e carros de aplicativos circulam por diferentes vias e caminhões entregam mercadorias. Enquanto pedestres infestam as ruas da cidade e ciclistas passam pelo tráfego. 

A mobilidade sempre foi a força vital de nossas cidades e essencial para negócios e vida urbana. 

Logo, o futuro da mobilidade ainda levanta questionamentos sobre os diversos setores que fazem parte deste ecossistema. 

Os especialistas mais moderados não acreditam em uma revolução, mas em mudanças graduais que vão permear todos os setores. 

Portanto, estamos indo ao encontro de um futuro da mobilidade baseado em 3 pilares (sendo todos guiados pela tecnologia):

Falaremos mais sobre isso, a seguir. 

Como a pandemia de Covid-19 afetou o futuro da mobilidade?

Como a crise pode ser usada para impulsionar sistemas de mobilidade mais sustentáveis, resilientes e centrados no ser humano?

Essa é a pergunta que gestores de frota precisam fazer após a pandemia de Covid-19 ter afetado drasticamente os sistemas de mobilidade.

Empresas de frota foram atingidas não apenas por grandes quedas de receita, mas também pelo aumento dos custos operacionais.

Além disso, gestores precisaram fazer adaptações, como a aplicação de medidas extras de saúde e higiene e a diminuição da capacidade dos veículos, para permitir o distanciamento social. 

Outros modos de mobilidade compartilhada, como o compartilhamento de carros, também sofreram grandes quedas na demanda. 

Tudo isso refletiu não apenas na diminuição geral das viagens, mas também na falta de confiança do cliente em sua capacidade de prevenir infecções.

1. Trânsito

A pandemia lançou uma luz sobre como o caos do trânsito pode ser diferente, com a redução da mobilidade nas vias urbanas, experimentamos vias mais livres e, consequentemente, um tráfego menos estressante.

Dessa forma, o futuro da mobilidade passa pela construção de formas de melhorar o trânsito. Para isso, a interligação de modais, como carros, trens e até mesmo motos e veículos elétricos, além da ascensão do car sharing são fundamentais.

2. Qualidade do ar

Outro tópico percebido durante a pandemia e que deve pautar as discussões sobre o futuro da mobilidade é a qualidade do ar. Com a redução de veículos movidos à combustão nas vias urbanas, experimentamos um ar menos poluído.

Através de avanços tecnológicos, exemplificados a partir dos carros elétricos, podemos pensar num futuro da mobilidade mais amigo do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas.

3. Serviço de delivery

O delivery foi definitivamente destaque durante o período do isolamento social. O serviço foi amplamente utilizado pela população e os negócios tiveram que se adaptar para atender à demanda.

Conforme aponta a pesquisa realizada pela Galunion e a Qualibest, a tendência é que a cultura do delivery permaneça forte. Vale observar que todo esse crescimento vai demandar a aquisição de veículos mais rápidos, incluindo caminhões de pequeno porte e até mesmo drones.

GESTÃO DE FROTAS PARA LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS: ENTENDA OS DESAFIOS DO SETOR!

Previsões para o futuro da mobilidade

A tecnologia deve guiar essa transformação que já vem ocorrendo quando o assunto é mobilidade. 

Dessa forma, é importante, também, que gestores de frota reflitam sobre como esse recurso tem impactado diretamente na evolução da gestão.

Feito isso, tente estabelecer uma conexão entre as apostas para o futuro da mobilidade que vamos explicar abaixo e a realidade da sua frota:

1. Carros elétricos

Até o final do ano de 2017, havia mais de 3 milhões de veículos elétricos em todo o mundo conforme a Global EV Outlook 2018. 

Embora seja menos de 1% do total do dos veículos tradicionais, a eletrificação está no topo das agendas dos fabricantes.

Com a evolução dos acordos em favor do clima e proibições futuras anunciadas para veículos de motores de combustão na maioria do mundo desenvolvido, as montadoras têm pouca escolha a não ser se adaptar. 

A Volvo, por exemplo, se comprometeu a fabricar apenas modelos totalmente elétricos ou híbridos até 2029.  

E ela não está sozinha! 

Praticamente todas as grandes montadoras prometeram investimentos significativos em tecnologia elétrica. 

Então, vale ficar de olho, aproveitar as oportunidades e investir no momento certo.

2. Mobilidade como um serviço

Não podemos falar sobre o futuro da mobilidade sem citar um dos pilares mais importantes: a mobilidade como um serviço.

Em muitos mercados, vemos uma mudança clara na maneira como os consumidores percebem a questão da mobilidade, principalmente em suas visões em relação à propriedade do veículo. 

Essa tendência é mais comum nas áreas urbanas, onde as pessoas têm mais opções de transporte. 

Para você ter uma ideia, no Global Automotive Executive Survey 2019 da KPMG, diminuir a propriedade de veículos é uma tendência para o futuro da mobilidade compartilhada por 39% dos consumidores pesquisados.

Isso mostra que metade dos proprietários de carros sabe que não deseja mais possuir um veículo pessoal até 2025.

3. Conectividade e autonomia veicular

A ideia de ‘conectividade’ costuma estar ligada às tecnologias específicas, como, por exemplo, o monitoramento veicular. 

Entretanto, no contexto mais amplo da mobilidade, já podemos vislumbrar uma mudança real na forma como os serviços são pagos, por exemplo. 

“Mas que impacto isso teria para a gestão da minha frota?” 

Perceba: os veículos conectados e autônomos oferecem uma oportunidade de transformar o mundo, alterando fundamentalmente a maneira como pessoas e mercadorias são transportadas.

Então, a conectividade pode melhorar a segurança e o congestionamento, além de abrir a mobilidade independente para pessoas excluídas, como viajantes mais velhos, por exemplo. 

Ela também poderia aumentar a produtividade, trazer uma nova experiência de viagem, mudar os papéis dos futuros funcionários e liberar mais vagas nos estacionamentos.

A gestão da mobilidade no Brasil

No Brasil, a gestão da mobilidade ainda caminha em passos lentos. Na prática, a integração operacional e tarifária de diferentes modais não acontece. Na realidade, eles até competem entre si.

Ainda não há integração, mesmo entre cidades vizinhas. Esses e outros problemas, como a condição das vias e o planejamento urbano, transformam o futuro da mobilidade em um problema de dimensão nacional.

Na contramão da falta de vontade da gestão pública em apontar caminhos para o futuro da mobilidade. 

Da mesma forma, a oferta de sistema de transporte e de soluções em mobilidade do setor privado só cresce, porém, sem regulação.

Com tantos problemas, o melhor aliado do gestor de frota continua sendo o sistema de gestão, enquanto facilita a integração de dados e minimiza as dificuldades que poderiam ser encontradas em trajetos com pouco, ou nenhum cuidado pela gestão pública.

Como os gestores de frota devem agir diante do futuro da mobilidade?

Quem deseja acompanhar as tendências deve saber separar o joio do trigo. 

Portanto, é preciso pensar estrategicamente, avaliando as possibilidades de novos negócios provenientes do futuro da mobilidade e verificando o que pode ser uma realidade para a sua empresa.

Comece entendendo que sem a tecnologia a sua gestão de frota nunca vai ser competitiva em um mercado em constante mudança. 

Depois disso, começar a enxergar a questão ambiental como um diferencial competitivo, já é um bom começo.

O Sofit está de olho no futuro da mobilidade!

Aqui no Sofit, trabalhamos para acompanhar todas as tendências globais relativas ao futuro da mobilidade. 

Entendemos que um sistema de gerenciamento de frotas prático e atualizado não é um luxo, mas sim uma parte fundamental da sua gestão.

Gostou do nosso artigo sobre o futuro da mobilidade? Que tendências você acredita que irão pautar a gestão de frota nos próximos anos? Compartilhe conosco!

Controle de viagem e despesas para frotas: 10 itens que você precisa checar!

O controle de viagem e despesas é mais uma atribuição do gestor de frotas, que deve acompanhar e cuidar para que o acordo com os motoristas seja cumprido. 

Além disso, é necessário avaliar aspectos que vão desde rotas, até paradas para abastecimento, a fim de reduzir custos e aumentar os lucros.

Por muito tempo, essa atividade era realizada por planilhas, mas a tecnologia já permite um gerenciamento mais efetivo e automatizado.

Dessa forma, neste artigo você confere as melhores dicas para realizar um controle de viagem e despesas mais estratégico e sem erros para a sua frota. Boa leitura!

Índice:

  1. O que é um controle de viagem?
  2. Como fazer o controle de viagem?
  3. Montando um relatório de viagem

O que é um controle de viagem?

O controle de viagem diz respeito à checagem de itens inerentes aos custos de cada rota que um veículo da sua frota faz, como produtos vendidos e fretes faturados.

Dessa forma, além da otimização de rotas, o controle de viagem e despesas também envolve aspectos financeiros e de negócios.

Ou seja:

  • Existe uma receita mínima para justificar uma viagem na sua frota?
  • Qual a margem de lucro média de cada viagem?
  • Qual a política para o adiantamento de despesas do motorista?

Como você pode observar, todos esses tópicos fazem parte do controle de viagem e despesas de uma frota e, como gestor, é o seu papel defini-los antes mesmo de um veículo sair da garagem.

SAIBA MAIS: Como monitorar o uso do veículo da empresa fora do expediente? 

Da mesma forma, negligenciar essas informações pode dificultar o monitoramento e colocar a sua lucratividade em risco.

Como fazer o controle de viagem?

Se a sua empresa utiliza veículos próprios na sua atividade, então você deve compreender os custos associados à cada rota. 

Portanto, é essencial ter previsibilidade para estabelecer um orçamento e manter o controle financeiro. Somente assim é possível analisar a produtividade de cada rota.

A seguir, confira os 10 principais itens para checagem relacionados ao controle de viagem:

1. Planejamento da viagem

Para começar, você deve fazer o agendamento da viagem. Isso significa marcar o dia e horário de saída, definir qual o motorista fará a viagem e a rota que ele irá seguir.

Assim, o planejamento básico de viagem para cada veículo da sua frota incluem o registro de itens como:

  • Nome do motorista;
  • Rota;
  • Dia e horário de saída;
  • Estimativa de duração da viagem;
  • Quilometragem;
  • Estimativa de custos com combustível;
  • Despesas do motorista (alimentação, hospedagem);
  • Demais custos (pedágios, estacionamentos).

SAIBA MAIS: Cartão combustível, qual o melhor para a sua frota?

2. Receitas

Quais são as receitas relacionadas à viagem e quais métricas você precisa compreender para determiná-las?

Caso você tenha um valor a receber, é necessário manter o controle sobre as variáveis que fazem parte de uma viagem, inclusive sobre as burocráticas, relacionadas à carga.

O valor cobrado pela operação varia conforme o tipo de viagem e produtos relacionados. Por isso, é importante analisar essas variáveis para ter uma receita previsível.

3. Adiantamento de dinheiro

Esse é o dinheiro que você dá para o motorista para eventualidades como pedágio, alimentação, estadia, abastecimento, etc. 

Portanto, não deixe de registrar isto também, guarde a data do adiantamento e qual o valor, pois na volta o motorista precisará prestar contas desse dinheiro, mostrando no que foi gasto.

4. Portarias da viagem

No item “Movimentação de Portaria”, é preciso colocar o horário de saída real da viagem – se atrasou ou não conforme o planejado – e qual o hodômetro do veículo nessa saída.

Com esses dados registrados, o Gestor deve gerar um relatório dessa viagem com todas as informações para dar ao motorista.

Então, o veículo foi viajar, chegou no cliente, fez a entrega e retornou à empresa. Confira os próximos passos:

5. Registro de retorno

Agora que o veículo retornou, é preciso registrar sua volta. 

Para isso, basta ir novamente até o planejamento da viagem e registrar a data e o horário real de retorno, e qual o hodômetro do veículo em sua chegada.

A partir daqui você já pode começar a fazer contas com base nos gastos durante a viagem, por exemplo, qual foi o rendimento do veículo e resumo dos gastos desta viagem.

6. Abastecimento de viagem

Registre todos os abastecimentos informando qual foi a data do abastecimento, o hodômetro do veículo nessa ocasião, qual foi a quantidade abastecida, o valor do litro ou valor total, do fornecedor (posto), o cliente, o motorista e a rota realizada. 

Além disso, anote também se o abastecimento foi feito durante a viagem com o dinheiro do adiantamento ou não. 

Se você trabalha com cartões de abastecimento, anote também todos os abastecimentos, mas não considere no acerto do adiantamento de viagem.

Com essas informações de abastecimento, você conseguirá obter os gastos e as receitas com combustível – totais e/ou por quilômetro rodado – e qual foi a média de gasto de combustível – litros utilizados por quilômetros rodados.

7. Demais despesas

Gastos com pedágio, alimentação do motorista e estacionamentos, por exemplo, também fazem parte das despesas com a viagem e devem ser contabilizados.

Você pode controlar as despesas individualmente, indicando o número da nota que comprova cada uma delas e seus motivos – por exemplo: almoço, janta, pedágio, etc. 

Outra maneira de controlar as demais despesas é através do lançamento por meio de um conjunto de despesas: alimentação, pedágios, estacionamentos, abastecimentos, etc. 

8. Acerto de viagem

Para fazer o acerto da viagem, é preciso verificar qual o valor adiantado e subtrair dele o valor total gasto, pago com o adiantamento. 

Se ficar negativo você deve devolver este valor ao motorista e se ficar positivo o motorista deve lhe devolver este valor.

9. Fechamento de viagem

Se está tudo certo no acerto com o motorista, você pode marcar no seu controle de despesas de viagem como “viagem encerrada”.

10. Demonstrativo de viagem

Após finalizar a viagem, para fins de prestação de contas e acompanhamentos, é interessante você criar um demonstrativo com todas as informações da viagem: 

  • Quando saiu e quando retornou;
  • Quanto percorreu;
  • Quanto abasteceu.

Além disso, também é aconselhável ter os cálculos finais: custos e receitas totais, custos e receitas por quilômetro rodado.

Montando um relatório de viagem

Para ter ainda mais informações no seu controle de viagem, você pode criar os relatórios baseados nestes controles, tais como:

  • Resumo de viagem por veículo: com as receitas, despesas, custos com combustível e distância percorrida por cada um deles;
  • Resumo de custos de viagens: mostrando detalhadamente quais foram os motivos dos custos de cada viagem;
  • Controle despesas de viagens mensal: que indica os custos e as receitas totais das viagens do mês, a margem de lucro, a distância percorrida, o lucro total e o número de viagens realizadas nesse período.

Para executar estes processos você pode criar planilhas ou até mesmo encontrar alguns modelos prontos na internet.

Contudo, a Sofit, com o seu software para Gestão de Frota, disponibiliza estes controles e relatórios e ainda diversos outros de forma simples, prática e automatizada.

Dica: Conheça o nosso Guia de Controle de Custos e Receitas da Frota. E se quiser saber, na prática, como a Sofit pode dar mais agilidade e segurança à Gestão de sua Frota, faça um teste gratuito.

Checklist de veículo: como garantir mais controle sobre sua frota

Você aplica um checklist de veículo para eliminar erros e garantir o fluxo correto da sua operação?

Além de facilitar a verificação de componentes dos ativos da sua frota, essa prática auxilia também na conferência de componentes que fazem parte do dia a dia de qualquer gestor de frotas. 

Embora o checklist de veículo seja uma prática tradicional, ela evoluiu. 

Hoje, gestores já contam com o apoio de softwares de gestão integrada e apps, o que proporciona uma visão muito maior sobre o que está acontecendo com seus veículos.

Neste artigo, você vai entender porque é importante utilizar este checklist em seu dia a dia e saber como aplicá-lo hoje mesmo na sua empresa. Acompanhe!

Por que utilizar um checklist de veículo é importante para sua frota?

Um checklist faz parte de uma estratégia ampla de controle de frotas, sendo considerado uma boa prática de gestão.

Através deste recurso é possível acompanhar o andamento dos componentes prioritários dos veículos de uma frota. 

As principais vantagens da aplicação diária de um checklist de veículo incluem:

  • A prevenção de falhas mecânicas;
  • Facilidade no processo de manutenção dos veículos;
  • Garantia de informações diárias e sempre disponíveis para o gestor;
  • Auxílio na organização e controle dos dados;
  • Ajuda na identificação de problemas antes mesmo que aconteçam.

Um checklist diário de veículos é importante também por permitir a manutenção de uma rotina mais organizada. Assim, o gestor passa a possuir todas as informações relevantes sobre seus veículos em suas mãos.

Além disso, você também pode utilizá-lo como um lembrete para itens que podem passar despercebidos antes de liberar um veículo.

Como utilizar um modelo de checklist diário de veículos?

É importante que você identifique primeiro como este checklist será aplicado nos processos da sua empresa. 

Seja para a vistoria de entrada e saída do veículo, acompanhamento de itens, revisão, manutenção ou inspeção de conservação. 

Existem diferentes tipos de checklist que você pode passar a aplicar em sua frota.

A maioria deles são compostos por informações e itens obrigatórios para você preencher antes de liberar um veículo, por exemplo. 

Entre essas informações, podemos encontrar dados como:

  •  Identificação do carro;
  • Unidade da empresa;
  • Características do veículo, etc.

Para começar a utilizar um checklist diário de veículos, é importante que você  faça sua impressão caso o mesmo seja impresso. 

Logo após, repasse para seus funcionários ou, se preferir, preencha-os manualmente você mesmo.

No fim de suas operações, reúna seus checklists. 

Então, junte as informações recolhidas e veja quais medidas precisará tomar para corrigir os problemas identificados.

É válido ressaltar que é importante que os dados sejam preenchidos nos padrões já conhecidos na empresa. Assim é possível aplicar planos de ação realmente efetivos.

O que deve ter no seu checklist de veículo?

Com o tipo de checklist definido, é hora de colocar a conferência diária em prática.

Para que os seus motoristas incorporem o checklist nas suas rotinas é importante que ele não seja longo demais.

Apesar disso, o checklist de veículo ainda deve conter elementos-chave para a sua gestão. 

Portanto, vale fazer testes e conversar com os condutores antes de estabelecer o modelo ideal.

A seguir, relacionamos alguns itens que podem ter no seu checklist de veículo:

1. Itens gerais

São informações que devem conter em qualquer tipo de checklist a fim de facilitar o controle interno:

  • Identificação do responsável pela inspeção;
  • Data da inspeção;
  • Identificação do veículo;
  • Documento do veículo;
  • Quilometragem.

2. Itens diários sobre o estado do veículo

Há uma série de verificações do veículo que cada motorista deve fazer diariamente antes de tirar o veículo da garagem. Elas incluem:

  • Água do radiador;
  • Limpador de para-brisa;
  • Luzes;
  • Carroceria;
  • Pressão dos pneus;
  • Sulco dos pneus;
  • Pastilhas de freio;
  • Luzes do painel;
  • Vidros e faróis;
  • Ruídos;
  • Pneu reserva.

3. Itens de segurança

Os itens de segurança também devem ser checados diariamente, antes do motorista retirar o veículo da  garagem:

  • Cinto de segurança;
  • Extintor de incêndio;
  • Kit de segurança emergencial (macaco, chave, triângulo).

4. Itens de conferência semanal

Outros itens podem ser conferidos semanalmente: 

  • Condição da bateria;
  • Nível do fluido de freio;
  • Nível de óleo.

Como automatizar o checklist de veículo?

Aquela imagem do gestor com uma prancheta e atualizando todos os componentes dos veículos numa planilha já ficou no passado. 

Além de evitar o erro humano e auxiliar na organização e conferência dos dados, a tecnologia facilitou o processo de checklist diário de veículos.

De qualquer lugar e com a utilização de um APP de controle de frotas, por exemplo, é possível criar um checklist colaborativo e conferir item por item.

Outras possibilidades como anexar imagens e personalizar o seu checklist conforme as particularidades da sua empresa também são possíveis graças à tecnologia.

Quais as melhorias para sua frota este checklist pode ajudá-lo a alcançar

Por permitir um retorno prático sobre suas operações, um checklist diário de veículos é essencial para corrigir problemas que passam despercebidos na gestão. 

Dessa forma, a principal melhoria que um checklist proporciona para a sua frota é o controle dos passos que compõem a saúde de seus componentes.

Além disso, o checklist de veículo também auxilia no seu controle fiscal.

É que muitos gestores acabam sendo pegos de surpresa com veículos que rodam com documentação atrasada ou sem componentes obrigatórios, sendo o uso de um checklist diário de veículos essencial para evitar que isso aconteça.

Pronto para ativar o recurso de checklist de veículo na sua frota?

O sucesso de uma gestão de frotas é resultado da exatidão e foco no que realmente importa e aplicar um checklist de veículo pode ser a escolha mais eficiente – e acessível – para isso.

Através dessa conferência, é possível ter mais controle sobre a sua frota por meio de dados que vão auxiliar na otimização de processos como manutenção, além de contribuir com a redução de custos operacionais.

Então, o que acha de baixar agora o checklist de veículo gratuito que fizemos para ajudar você nessa missão diária? Aproveite também e agende uma demonstração do Sofit para Gestão de Frota! 

Transporte de produtos perigosos: o guia completo

Devido ao potencial dano causado, o transporte de produtos perigosos ou cargas perigosas exige um alto nível de treinamento e atenção aos detalhes. 

Desde a identificação do que é considerado um produto perigoso até a classificação da carga conforme as categorias de transporte de carga perigosa.

Dessa forma, se você tem que lidar com o transporte deste tipo de material, deve ficar de olho nas melhores práticas e legislação.

É sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Acompanhe!

O que é uma carga perigosa?

Produtos perigosos podem ser sólidos, líquidos e até gases que podem expor a população ou o meio ambiente a algum risco.

Portanto, por medida de segurança no trânsito, você precisa se familiarizar com o que está transportando. 

Os produtos perigosos são definidos pela Resolução Nº420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e seguem orientação da ONU. 

As cargas classificadas como “perigosas” são divididas em 8 categorias e incluem:

  • Explosivos: incluem matéria prima para a fabricação de produtos como dinamite e granada, como, por exemplo, nitroglicerina e azida de chumbo.
  • Gases: são substâncias em estado gasoso que entram em combustão caso expostas ao ar e ao calor, como amoníaco e acetileno.
  • Líquidos inflamáveis: benzeno, gasolina e acetileno são exemplos de substâncias propícias à combustão.
  • Sólidos inflamáveis: exemplos incluem a liga de magnésio e magnésio metálico, amplamente utilizadas na indústria aeronáutica.
  • Substâncias oxidantes: peróxido de hidrogênio e permanganato de potássio são exemplos deste tipo de substância.
  • Materiais radioativos: são aquelas que liberam radiação, como o Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60.
  • Substâncias corrosivas: ácido sulfúrico, nítrico e clorídrico estão entre as substâncias corrosivas mais comuns.
  • Artigos perigosos diversos: são produtos  perigosos que não se encaixam nas outras categorias, como baterias de lítio, por exemplo.

Já o transporte rodoviário de produtos perigosos é atualmente regulamentado pela Resolução Nº 5.947, publicada no Diário Oficial da União em junho de 2021.

Assim, o transporte de qualquer parte de carga de uma lista de produtos perigosos requer um processo que deve cumprir com os regulamentos federais, estaduais e locais.

A legislação aplicada inclui ainda:

Como é feita a sinalização de veículos transportadores de produtos perigosos?

Para facilitar a identificação, a legislação prevê a aplicação de sinalização específica nos veículos que fazem a locomoção deste tipo de carga: rótulo de risco e painel de segurança.

Entenda sobre cada um deles a seguir:

Rótulo de Risco

São placas no formato de losango e apresentam ilustrações que representam o perigo do produto, número da classe de risco, além da descrição da mercadoria. 

A cor varia de acordo com a classe da carga. 

Além disso, a sinalização deve contar ainda com símbolos relativos ao manuseio e armazenamento.

Painel de Segurança

É uma placa retangular laranja, fixada no caminhão. Deve conter o número da ONU e do risco da carga. 

O número da Organização das Nações Unidas segue o padrão da tabela internacional, com 4 algarismos.

Por sua vez, o número de risco é composto por 2 ou 3 algarismos e tem como função demonstrar a intensidade do risco da carga transportada.

Quais são os documentos obrigatórios para o transporte de cargas perigosas?

Quando se trata de transporte de mercadorias perigosas, os reguladores podem solicitar a documentação a qualquer momento. 

Por isso, é fundamental ter os documentos de transporte à mão, fornecendo todas as informações necessárias sobre as mercadorias transportadas no veículo.

Conforme a Resolução Nº 5.947, o motorista deve portar:

  • Originais do CTPP e CIPP;
  • Original do CIV (para cargas a granel);
  • Documento de identificação da carga transportada (documento de operação de transporte ou qualquer outro de acordo com as Instruções complementares do regulamento);
  • Declaração do expedidor.

A ANTT ainda define uma lista de documentos complementares, por isso, vale verificar os requisitos para o seu tipo de carga. São eles:

  • CVTPP: o certificado precisa ser emitido por uma empresa credenciada pelo Contran;
  • Licença ambiental;
  • RNTRC – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas;
  • Ficha de emergência;
  • Rotulagem/Simbologia dos produtos químicos;
  • TFCA – Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental;
  • Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP);
  • Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras;
  • Autorização Ambiental para transporte de produtos perigosos.

Além disso, no caso do transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, é  necessário utilizar equipamentos de transporte que possuam um certificado de inspeção internacional e dentro do prazo de validade.

Infrações para transportadores de produtos perigosos

A ANTT também prevê punições para empresas que desrespeitam a regulamentação que incide sobre o transporte de produtos perigosos. 

As multas podem variar do grupo 1 ao 4, conforme a gravidade da infração:

  1. Transporte de produtos perigosos proibidos pela ANTT: multa de R$ 5 mil.
  2. Transportar cargas perigosas sem sinalização ou com sinalização incorreta: multa de R$ 1,4 mil.
  3. Transporte de produtos perigosos em veículos com sinalização incompleta ou inadequada; Não utilizar as EPIs recomendadas: multa de R$ 1 mil.
  4. Transportar produtos perigosos com as EPIs obrigatórias incompletas: multa de R$ 600.

Os casos de reincidência também são punidos. 

Dessa forma, caso haja alguma infração em menos de um ano após a última multa aplicada, você terá que pagar 25% a mais sobre qualquer outra multa.

Importância do curso MOPP para os motoristas

A capacitação dos condutores é parte importante das medidas de segurança relacionadas ao transporte de produtos perigosos.

Neste sentido, além de entender os preceitos de direção defensiva para caminhões, o MOPP (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos) é um curso de especialização obrigatório para motoristas que conduzem esse tipo de mercadoria.

O curso conta com todas as instruções relativas à caracterização dos produtos perigosos e perigos associados. Os condutores aprendem também sobre a legislação aplicada e atribuições relativas à operacionalização dessa mercadoria.

Ao final da especialização, o condutor está apto para aplicar todos os preceitos de segurança, além de prestar atendimento de primeiros socorros caso algum incidente ocorra.

Evite erros ao transportar produtos perigosos

Como podemos observar, produtos perigosos colocam as pessoas, o meio ambiente e a propriedade em risco se forem transportados incorretamente. 

Portanto, o transporte de cargas perigosas é uma responsabilidade importante que requer muito planejamento e consideração.

Trata-se de um processo complexo e detalhado que deve ser conduzido por profissionais treinados.

Conheça boas práticas para transportadoras de grãos no Brasil

O transporte de grãos é uma das atividades mais difundidas no modal rodoviário brasileiro, sendo arroz, milho e soja responsáveis por 92% da produção nacional, segundo o levantamento de produção agrícola do IBGE.

Somente em 2022, o país deve colher 261,5 milhões de toneladas de cereais que devem ser transportados para abastecer o mercado interno e também o externo.

Dessa forma, lidar com o transporte de grãos é uma das atribuições mais importantes para quem lida com gestão de frota agrícola

Por isso, neste artigo, vamos esclarecer como é feito e mostrar os desafios que as frotas devem enfrentar para a execução desta atividade. Continue lendo!

Como é feito o transporte de grãos no Brasil?

O transporte de grãos foi o responsável por uma transformação profunda na agricultura brasileira. Segundo a Embrapa, este mercado foi de 38 para 236 toneladas, tudo isso em pouco mais de 40 anos.

Este crescimento obrigou os produtores a investir gradualmente em logística, além de novos maquinários e técnicas para acompanhar a demanda. 

Com um processo complexo, que engloba o preparo do solo, planejamento, plantio, manutenção, colheita, armazenamento e transporte, automatizar as etapas e ter dados sempre disponíveis é imperativo atualmente.

O transporte de grãos no Brasil é regulamentado pelo Contran, que prevê carrocerias com guardas laterais fechadas, além de materiais como malhas metálicas para evitar o desperdício durante o trajeto.

Quais são os principais desafios para o transporte de grãos no país?

A concentração das principais lavouras no interior e longe dos centros de distribuição e capitais é um desafio para os produtores. 

Isso porque a condição das estradas brasileiras não é das melhores, o que pode ocasionar a perda de grãos e, consequentemente, prejuízos financeiros para a produção.

A seguir, confira os principais desafios do transporte de grãos no Brasil:

1. Estradas mal conservadas

Este é um desafio compartilhado entre todas as empresas de transporte que precisam transportar cargas pelas rodovias brasileiras. 

A conservação das estradas pode causar problemas ao seu processo, danificando caminhões e carretas, ocasionando a perda de grãos e também causando acidentes.

2. Gases poluentes emitidos

Apesar de lucrativo, o transporte de grãos é um dos principais responsáveis pela emissão de gases poluentes na atmosfera. Isso pode ser prejudicial para a imagem da sua empresa. 

Dessa forma, ações como a aquisição de veículos mais “limpos” e a adequação ao Proconve devem ser avaliadas, de modo a minimizar os dados causados pelos gases tóxicos. 

3. Perda de grãos

Mesmo com a evolução das técnicas de transporte, a perda de grãos segue expressiva no Brasil. 

Somente em 2020, ficaram pelas estradas 1,58 milhões de toneladas de soja e 1,34 milhões de toneladas de milho, segundo o grupo de pesquisa da Esalq Log.

Por isso, a gestão logística precisa saber com clareza qual lote deve sair para distribuição, o dia da saída, qual veículo fará a viagem, entre outras informações importantes. 

Essas informações permitem que a equipe de preparação de carga tenha tempo suficiente para embalar e carregar adequadamente os grãos.

4. Excesso de peso no caminhão

É necessário respeitar o limite de carga indicado pelos fabricantes de caminhões e carretas de modo a evitar acidentes e também o escoamento da carga. 

Caso a sua operação precise improvisar e realizar o transporte de grãos em caminhões inadequados, talvez seja a hora de investir em novos veículos para a sua frota ou segmentar o seu serviço.

Como realizar o transporte de grãos: boas práticas

Algumas medidas são necessárias para aumentar a eficiência e evitar desperdícios no transporte de grãos. 

Muitas perdas ocorrem na fase pós-colheita, principalmente devido à má manutenção das estradas e à falta de equipamentos adequados.

Apesar disso, existem algumas boas práticas para o transporte de grãos que você pode adotar para otimizar o transporte e evitar desperdícios. Confira abaixo as principais:

1. Utilize caminhões ideais para essa carga

O transporte de grãos envolve cuidados como a escolha do tipo de carreta adequada para transportar a carga. 

Portanto, as dimensões, características e capacidade de carga do veículo são fatores muito importantes para garantir um trajeto seguro e sem prejuízos.

Por isso, a carroceria do caminhão deve ser bem estruturada e vedada para evitar a perda de grãos. 

Além disso, também vale reservar espaço para acomodar adequadamente caixas, sacos e fardos, com a finalidade de manter a carga protegida e organizada durante o transporte. 

2. Cuide da capacitação dos condutores

Motoristas capacitados podem contribuir para evitar a perda de grãos, otimizando assim o transporte. 

Por isso, além de contar com condutores experientes, é necessário investir em capacitações recorrentes. 

Dessa forma, os seus colaboradores estarão sempre atualizados e cientes das estratégias da sua empresa.

3. Reforce a segurança dos veículos

A segurança dos veículos que realizam o transporte de grãos é outro cuidado básico, porém necessário para um bom transporte de grãos. 

Então, verifique se a carroceria está bem fechada e vedada, para não haver alterações na qualidade dos produtos. 

Além disso, também é importante inspecionar se o revestimento, estrutura e o piso da caçamba são adequados ao peso e tipo da mercadoria transportada.

4. Cuide do bom armazenamento dos grãos

O planejamento do transporte também deve considerar fatores como a categoria dos produtos, suas características e sua sazonalidade. 

Assim, para que a logística seja eficiente do início ao fim, é fundamental que o fluxo de dados e informações sejam constantes e muito bem controlados. 

Logo, para garantir condições ideais, uma atenção especial deve ser dada a fatores como temperatura ambiente, umidade do ar e embalagem utilizada durante o transporte e armazenamento.

5. Realize limpezas regulares no caminhão

Não adianta cuidar da limpeza dos grãos e acomodá-los em carretas sem a higienização adequada. 

Isso pode provocar a contaminação dos grãos por fungos, por exemplo. Para evitar essa situação, opte por carretas com superfícies não aderentes para facilitar a limpeza. 

Além disso, também é importante realizar a vedação do assoalho para facilitar o descarregamento total e evitar que vestígios de outras cargas fiquem presos.

6. Invista em tecnologia para gestão de frotas

Para otimizar a logística, os gestores de frota agrícola devem utilizar tecnologias como sistemas de gerenciamento de frotas, que auxiliam no monitoramento de todas as etapas da cadeia produtiva. 

Além disso, dispositivos como sensores de produção e o sistema automatizado de abastecimento de frota permitem maior economia de recursos e controle de custos operacionais.

Com essas tecnologias, é possível gerenciar todos os pedidos, controlar estoques, monitorar rotas de transporte, selecionar os equipamentos mais adequados e utilizar métricas precisas para o transporte de grãos.

Com a Sofit você pode criar relatórios específicos para o controle de cargas. Fale com um especialista e agende uma demonstração especializada!

Dirigindo na chuva: dicas e riscos para a sua frota

Administrar uma frota corporativa é um desafio diário. Neste sentido, dias de chuva podem prejudicar a sua operação, danificando os seus veículos, atrasando as entregas e causando até mesmo sérios acidentes.

 

Então, você já parou para pensar como os seus motoristas estão dirigindo na chuva? Se a sua frota roda em cidades suscetíveis a enchentes, é necessário seguir uma série de parâmetros de segurança e cabe a você, gestor de frota, determiná-los.

 

Dirigir na chuva requer cuidados específicos e principalmente preparo, por isso queremos te ajudar com este artigo. Aqui, vamos explicar os procedimentos que a sua empresa pode adotar em dias de chuva. Acompanhe!

 

Dirigindo na chuva: quais os principais problemas?

 

Nem mesmo os motoristas mais experientes estão livres dos incidentes causados em dias chuvosos. Para o gestor de frotas, as vias alagadas podem representar problemas sérios, que afetam a receita e a segurança no trânsito, como:

 

  • Água no escapamento;
  • Água no motor;
  • Água na embreagem.

 

Se para um carro de passeio, as áreas alagadas podem representar prejuízos, para uma frota composta por vários veículos, esses prejuízos são multiplicados. A chuva atrasa entregas, gera manutenções imprevistas e pode até levar à perda total do veículo.

 

Listamos abaixo alguns problemas comuns que devem ser considerados pelos gestores nos seus planejamentos e capacitações de motoristas. Também falamos sobre os procedimentos que devem ser realizados para amenizá-los.

 

Carros ilhados

Quando a chuva chega de surpresa e as ruas e avenidas se tornam verdadeiros rios é possível que o veículo tenha que ficar ilhado, sem ter para onde ir. Tentar transpor uma área inundada – com a água cobrindo mais da metade do pneu – nunca é uma boa ideia.

 

O ideal é buscar um ponto seguro e esperar que a chuva passe. Caso isso não seja possível, é recomendado manter uma velocidade constante (na primeira marcha), evitando assim que a água possa ser sugada para dentro do motor.

 

Visibilidade reduzida

Em períodos chuvosos, a atenção deve ser redobrada, isso porque os motoristas acabam perdendo um pouco da noção do que acontece mais na frente e até mesmo do seu posicionamento em relação à via.

 

Manter o para-brisas ligado nestas horas não é só uma recomendação, mas uma obrigação prevista em lei. Por isso, é importante manter os painéis limpos e desengordurados e que a borracha do para-brisa seja conferida e trocada, sempre que for necessário.

 

Pistas escorregadias

Quando está molhada, a aderência da pista costuma diminuir, logo, os veículos acabam perdendo estabilidade, o que pode causar sérios acidentes, sobretudo durante as frenagens. Para evitar que a situação se agrave, revise os pneus! Pneus carecas e pista molhada é uma combinação perigosa que pode ser evitada se a sua manutenção preventiva estiver em dia.

É possível prever quando a chuva vai atrapalhar a operação da frota?

Hoje em dia já é possível prever os períodos de precipitação, basta verificar se a defesa civil da cidade onde a sua empresa está estabelecida disponibiliza aplicativos de alerta para áreas de risco.

Infelizmente, este recurso não está disponível em todas as cidades brasileiras, porém é possível recorrer a outros recursos, evitando danos aos veículos e motoristas.

 

Abaixo, listamos alguns aplicativos gratuitos que podem evitar que o gestor de frotas e os motoristas sejam pegos de surpresa em dias de chuvas muito fortes e evitem áreas de alagamento:

 

  • Climatempo;
  • Accuweather;
  • Weather Underground;
  • Weather Channel.

 

Como prevenir maiores danos à frota em dias chuvosos?

Evitar danos quando dirigir na chuva é inevitável passa sempre por um bom controle e planejamento de frota. Além do alinhamento entre gestores e motoristas, você deve seguir os pontos que listamos a seguir:

Checagem de equipamentos para os dias de chuva

Além da manutenção preventiva básica, a checagem de alguns itens assegura um menor risco para os carros e motoristas que dirigem na chuva. Confira abaixo um checklist básico:

 

  • Suspensão;
  • Para-brisas;
  • Faróis e lanternas;
  • Freios;
  • Palhetas;
  • Balanceamento e alinhamento dos pneus.

 

A importância do seguro em casos de enchentes

É importante que você verifique a cobertura do seguro da sua frota em caso de danos causados por enchentes. Observe isso no ato da contratação ou entre em contato com a seguradora para tirar as suas dúvidas sobre este tipo de sinistro.

Planejamento adequado da rota

O planejamento de rotas de entrega deve considerar também os períodos chuvosos e pontos de alagamento. Considere também definir rotas de fuga e diretrizes básicas para os seus motoristas em dias atípicos de chuva intensa.

Não esqueça da revisão

Quando não é possível evitar que os seus veículos transitem em dias de chuvas fortes, a primeira coisa que deve ser feita assim que possível é uma revisão. Conduza os veículos para uma oficina mecânica e avalie os danos causados.

 

Em situações de calamidade, como a que aconteceu no Rio de Janeiro, por exemplo a orientação é reduzir as suas operações e até mesmo rever o seu planejamento. Considere pensar em períodos de chuva durante a definição de rotas, por exemplo.

 

Afinal, uma via em boas condições pode se tornar intransitável durante alagamentos. Um bom gestor de frotas deve estar atento a esses detalhes.

 

Como orientar os motoristas que precisam dirigir na chuva?

Agora que você conhece os problemas relacionados à direção na chuva, como orientar os seus colaboradores na prática? Que diretrizes devem ser definidas para assegurar a segurança da frota e, sobretudo, dos motoristas?

 

A escolha pode variar de acordo com o seu tipo de frota, mas listamos abaixo algumas ações que servem tanto para veículos menores como os de carga, como caminhões. Confira:

 

  • Manter uma aceleração constante;
  • Desligar equipamentos desnecessários;
  • Câmbio automático em dias de chuva;
  • Cuidado ao frear;
  • Manter distância do veículo à frente.

 

Dirigindo na chuva: conte com a Sofit!

Sabia que a Sofit pode te ajudar a se planejar e evitar danos aos seus veículos em períodos chuvosos? Pois é! Com o nosso software, o controle e monitoramento da sua frota fica nas suas mãos de forma simples, prática e funcional. Confira as nossas soluções clicando aqui.

Este artigo foi útil para você? Então conta pra gente: como os seus colaboradores estão dirigindo na chuva?

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Passo a passo para planejar rotas de entrega

Você já sentiu dificuldade em planejar as rotas de entrega com antecedência? Se a sua resposta foi sim, não precisa se preocupar. Saiba que isso é bastante comum não só na sua empresa, mas em outras também!

Economizar combustível, aumentar o índice de satisfação dos clientes e evitar maiores danos aos veículos da sua frota são apenas algumas vantagens que a sua empresa ganha ao planejar rotas com antecedência.

Apesar dos gestores de frota nem sempre terem total controle sobre os trajetos dos veículos, é possível otimizar as rotas de entrega adotando algumas medidas simples. E é sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Acompanhe!

Afinal, qual a importância de planejar as rotas de entrega?

Na prática, podemos afirmar que o planejamento de rotas está inteiramente associado à redução de custos com o transporte de cargas. Mas, isso não é tudo. Por meio de um planejamento adequado de rotas de entrega é possível exercer o controle minucioso sobre alguns indicadores importantes. Entre eles, destacam-se:

  • Consumo de combustível;
  • Satisfação dos consumidores;
  • Prazos e entregas da rota;
  • Monitoramento dos veículos.

Dito isso, podemos afirmar que esse processo de planejar as rotas de entrega não é mais restrito às grandes transportadoras. Hoje em dia, a roteirização do transporte está presente em cada negócio, pois é um diferencial competitivo a ser conquistado.

Quais são os prejuízos ao não otimizar as rotas de entrega?

Na maioria das vezes, não planejar as rotas de entrega da forma correta, faz com que seja necessário refazer o percurso mais de uma vez, simplesmente porque você não tomou as decisões certas.

Dessa forma, seus clientes podem acabar priorizando outros prestadores de serviços, uma vez que não conseguem contar com sua pontualidade, por exemplo.

Lembre-se também que alguns contratempos podem acontecer durante o percurso como se deparar com um viaduto em que a altura máxima é incompatível com o veículo, roubo da carga, avarias nas mercadorias e vias que não permitem a passagem naquele horário devido às restrições da prefeitura local.

Esses problemas, por si só, justificam o cuidado com o planejamento de rotas. Todos eles juntos podem trazer muita dor de cabeça para a sua empresa, portanto, comece a planejar suas rotas de entrega desde já!

Dicas de como planejar com eficiência as rotas de entrega!

Ao contrário do que muitos pensam, planejar com eficiência uma boa gestão de rotas de entrega não é uma tarefa nada fácil. É preciso que suas etapas estejam muito bem estruturas, caso contrário, todo seu esforço de implantá-la pode ter sido em vão. E você na posição de gestor deseja justamente o contrário, não é?

Para que isso seja evitado, fizemos questão de elaborar o passo a passo. Acompanhe conosco!

  1. Considere os imprevistos

Toda vez que uma entrega estiver prestes de acontecer leve em conta os possíveis imprevistos durante o trajeto. Principalmente em grandes cidades onde o trânsito, os acidentes e os roubos são bastante comuns.

Portanto, para evitar os transtornos, utilizar os dados históricos é uma boa saída. Com base neles, é concebível traçar alternativas mais viáveis para que o transporte aconteça da melhor forma.

  1. Utilize rastreamento veicular

Jamais deixe de utilizar os rastreadores em seus veículos. Por meio deles, detectamos problemas em tempo real para que possam ser imediatamente sanados. Além disso, é uma ferramenta que permite posicionar o cliente acerca de sua carga, por exemplo.

  1. Calcule rotas eficientes

Para realizar o cálculo, é importante analisar de que forma sua demanda de comporta, ou seja, sua quantidade de pedidos varia diariamente ou semanalmente? Após essa identificação aconselhamos que sejam agendadas múltiplas paradas na mesma rota de entrega. Isso reduz de maneira geral, custos com a frota própria, esforço e seu planejamento diário.

  1. Conceda suporte aos clientes

Manter seus clientes informados é a chave para o sucesso de sua empresa, pode apostar nisso. Desenvolva mecanismo onde seu cliente consiga acompanhar o trajeto de sua mercadoria, por exemplo.

Serviços de ajuda por meio de chat online pode ser agregar muito valor ao seu cliente, principalmente em horários não comerciais.

  1. Teste as melhores rotas

Caso a sua empresa tenha entregas diárias agendadas para uma determinada região, uma boa maneira de otimizar o seu serviço é testar diferentes rotas. Isso deve ser feito de maneira planejada, observando as múltiplas paradas, quilometragem e custos gerais. Assim, você terá informações e ainda terá uma rota alternativa em caso de imprevistos.

  1. Analise os relatórios

Após finalizar suas entregar crie o hábito de sempre analisar os relatórios de veículo na gestão de sua frota. Através deles, você terá uma visão ampla sobre todos os custos da operação, sobretudo, com combustível. Em uma próxima roteirização de transporte será mais fácil otimizá-lo.

De que forma a tecnologia pode me ajudar com as entregas?

Não é possível pensar em melhorar os processos internos e não ter a tecnologia como nossa aliada, concorda? Pois é, na gestão de rotas isso não é muito diferente. Através de um software especializado no assunto é viável gerar as melhores rotas de entrega de modo automático apenas alimentando sua origem e destino.

Além disso, conseguimos apurar todos os custos do transporte, desempenho da operação, programar os horários adequados para trafegar, monitoramento via satélite e conhecimento prévio das vias por onde o veículo passará.

Portanto, não deixe para depois o que precisa ser feito hoje. As soluções tecnologias estão disponíveis no mercado para garantir que suas entregas sejam realizadas dentro do prazo estipulado e acordado com seus clientes.

Como vimos, essas são algumas dicas importantes que você pode colocar em prática. Mas, apenas isso não basta. Então, utilize seu conhecimento prévio sobre o assunto também. Através disso, será mais simples criar uma estratégia de rotas de entrega efetiva e os resultados satisfatórios apareceram naturalmente, confie!

O que você achou deste conteúdo? A Sofit pode ajudar você a planejar as suas rotas de entrega com facilidade e eficiência e ainda garante suporte exclusivo para frotistas. Para saber mais é só clicar aqui e conhecer todas as nossas soluções!

Como escolher o rastreador de veículos ideal para sua frota?

Perder um veículo após uma ação de bandidos é, de fato, uma experiência ruim que todo brasileiro sempre busca evitar. Isso porque mesmo que este carro tenha um seguro para cobrir seus danos, você provavelmente nunca está 100% satisfeito em ter apenas seu dinheiro restituído. O ideal seria que seu veículo fosse encontrado junto com todas as suas mercadorias e acessórios, certo?

Por isso, acompanhar a localização dos veículos de uma frota é essencial para todo gestor que busca estar sempre ligado com a trajetória percorrida por seus carros para evitar futuros problemas. E investir em um rastreador eficiente com certeza é o primeiro passo para essa segurança extra para seu dia a dia.

Nesse artigo você vai conhecer as melhores maneiras para escolher o rastreador de veículos ideal para uma maior segurança de sua frota. Continue a leitura e confira!

Erros que você precisa evitar na hora de escolher o melhor rastreador de veículos para sua frota

Ignorar as necessidades de sua frota optando pela opção mais barata

Por que você está em busca de um rastreador de veículos? Essa é a primeira pergunta que todo gestor deve fazer antes de procurar aplicar essa tecnologia em sua frota. Escolher a ferramenta mais barata pode – de fato – parecer uma alternativa satisfatória quando se está à procura de um mecanismo para rastrear seus veículos.

No entanto, mais importante do que implementar esta ferramenta, é importante que antes seja feito o estudo das necessidades de sua frota para que você possa escolher a que mais supra suas demandas de acordo com as diferentes funções e capacidades da ferramenta.

Não entender a importância em ter informações em tempo real

O intervalo entre o envio de informações pode ser algo que você talvez não dê muita importância, mas esse é um detalhe que pode fazer uma grande diferença na hora de rastrear seus veículos.

Assim como foi comentado anteriormente, antes de investir em um rastreador de veículos, é importante que você entenda qual tecnologia sua frota necessita. As diferenças entre os tempos de atualização de informações vai variar de acordo com as características de seus veículos – e suas necessidades -, seja em relação à logística ou por uma maior segurança dos componentes de sua frota.

Não realizar a instalação com um profissional qualificado

Por mais que alguns dispositivos sejam ligados na porta do veículo, o que permite que o próprio gestor ative seu funcionamento, ter o auxílio de um profissional qualificado pode livrar seus veículos de vários riscos.

Isso porque a instalação de um equipamento na parte elétrica pode trazer diferentes consequências para seu veículo, além de poder fazer com que você perca a garantia de seu carro. Além disso, a instalação incorreta ainda pode aumentar as chances de pane elétrica do sistema.

Quando o equipamento não é instalado por um profissional, os riscos são multiplicados: a possibilidade de um curto circuito do carro torna-se real e coloca o veículo passível a riscos ainda mais extremos, como um incêndio, por exemplo.

Mas o que levar em conta na hora de escolher o rastreador de veículos certo?

Na hora de escolher um rastreador de veículos para sua frota, leve em conta que existem três diferentes componentes que vão trazer diferentes monitoramentos para sua gestão. Eles são:

  • Os meios de comunicação, que trazem formas de transmissão através dos dados de localização do dispositivo móvel aplicado no veículos;
  • Os sistemas de posicionamento, ao qual rastreiam o local exato do dispositivo móvel instalado;
  • Os sistemas de rastreamento e gestão de veículos, que são responsáveis pela visualização de mapas digitais com sistemas modernos integrados.

A partir disso, é sempre recomendado que você faça um estudo logístico para entender quais dessas características mais encaixam nas necessidades de sua frota para, após isso, procurar o rastreador que mais supra essas demandas.

Quais são os tipos de rastreadores que você pode escolher?

Rastreadores por GPS

Funcionando com a utilização de ondas de rádio enviadas via satélite, a maior vantagem dos rastreadores por GPS é a capacidade de oferecer uma abrangência muito maior em relação a suas áreas de cobertura. Além disso, por transmitir informações via satélite, esse tipo de rastreador também fornece muito mais precisão na identificação da localização de veículos cadastrados.

Através dos rastreadores via GPS, é possível identificar os veículos em tempo real e de forma imediata.

Rastreadores por Rádio Frequência

Ao contrário dos rastreadores via GPS, essa outra alternativa funciona por meio de ondas eletromagnéticas. Essas ferramentas possuem coberturas de sinais não tão eficientes quando comparadas aos via GPS, mas ainda são capazes de acompanhar um veículo mesmo que ele se encontre em um local mais restrito, como em ambientes fechados.

É importante que você entenda que investir no rastreador ideal não apenas ajuda a garantir mais segurança para seus veículos, pois monitorar o posicionamento em tempo real de sua frota vai muito além de saber onde ela está. Por outro lado, este acompanhamento ainda permite prever o tempo de chegada de um percurso e algum imprevisto no meio do caminho, além de passar muito mais segurança para seus clientes.

Por isso, entender como aplicar um rastreador de veículos em sua frota pode ser o divisor de águas que você precisa para multiplicar a segurança dos veículos de sua frota.

eBook Telemetria na Gestão de Frota

Esse artigo foi útil para você? Então acesse logo abaixo nosso eBook sobre Telemetria na Gestão de Frotas, onde explicamos mais sobre essa tecnologia e como atua na gestão de frotas, além de seus benefícios para o seu negócio.

Novas tecnologias para logística: 8 tendências que vão transformar o setor

A tecnologia em logística já é uma realidade. Por menor que seja o negócio, todos já se beneficiam de alguma tecnologia, seja um simples celular ou planilha no computador. No entanto, o mercado está evoluindo rápido e, se você deseja levar a sua operação logística a novos patamares, precisa estar atento às novas tendências do setor.

Dessa forma, os profissionais dessa área devem conhecer as novidades a respeito do assunto, pois é uma maneira de se destacar perante a concorrência. Isso certamente vai trazer benefícios no cotidiano empresarial, como segurança na informação, possibilidade de rastreamento, entre outros benefícios.

Pensando nisso, preparamos este artigo que vai listar 8 tendências que prometem estar cada vez mais presentes no seu cotidiano. Acompanhe!

1. Utilização diversificada de tecnologias de rastreamento

Tecnologias voltadas para o rastreio de cargas permite que as empresas acompanhem os status dos transportes, sinalizando possíveis ocorrências em tempo real. Isso facilita o processo de tomada de decisão pelos administradores, os quais conseguem encontrar soluções mais assertivas, e um tempo reduzido.

Além disso, ela pode ser usada para melhorar o relacionamento com os clientes, ofertando a possibilidade de acompanharem suas cargas em tempo real.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que os centros urbanos estão cada vez mais congestionados, o que gera baixa produtividade nas entregas de cargas.

A solução proposta pelos pesquisadores é aprofundar a tecnologia do rastreamento e utilizá-la não apenas como ferramenta de segurança, mas também para determinar a necessidade de alterações de rota para fugir de congestionamentos, encontrar alternativas para estacionar ou alterar a ordem da entrega. Eles afirmam, ainda, que a utilização dessa tecnologia pode minimizar o problema de restrições de horários, comuns nas áreas urbanas, e reduzir congestionamentos.

2. Integração dos e-commerces com as transportadoras

O e-commerce já se consolidou no Brasil, mas ainda tem muito a crescer no quesito transporte. Hoje, essa área é dominada pelos Correios, que realizam cerca de 90% das entregas. A tendência é o desenvolvimento de novos softwares e aplicativos que se integrem aos e-commerces, facilitem a inserção de novos players e ofereçam mais opções de entrega para clientes. Algumas transportadoras que já fazem essas integrações, como a Direct, a JadLog, a UPS e a DHL.

tecnologia na logística

3. Mais automatização nos armazéns

Em muitas fábricas dos países desenvolvidos, existe a participação de pessoas em tarefas rotineiras e repetitivas e quase não há sistemas automatizados, como robôs que tomam conta de operações.

Entre as atividades que foram automatizadas, estão a separação e a conferência de cargas. Talvez, essa não seja a inovação mais imediata, principalmente porque o investimento é alto e estamos passando por um momento de crise, mas, logo, será uma mudança necessária para manter a competitividade do país.

Um sistema de coordenação de armazéns fornece a rotação dirigida de estoques, condutas inteligentes depicking e consolidação automática cross-docking, tudo para melhorar o uso do espaço e do tempo, cortando custos para o usuário. Esse sistema fica incumbido por colher dados — como o tempo de permanência de mercadorias nas prateleiras, por exemplo — e conferir informações, sendo uma ferramenta interessante para as empresas que atuam com galpões logísticos.

4. Uso de aplicativos

A comunicação é essencial no transporte de cargas. Embora já existam os TMS (Sistemas de Gerenciamento de Transporte), esse fluxo geralmente não envolve diretamente o motorista, e os clientes normalmente recebem a informação que é repassada pela transportadora.

Outra tendência é o uso de aplicativos como o Truckpad e o Quero Frete, que aumentam a eficiência e eficácia no uso dos veículos, facilitando a tarefa de encontrar cargas de retorno.

A tecnologia mobile aprimora a gestão de equipes externas, permitindo o acesso ao sistema e aos dados de qualquer lugar. Dessa forma, ela pode auxiliar gestores e colaboradores que atuam viajando e mesmo por motoristas, os quais podem reportar seu status de viagens ou comunicar qualquer ocorrência.

Em tempos em que a comunicação rápida acaba sendo um grande diferencial, a tecnologia mobile exerce uma função fundamental para assegurar que o fluxo de informações seja sempre constante e fluido.

5. Controle dos processos

O número de dados que o ramo de logística gera, diariamente, é muito grande. Com isso, ficar sem usar meios tecnológicos torna quase impossível acompanhar todas as rotinas e controlar as informações relevantes. Portanto, pode-se fizer que o investimento em tecnologia permite acompanhar e controlar melhor todos os processos do trabalho.

O investimento da tecnologia no setor da logística é essencial para que as operações sejam realizadas do modo mais confiável possível, com menores índices de erros e retrabalhos.

Dessa forma, é possível falar que, quanto mais um empreendimento está disposto a investir em meios tecnológicos, mais assertivos e seguros os processos se tornarão.

6. Caminhão inteligentes

Outra tendência que vem ganhando bastante força, proporcionada pelo desenvolvimento da tecnologia, é a possibilidade de que os caminhões estejam o tempo todo conectados — tanto com outros veículos, quanto com o próprio empreendimento. Isso faz com que ocorram trocas de informações em tempo real no tocante à localização, status do transporte e ocorrências, mantendo a comunicação fluida.

7. Entrega com veículos elétricos

A sustentabilidade também está na pauta das empresas, pois, além da responsabilidade socioambiental, a redução dos custos é um grande atrativo. Nesse sentido, uma tecnologia muito efetiva — e que já é tendência — é o uso de veículos elétricos, para realizar pequenas entregas. No Brasil, inclusive, já existem empresas realizando testes nessa modalidade, como os Correios e a Natura.

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8. Investimento em softwares de gestão de frotas

Para atender aos clientes cada vez mais exigentes e à necessidade de reduzir continuamente os custos, as empresas tendem a investir mais em softwares de gestão. Isso, porque eles fornecem as melhores soluções para os clientes e permitem uma integração bem melhor entre empresa e fornecedor.

Os softwares ligados à gestão de frotas são essenciais no setor da logística. Sua utilização permite o controle operacional dos veículos, como consumo de combustível e até a programação para manutenção preventiva.