Gestão de risco para transportadoras: passo a passo!

Gestores de frota acabam descobrindo da pior maneira que adotar medidas de gerenciamento de risco no transporte é a medida mais eficaz para evitar ameaças, danos e outros prejuízos na operação. 

Se você opera uma frota para dar suporte ao seu negócio, ou se a sua frota é seu negócio principal, sabe que a verdade é uma só: cada viagem é uma atividade repleta de riscos. 

No artigo de hoje vamos te dar dicas para colocar ações de gerenciamento de risco no transporte hoje mesmo!

Índice:

  1. O que é gerenciamento de risco no transporte de cargas?
  2. Como funciona o gerenciamento de risco? 
  3. Abordagens utilizadas na Gestão de Riscos no Transporte
  4. Quais são os riscos mais comuns no transporte?
  5. Como mapear os riscos e evitar prejuízos, na prática?
  6. Quais os benefícios do gerenciamento de risco para sua frota?
  7. Conclusão: O Gerenciamento de Risco no Transporte é vital para a sua operação

O que é gerenciamento de risco no transporte de cargas?

O gerenciamento de riscos no transporte consiste num modelo que utiliza estratégias, ferramentas e processos para minimizar ou eliminar os riscos de transporte. 

Isso envolve identificar, analisar e controlar o risco associado à carga no serviço de transporte, mas também pode envolver setores como logística e cadeia de suprimentos. 

O gerenciamento de risco no transporte é importante, pois o impacto de uma perda de carga no ambiente de negócios competitivo de hoje vai além do valor que pode ser recuperado através do seguro.

Alguns exemplos de riscos de transporte são atrasos por falta de mão de obra, perda ou roubo de carga, documentação incorreta, danos à carga e falta de seguro adequado. 

Portanto, é justamente para reduzir esses riscos que as empresas implementam estratégias e procedimentos de gerenciamento de risco de transporte.

Como funciona o gerenciamento de risco? 

A gestão de riscos pode não ser a mesma para todas as empresas. Existem, no entanto, elementos fundamentais que toda organização de transporte deve implementar. 

Algumas recomendações úteis para gerentes de frota que buscam, então, reduzir o risco inerente ao setor de transporte incluem:

  • Desenvolver suporte executivo; 
  • Definir uma liderança para além de responsabilidades organizacionais; 
  • Formalizar as ações de gerenciamento de riscos no transporte usando uma abordagem holística; 
  • Usar essa gestão para rever políticas, processos e padrões existentes; 
  • Identificar os responsáveis e gerenciar os riscos no nível apropriado; 
  • Empregar ferramentas tecnológicas sofisticadas de análise de risco, mas comunicar resultados de forma simples.

Abordagens utilizadas na Gestão de Riscos no Transporte

A abordagem utilizada no gerenciamento de risco no transporte trata-se, então, do método adotado pelo gestor para identificar e reduzir os riscos inerentes ao transporte de cargas.

Não existe um modelo padrão, mas como gestor é sua missão definir qual delas se encaixa com sua operação.

Entre as principais abordagens de gestão de risco no transporte, estão:

1. Modelo do Queijo Suíço

Já falamos sobre este modelo em outro post. Trata-se de uma abordagem que presume a existência de vários erros menores, frequentes e que colaboram para um acidente maior.

2. Pirâmide de Frank Bird

É uma ferramenta que se baseia na análise por indicadores, onde a frequência de um comportamento de risco leva ao incidente.Também já falamos detalhadamente sobre a Pirâmide de Frank Bird em outro post.

Quais são os riscos mais comuns no transporte?

Em geral, os principais riscos inerentes ao transporte de cargas referem-se à ameaça ou probabilidade de perda, responsabilidade, lesão e dano.

Todos eles podem ser evitados ou reduzidos caso sejam implementados procedimentos de segurança adequados. 

Entre os principais riscos relativos ao transporte de carga rodoviário estão:

1. Veículos sem manutenção regular

A falta de manutenção regular talvez seja o fator de risco mais simples de evitar, já que só exige mais organização dos gestores. Dessa forma, optar por um processo automatizado e com a participação dos motoristas pode ser a solução mais viável.

2. Roubo de mercadorias

Quem trafega pelas estradas brasileiras sabe que o risco de roubo de mercadorias é uma realidade. 

Somente em 2021, foram registradas 14.400 ocorrências, o que representa um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior, segundo dados da NTC&Logística.

Mas esse é um risco que pode ser amenizado com a contratação de um seguro de carga, além de estudo prévio sobre as rotas mais seguras para os motoristas.

3. Irregularidades fiscais

As irregularidades fiscais podem representar multas e até apreensão da  mercadoria. 

Por esta razão, é necessário cuidar da documentação e estar atualizado sobre as legislações vigentes para o transporte. 

Assim, é importante fazer o básico, como conferir se o veículo segue viagem com os documentos obrigatórios para o transporte de cargas, como no caso do CIOT, CTe e MDFe, por exemplo.

4. Baixa qualidade das rodovias

As condições das estradas representam riscos principalmente para veículos pesados, que estão mais sujeitos a danos e acidentes em rodovias mal cuidadas. Além disso, essa situação também pode contribuir para episódios de estresse entre os motoristas que lidam com o problema.

5. Atrasos na entrega

Os atrasos na entrega impactam diretamente na reputação da sua empresa. Por essa razão, são considerados um fator de risco para o transporte. 

Para evitar, é aconselhável que o cliente consiga acompanhar o trajeto de forma automatizada e que você tenha dados sobre o posicionamento do veículo e status da entrega em tempo real.

6. Baixa Qualificação

Envolve a  falta de habilidade ou de treinamento do colaborador para lidar com as situações. 

A falta de qualificação pode ocasionar danos graves na sua operação, como acidentes decorrentes devido à falta de experiência no volante, danos às mercadorias durante o manuseio e lapsos durante a entrega de documentos. 

Pode ser amenizado com a oferta de treinamentos e reavaliação do processo de contratação, junto ao RH.

7. Segurança da Carga

Roubo de carga e extravios são comuns nas estradas brasileiras, sobretudo em estados com altos índices de criminalidade. 

Os prejuízos para a sua frota são seríssimos! 

Por isso, é prudente adotar medidas para inibir a ação de criminosos, como instalação de sensores, ferramentas de rastreamento dos veículos, além de seguros para a sua carga.

8. Acidentes de trânsito

Os seus colaboradores seguem os padrões de segurança estabelecidos, ou nem mesmo existe um padrão na sua empresa? 

Os riscos ligados a comportamentos negligentes por parte dos colaboradores podem levar a acidentes graves, comprometendo não só a sua carga, mas a integridade dos seus colaboradores.

Como mapear os riscos e evitar prejuízos, na prática?

Você deve estar se perguntando: “ok, mas como eu posso mapear e corrigir estes erros, na prática?”

O gerenciamento de risco no transporte é um processo contínuo que deve estar sempre ativo na sua operação.  Dito isso, conheça as principais ações que podem ser realizadas dentro de uma estratégia de gestão de riscos:

1. Revise as documentações

Quantas multas ou apreensões poderiam ser evitadas com uma simples revisão de documentos antes das viagens? Uma prática padrão para identificar riscos é revisar documentos relacionados aos veículos da frota para verificar se está tudo em dia. 

2. DDS na gestão de frotas

Uma simples conversa diária, antes do expediente, pode ajudar a evitar comportamentos de risco entre os motoristas. Por isso, considere adotar o Diálogo Diário de Segurança (DDS) com os seus condutores.

3. Utilize um Sistema de Gestão de Frotas

Vale sempre lembrar: um sistema de gestão de frotas permite um amplo controle sobre a sua operação em tempo real, além da análise de dados e alertas, no caso da troca de pneus e manutenções agendadas.

4. Organizar seguros sob medida para suas cargas

Para qualquer contrato firmado entre uma operadora de transporte e seu cliente, você deve entrar em contato com a seguradora para providenciar soluções de cobertura sob medida para a carga em questão.

Quais os benefícios do gerenciamento de risco para sua frota?

Embora o gerenciamento de riscos não possa eliminar todos os riscos de transporte, pode reduzi-los significativamente, o que gera impactos positivos para toda a operação.

Dessa forma, quando você minimiza os riscos de transporte, é provável que sua carga chegue ao destino com segurança, eficiência e pontualidade, melhorando a percepção do cliente.

Para os veículos, implementar uma gestão de risco no transporte garante melhores condições de circulação e aumenta a vida útil, eliminando gastos desnecessários com manutenção.

Enquanto isso, os motoristas são diretamente impactados pela gestão de risco, visto que todas as decisões tomadas auxiliam no bem-estar durante a jornada de trabalho.

Conclusão: O Gerenciamento de Risco no Transporte é vital para a sua operação

Como vimos neste artigo, o gerenciamento de risco deve ser uma política implementada na sua operação de forma recorrente e ele deve ser baseado em dados. 

Com dados precisos, confiáveis ​​e abrangentes, você obtém uma visão clara das vulnerabilidades de toda rede de transporte. 

Sem isso, você terá uma gestão apenas reativa. 

Os dados permitem que você seja proativo para minimizar o impacto dos riscos ou evitá-los completamente. 

Assim, definir uma abordagem que envolva todos os colaboradores é o ponto de partida. 

Mas, como gestor, é sua função cuidar das atividades que envolvem o gerenciamento de riscos e definir as ferramentas necessárias para o gerenciamento.

Gostou das nossas dicas sobre gerenciamento de risco no transporte? Conheça a solução da Sofit que incorpora a telemetria e oferece aos gestores de frota uma visão ampla e precisa de toda a operação!

Como monitorar o uso do veículo da empresa fora do expediente com tecnologia

Utilizar o veículo da empresa para fins pessoais fora do horário de trabalho, ainda é uma prática comum realizada por alguns condutores.

Embora possa existir consentimento e até flexibilização por parte dos gestores de frota, monitorar o uso de cada veículo da empresa fora do expediente é o ideal. Dessa forma, você evita prejuízos e tem informações precisas sobre cada veículo da sua frota.

Mas, o monitoramento da utilização dos veículos da sua empresa para fins pessoais deve ir muito além do controle de portaria.

E é sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Acompanhe!

Por que os condutores não podem utilizar os veículos da empresa para fins pessoais?

A principal razão pela qual os seus condutores não devem utilizar o veículo da empresa para fins pessoais e/ou recreativos fora do horário de expediente é que isso pode ser razão para uma demissão por justa causa.

Conforme Artigo 482, do Decreto Lei nº 5.452, a prática pode configurar como mau procedimento e ocasionar o desligamento do colaborador.

Sem o monitoramento logístico que acontece durante o expediente, condutores tendem a ter atitudes que aumentam os custos operacionais.

Além disso, a sua empresa pode ter que arcar com o pagamento de multas e ter o seu nome envolvido em casos de acidentes mais graves.

Como adotar regras para a utilização dos veículos da empresa?

É dever do gestor de frotas estabelecer regras para a utilização dos veículos da empresa assim como definir como será o monitoramento.

Quando não há uma regra clara sobre o horário permitido para uso dos veículos e os motoristas não são orientados, fica mais complicado argumentar e controlar a operação.

Então, como adotar regras para a utilização dos veículos da empresa?

Isso vai depender de como a sua empresa funciona. Em geral, você não deve permitir o uso pessoal não controlado de carros da empresa e outros veículos. 

No entanto, permitir um uso mínimo manterá os funcionários mais felizes, principalmente se eles tiverem que estacionar o veículo em casa.

Assim, pode ser que não seja aconselhável permitir o uso pessoal sob nenhuma hipótese, como no caso de veículos de transporte de cargas ou padronizados.

Mas, vamos imaginar que um dos seus funcionários precisa se deslocar para uma capacitação.

Neste tipo de situação, pode ser mais razoável ter uma regra para o uso pessoal dos veículos da sua frota.

Aqui estão algumas coisas que você pode considerar antes de estabelecer uma política de uso dos veículos da frota:

  • Atribua veículos apenas a pessoas que precisam deles permanentemente, como entregadores. Outros colaboradores podem precisar de veículos ocasionalmente, então, é mais prudente deixar alguns disponíveis para casos específicos;
  • Somente os colaboradores podem conduzir os veículos corporativos e eles devem ser responsabilizados caso um parente ou conhecido utilize;
  • Não é aconselhável permitir que ninguém que não seja funcionário viaje nos bancos de passageiro;
  • Se o funcionário estiver dirigindo o carro para fins pessoais, ele pode não estar coberto pelo seguro. Por isso, o ideal é verificar com a sua equipe jurídica e deixar tudo claro para o condutor;
  • É fundamental monitorar o uso pessoal de veículos para aplicar quaisquer políticas e garantir que os funcionários paguem, por exemplo, pelo combustível que usarem.

Por incrível que pareça, muitas frotas, grandes ou pequenas, não possuem uma política de uso pessoal de veículos próprios. 

E a falta de políticas e procedimentos podem trazer sérios prejuízos para a sua organização, como veremos a seguir.

Quais os prejuízos causados pelo uso do veículo da empresa fora do horário de expediente?

A utilização dos veículos da empresa sem monitoramento e nem uma política para uso pessoal podem trazer uma série de prejuízos para a sua organização.

A seguir, relacionamos os principais:

1. Alto consumo de combustível

O custo com combustível é um dos mais altos da gestão de frotas. E quando os veículos são utilizados fora do expediente, esses valores podem ser ainda maiores.

Mesmo com uma política de uso dos veículos para fins pessoais, o consumo de combustível ainda pode ser um problema, visto que não há como saber se o motorista está adotando práticas de direção econômica, por exemplo.

É por essa razão que monitorar os veículos da sua frota é fundamental, especialmente em casos de uso pessoal.

2. Risco de acidentes e roubos

Quando um funcionário utiliza o veículo da empresa fora do expediente, não há como saber se ele vai dirigir em áreas perigosas. 

Portanto, ele pode estar mais sujeito a roubos e você terá que lidar com a situação e, provavelmente, arcar com os custos, caso o seguro não cubra.

De forma semelhante, algumas apólices cobrem sinistros ocorridos apenas em horário de expediente e pode ficar complicado garantir a cobertura para o caso de uso pessoal.

3. Danos para a reputação da empresa

Como já mencionamos, veículos corporativos costumam ser plotados. Essa é uma forma de reforçar o branding da sua marca e padronizar a operação. 

Entretanto, as consequências do mau uso de um veículo adesivado para a sua marca podem ser enormes. 

É o caso de um motorista utilizar o veículo fora do horário de expediente alcoolizado, por exemplo: o veículo da sua empresa pode ser fotografado e você terá que lidar com uma gestão de crise.

Agora considere um acidente mais grave envolvendo o excesso de velocidade. O nome da sua empresa pode ficar manchado por muito tempo, visto que as pessoas lembrarão da sua marca.

4. Aumento do custo com manutenção

Se você não monitora a utilização dos veículos fora do horário do expediente, então, não terá como mensurar o impacto dessa prática para os seus custos com manutenção.

Ou seja, será que os pneus não poderiam durar mais? Ou será que aquele problema na suspensão não ocorreu devido ao mau uso do veículo em vias que não faziam parte do seu planejamento de rotas?

Não há como saber. 

Portanto, a sua empresa não pode contar apenas com a boa índole dos condutores

É necessário manter o controle através de uma política de uso e sistema de monitoramento mais avançado, como a telemetria, por exemplo.

A Sofit garante o monitoramento dos seus veículos corporativos

Como podemos observar, o monitoramento do veículo da empresa é fundamental para garantir que eles não sejam utilizados fora do expediente.

Neste sentido, apenas o controle de portaria, com registro de data/hora e hodômetro de entrada e saída não é o suficiente. 

Através do sistema Sofit, a sua empresa vai poder checar se os veículos estão sendo utilizados para fins pessoais por meio da oferta de dados como:

  • Análise de rota;
  • Visualização do veículo em tempo real;
  • Controle de jornada dos motoristas;
  • Gerenciamento de áreas de atuação;
  • Endereço e data de cada localização.

Para contar com o sistema da Sofit com telemetria integrada e monitorar cada veículo da empresa, solicite um teste grátis agora mesmo!

Importância do seguro de responsabilidade civil ambiental para sua frota

Temas como sustentabilidade e meio ambiente devem pautar ainda mais a gestão de frotas nos próximos anos e o seguro de responsabilidade civil ambiental tem muito a ver com isso.

É que o risco ambiental é algo bastante presente no setor de transporte de cargas, sobretudo para transportadoras de cargas perigosas, e mesmo tomando todos os cuidados, é importante estar seguro.

Entretanto, além de nem todas as seguradoras disponibilizarem este tipo de cobertura, os gestores de frota ainda têm muitas dúvidas sobre o seguro de responsabilidade civil ambiental.

Portanto, neste artigo, reunimos as principais informações que você precisa saber para manter a sua frota resguardada no caso de acidentes ambientais e evitar o pagamento de altas indenizações.

Continue lendo para saber mais!

O que é o seguro de Responsabilidade Civil Ambiental?

O seguro de responsabilidade civil ambiental ou RC ambiental é uma apólice que garante o ressarcimento da sua empresa em casos de danos ao meio ambiente provocados pelo segurado.

No contexto das empresas de transporte, isso significa que, caso qualquer matéria-prima transportada cause algum dano ao meio ambiente, a sua empresa estará segurada nos limites contratados.

Essa é uma forma de reduzir danos em caso de vazamentos, poluição e contaminações químicas, por exemplo.

Hoje, a legislação brasileira prevê punição para empresas, mesmo que não haja intenção de causar danos ao meio ambiente ou no caso de transportes terceirizados.

Dessa forma, o RC ambiental garante cobertura nesses casos, além de reparação do meio ambiente.

Quais são os principais riscos ambientais?

Os riscos ambientais relacionados ao transporte são divididos em três categorias principais: biológicos, químicos e físicos. Todos acarretando danos para a saúde dos colaboradores, meio ambiente ou sociedade.

Confira abaixo exemplos de riscos envolvendo cada um desses agentes:

1. Riscos biológicos

O risco biológico envolve a contaminação por vírus, bactérias e protozoários.

2. Riscos químicos

Fazem parte do grupo de riscos químicos o vazamento de gases e vapores poluentes, poeiras tóxicas e tudo o que possa ser absorvido pelo nosso corpo.

3. Riscos físicos

Envolvem danos por ruídos elevados, vibrações, altas temperaturas e pressões além do comum.

A seguir, veja como funciona o RC Ambiental:

Como funciona o seguro de RC Ambiental?

Seguindo a mesma lógica de outras categorias de seguro, o seguro de responsabilidade civil ambiental funciona a partir do pagamento de uma cota para uma seguradora.

Essa, por sua vez, garante cobertura de até 100% em casos de sinistros que impactam diretamente a natureza ou a sociedade, segundo a Lei Federal nº 6938/81 – Artigo 14, § 1º:

“Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.”

Dessa forma, antes de contratar esse seguro, sua empresa precisa conferir se a apólice cobre apenas instalações físicas ou também ocorrências em transporte.

Feito isso, ainda será necessário cumprir alguns requisitos antes de contratar. Confira quais são eles a seguir:

  • Licença Ambiental;
  • Documento de vistoria do Corpo de Bombeiros;
  • Demais documentos solicitados pela seguradora.

Logo após, com a documentação em dia, a seguradora avalia os riscos em potencial que a sua empresa pode causar para definir quais deles farão parte da apólice.

Qual a diferença entre o seguro de responsabilidade civil ambiental e seguro de carga?

Enquanto o seguro de responsabilidade civil ambiental cobre os danos ao meio ambiente e despesas associadas, o seguro de cargas garante a cobertura apenas sobre o item transportado.

Ou seja, com o seguro de cargas a sua empresa terá garantia de ressarcimento caso o acidente com a carga esteja relacionado na lista de sinistros do seguro.

Já o seguro de responsabilidade ambiental não vai reparar o dano causado à sua carga, mas, por sua vez, cobre a consequência do sinistro ocorrido com a carga.

Qual a cobertura do seguro?

O seguro de responsabilidade civil ambiental cobre uma série de situações em que as transportadoras de cargas perigosas estão sujeitas, como, por exemplo:

  • Casos de rompimentos de barragem;
  • Vazamento de gases;
  • Destinação incorreta de resíduos.

Com a apólice, você garante cobertura em situações como:

  • Investigação sobre o acidente;
  • Limpeza da área;
  • Remoção de resíduos;
  • Tratamento biológico;
  • Reparação de danos materiais e jurídicos;
  • Atendimentos emergenciais;
  • Despesas para evitar outros riscos do gênero;
  • Custos com advogados e etc.

A cobertura do RC ambiental geralmente, não cobre:

  • Atos ilícitos diversos, como roubos e contrabando;
  • Incidentes com materiais radioativos;
  • Mau acondicionamento da carga;
  • Medidas sanitárias.

Quais são as vantagens de contratar o seguro para sua frota?

Adotar um seguro de responsabilidade civil ambiental é uma maneira inteligente de se precaver diante de acidentes ambientais.

Em geral, esses tipos de ocorrências envolvem uma ampla mobilização para reparação de danos e muito dinheiro também.

Mas a economia não é a única vantagem de contratar um seguro desta categoria para a sua frota. Confira outros benefícios:

  • Redução os custos com acidentes;
  • Adequação referente à legislação ambiental vigente, como o Proconve;
  • Otimização da prevenção de riscos;
  • Garantia de lucros cessantes.

Embora o seguro ofereça garantias para a sua empresa, vale lembrar que não se trata de uma “licença para poluir”. 

Ou seja, ainda é preciso adotar ações para evitar situações de risco ao meio ambiente.

Que tipo de seguradora faz seguro ambiental?

A oferta do seguro ambiental ainda não é tão ampla no Brasil. 

Mas, gradualmente, as empresas estão notando a importância desse tipo de cobertura.

Assim, a Granto Seguros, parceira da Sofit, é uma opção para você contratar um seguro de responsabilidade civil ambiental.

A contratação é rápida e sem burocracia, e além de cobertura no caso de sinistros, a sua empresa também terá o suporte de uma equipe especializada, responsável pela destinação dos resíduos, limpeza e outros procedimentos padrão.

Para saber mais sobre o seguro de responsabilidade civil para frota da Granto Seguros, acesse o site da seguradora agora mesmo!

Como as novas regras de trânsito de 2022 impactam sua frota

As novas regras de trânsito do Brasil obrigam os gestores de frota a reverem suas políticas e alinharem com o setor jurídico, para a sua gestão de multas, em 2022.

Em vigor desde abril deste ano, as mudanças no CTB(Código de Trânsito Brasileiro) previstas na Lei nº 14.229/2021 já estão impactando as frotas, principalmente aquelas que fazem o transporte rodoviário de cargas.

Dessa forma, é importante que gestores e principalmente os condutores entendam a mecânica das novas leis e saibam o que, de fato, mudou.

Para isso, preparamos este artigo com tudo o que você precisa saber sobre as novas regras de trânsito e explicamos como as alterações impactam na sua frota. Continue lendo!

Quais são as novas regras de trânsito do CTB?

As principais alterações em vigor da Lei nº 14.229/2021 do CTB tratam sobre multas por excesso de peso, punições para pessoa jurídica, além de alterações no processo de cassação e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Então, se você trabalha com gestão de frotas, deve rever as instruções transmitidas para motoristas, além de alinhar tudo com a sua equipe jurídica.

Apesar de as alterações serem aplicadas de forma gradual, valendo de forma integral somente em janeiro de 2023, quem trabalha com transporte de cargas precisa se preparar e adequar a sua frota às normas que já estão em vigor.

Por isso, confira em detalhes do que tratam os novos pontos das novas regras de trânsito:

1. Aplicação das multas por excesso de peso

Segundo as novas regras de trânsito, a aplicação de multa por excesso de peso também foi flexibilizada. 

Conforme a alteração do artigo 99 do CTB, a tolerância passa a ser de 5%. Para veículos movidos a biodiesel, a margem é de 7,5%.

Confira o que diz a nova regra:

“Somente poderá haver autuação, por ocasião da pesagem do veículo, quando o veículo ou a combinação de veículos ultrapassar os limites de peso fixados, acrescidos da respectiva tolerância.”

Ou seja, a cobrança não é mais por eixo como era antes. Agora, a multa só é cobrada caso o peso bruto do veículo ultrapassar o limite permitido.

Isso acaba evitando que condutores sejam punidos devido à má distribuição da carga, por exemplo.

Todavia, a lei obriga os fabricantes a fixarem na estrutura do veículo e no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), a informação sobre o limite técnico de peso por eixo, segundo as normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Confira outros pontos importantes sobre as multas por excesso de peso:

  • A punição por excesso de peso configura infração média, com multa de R$ 130,16 mais o valor do sobrepeso;
  • Veículos com capacidade de carga a partir de 50 toneladas ficam isentos de fiscalização, desde que respeitem a tolerância de 5%;
  • A nova regra abre exceção para áreas rurais e sem pavimentação.

2. Multa fixa para pessoa jurídica

A multa fixa por pessoa jurídica pode representar uma mudança positiva para as empresas de transporte.

Isso porque houve uma alteração no fator multiplicador na Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), que passou a vigorar com as seguintes alterações:

“Se o infrator não tiver sido identificado, e o veículo for de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do veículo, mantida a originada pela infração, cujo valor será igual a duas vezes o da multa originária, garantidos o direito de defesa prévia e de interposição de recursos na forma estabelecida pelo Contran.”

Antes de a nova lei ser aplicada, quando o condutor autuado não era identificado, o valor da multa era multiplicado pelas vezes que a mesma infração tinha sido cometida nos últimos 12 meses.

Vale lembrar que a identificação do condutor do veículo quando o proprietário é pessoa jurídica continua sendo obrigatória.

VEJA TAMBÉM: Como controlar multas por excesso de velocidade na sua frota

TELEMETRIA VEICULAR: O QUE É E VANTAGENS NA GESTÃO DE FROTA

3. Efeito suspensivo obrigatório

Segundo as novas regras de trânsito, em vigor desde abril de 2022, durante os processos de suspensão ou cassação, condutores não podem mais ser impedidos de renovar ou terem a sua Carteira Nacional de Habilitação bloqueada.

Como penalidade, a suspensão já existia antes da alteração. Mas, agora, o motorista não pode mais ser penalizado enquanto o processo ainda estiver em andamento.

Veja o que diz o novo texto:

“Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja apresentada no prazo estabelecido, será aplicada a penalidade e expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil que assegure a ciência da imposição da penalidade.”

Essa alteração garante o processo de defesa do motorista, que não pode ser punido até a conclusão do processo.

Nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH): o que diz a lei?

Segundo a Resolução n.º 886 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), as regras para produção e expedição da Carteira Nacional de Habilitação também foram alteradas.

Agora, ela passa a ter tradução em três idiomas, podendo haver substituição após renovação ou na emissão da segunda via.

Além disso, os órgãos fiscalizadores também poderão encontrar informações que vão permitir saber se a CNH é definitiva ou não, o tipo e se o condutor exerce alguma atividade remunerada ou tem restrições médicas.

Confira outros pontos importantes a respeito do que diz as novas regras de trânsito sobre a nova CNH:

  • Motoristas não vão precisar solicitar a troca imediata do documento para o novo modelo;
  • Os modelos atuais permanecem com a mesma data de validade, sendo aceitos normalmente;
  • A nova CNH poderá ser emitida digitalmente (CNHe) ou no formato físico, que conta com elementos gráficos para evitar fraudes.

SAIBA MAIS: O que acontece quando o motorista atinge o limite de pontos da CNH

Como a Sofit auxilia sua gestão de frotas nas novas regras de trânsito?

Contar com tecnologia para consultar dados e gerir multas é fundamental para gestores que precisam lidar com atualizações constantes nas legislações de trânsito.

Com a Sofit, você consegue fazer isso e muito mais.

Através do nosso sistema, você pode atuar de forma preventiva, monitorando o comportamento dos condutores ao volante e corrigindo comportamentos de risco de maneira mais assertiva.

Além disso, a nossa solução garante automatização completa da sua operação, o que significa mais praticidade, menos erros, e, consequentemente, mais economia. 

Enfrente os desafios das novas regras de trânsito com a Sofit e garanta mais performance para a sua frota. Fale agora mesmo com o nosso time comercial e solicite um teste grátis!

O manual da política de frotas em 7 dicas + modelo grátis

A política de frotas é um documento geral que serve para definir como a frota será utilizada e manejada na empresa. Isso ajuda a evitar a indisponibilidade de veículos, além de aumentar a segurança e melhorar a gestão na totalidade.

No entanto, só porque sua empresa implementa uma política de frota por escrito não significa que os motoristas seguirão. Para isso ser possível, o processo de elaboração desse documento deve ser feito da maneira adequada, evitando os principais erros envolvidos nesse processo. 

Portanto, veja a seguir 7 dicas para montar essa política do jeito certo e baixe gratuitamente o nosso modelo!

Por que investir numa política de frotas?

Ter um documento definitivo que orienta sobre como a sua frota deve ser gerenciada é a principal finalidade de possuir uma política de frotas. 

Este contrato serve para qualquer tipo de frota, abrangendo situações como:

  • Processo de recrutamento de condutores;
  • Procedimentos para gerenciamento de acidentes e riscos;
  • Orientações para abastecimento;
  • Consequências no caso de infrações;
  • Manutenção preventiva necessária;
  • Procedimentos de reparo;
  • Regras sobre o uso pessoal dos veículos;
  • Questões ambientais, incluindo restrições de emissões;
  • Requisitos de segurança (uso de cinto de segurança e telefone celular, etc.);
  • Responsabilidades do empregador.

Mas, por que investir em uma política de  frotas é tão importante?

Uma política de frotas bem estruturada irá evitar ruídos de comunicação e colocar todos que fazem parte da operação na mesma página.

Assim, você não terá que parar para pensar e tomar uma nova decisão toda vez que um fato novo acontece. 

Pelo contrário: as decisões da gestão terão embasamento na política da frota, o que tornará o gerenciamento mais transparente e ágil.

A seguir, reunimos 7 dicas para você conduzir a polícia de frotas na sua empresa:

1. Considere os pilares da gestão de frotas

Uma boa maneira de ter um direcionamento melhor na hora de desenvolver uma política de frotas é pensar nos pilares da gestão.

Quais pontos-chave do gerenciamento da frota você deve abordar no documento?

Como política e gestão de frotas se relacionam diretamente, é importante considerar setores macro e discorrer sobre os temas que fazem parte deles.

Assim, você poderia definir, por exemplo, que controle, operação e monitoramento são os pilares da sua gestão.

Dessa forma, estabeleça as expectativas e regras para evitar confusão:

Controle

É necessário pensar em questões como consumo de combustível, tempo de operação e intervalo entre as manutenções, por exemplo.

Operação

Pense sobre como deve ser feito o uso de cada veículo por parte dos funcionários autorizados. Isso evita desvio de funções e prejuízos para a operação.

Monitoramento

Reúna todos os procedimentos relacionados com a utilização de mecanismos de rastreamento e softwares específicos para frotas.

2. Invista na transparência e no uso de regras claras

Um dos erros mais comuns na elaboração da política de frota é utilizar informações muito complexas, pouco claras ou em apenas uma plataforma. 

Em vez disso, o ideal é investir para que o documento seja transparente e direto quanto aos seus objetivos.

O próximo passo é comunicar a política de forma transparente. Para isso,  é possível dispor de diversos canais em seu favor, como cópias impressas em locais estratégicos da empresa; guia de referência para pesquisa rápida sempre que necessário; e vídeos que geram mais impacto no entendimento por parte dos funcionários.

3. Elabore a política de maneira colaborativa

Considerando que os veículos serão utilizados pelos funcionários, vale a pena contar com a participação dos colaboradores em sua elaboração. 

Se esse documento for elaborado de maneira colaborativa, há mais chances de ele ser seguido à risca e de ser altamente relevante para a atuação do negócio.

Definidas as bases dessa política, vale a pena convocar os funcionários ligados à frota para acrescentar ou modificar pontos relevantes.

Além disso, você também deve consultar departamentos internos como RH e Finanças para criar as diretrizes para a política de frota. 

Esses departamentos podem ter sugestões úteis e setorizadas, relacionadas ao uso do telefone celular, violações de trânsito e diretrizes de segurança, por exemplo.

Isso permitirá ter mais consistência na linguagem da política de frota, pois os especialistas no assunto podem afetar as diretrizes que se aplicam especificamente ao seu cargo ou departamento.

4. Realize a divulgação adequada da política de frotas

Não importa quão boas sejam as políticas e procedimentos de sua frota: eles não serão eficazes a menos que você consiga implementá-los adequadamente.

Para isso ser possível, é fundamental garantir o máximo de divulgação sobre o documento.

Portanto, decida sobre o melhor método para distribuir a política de frota:

  • Será impressa? 
  • Estará disponível na rede interna da sua empresa? 
  • Os condutores irão receber em PDF por e-mail? 

Além disso, também é importante trabalhar com os chefes de departamento para desenvolver uma maneira de reconhecer que os funcionários receberam, leram e assimilaram a política. 

Isso pode significar incluir um formulário para eles assinarem e devolverem ao seu supervisor.

TELEMETRIA VEICULAR: O QUE É E VANTAGENS NA GESTÃO DE FROTA

5. Atualize a política constantemente

Uma vez que essa política é elaborada, é importante ter em mente que ela não é um documento definitivo. Isso significa que não é porque a política é considerada adequada hoje que ela vai sempre permanecer relevante.

Novas necessidades podem surgir a qualquer momento. Por isso, é fundamental atualizar essa política de maneira constante. Se o tamanho ou a utilização da frota mudar, por exemplo, essas transformações devem ser refletidas em atualizações da política.

Depois de realizar as mudanças, não se esqueça de garantir novamente a comunicação para que todos fiquem cientes.

6. Defina métricas relacionadas à operação de frota

As métricas podem ajudar você a comprovar que a política de frotas é uma aliada e não mais um amontoado de regras que engessam a operação.

É por isso que definir indicadores relacionados com a operação é tão importante. 

Com métricas alinhadas ao objetivo da operação, os condutores terão mais facilidade para bater as metas e compreender como os seus esforços impactam nos resultados gerais.

7. Crie metas e planeje bonificações aos motoristas

Outro ponto importante para a sua política de frotas é definir metas e planejar um sistema de bonificações para os condutores com melhor desempenho.

Para isso, primeiro é importante que o processo de comunicação seja eficiente. Afinal, para bater as metas, todos precisam estar cientes sobre a sua política de frotas.

Em seguida, estabeleça metas, prazos e bonificações para os motoristas mais engajados. 

Tudo isso, aliado com as outras ações descritas neste artigo ajudarão você a implementar uma polícia de frota funcional.

Coloque a sua política de frota em prática!

Ao colocar essas dicas em prática é possível montar uma política de frotas relevante, clara e capaz de ajudar a gestão a se tornar mais adequada.

Esse procedimento não traz apenas estrutura para a forma como você gerencia sua frota e trata seus veículos, como também serve de guia para seus motoristas consultarem quando tiverem uma pergunta que não possam responder. 

Essas dicas podem garantir que sua política de frota seja a mais abrangente possível e permita que seus condutores tenham mais conhecimento sobre como devem tratar seus veículos.

Agora que você já possui a orientação necessária para elaborar a sua política de frotas, coloque em prática o nosso modelo gratuito de política de frotas! 

Cartão combustível: como funciona? Veja 6 marcas e benefícios

Em algum momento, você já deve ter ficado perdido tentando guardar as notas de abastecimento para realizar reembolso no fim do mês, não é mesmo? Pois saiba que essa situação pode ser contornada com a utilização de um cartão combustível. 

O cartão combustível é uma opção para gestores que buscam mais economia na hora de abastecer os veículos da frota, entretanto, existem diversas opções no mercado que permitem, além de abastecer, quitar outros serviços  como lavagens, manutenções e ainda assistência 24h. 

Então, como tirar o máximo potencial do cartão combustível e utilizar este recurso para facilitar a sua gestão de frotas? Acompanhe o artigo de hoje e descubra!

Afinal, o que é o cartão combustível?

Basicamente, um cartão de combustível funciona como um cartão de crédito exclusivo para pagar despesas com os combustíveis da frota na rede de postos credenciada.

A maioria dos cartões possui ampla rede de cobertura, englobando também alguns produtos e serviços, como troca de óleo, por exemplo.

Há, também, alguns cartões pré-pagos, que facilitam o controle do orçamento e evitam aquelas despesas extras que acabam saindo do controle do gestor.

Como funciona o sistema do cartão combustível?

A grande maioria dos cartões de combustível possui um sistema onde é possível acompanhar os gastos com abastecimento em tempo real, o que colabora, então, para a gestão de frotas.

A adesão costuma ser simples, assim como a definição dos créditos. 

Abaixo, listamos alguns pontos que você deve atentar antes de escolher um cartão combustível para a sua frota:

  1. Verifique o prazo de entrega para a sua região;
  2. Confira se há alguma taxa administrativa;
  3. Veja a lista de estabelecimentos/postos onde o cartão é aceito;
  4. Demais serviços que o cartão pode pagar;
  5. Funcionalidade mobile;
  6. Recursos de gestão que a plataforma oferece.

Analisando todos esses pontos é possível aproveitar o máximo do seu ticket de combustível e não ter surpresas após contratar.

Quais são as marcas de cartão combustível disponíveis?

Como informamos, existem diversos tipos de cartões disponíveis no mercado. 

Separamos, então, 5 deles para que você possa comparar e escolher aquele que seja mais adequado para a sua região e para as suas demandas de gestão de frotas. Confira:

1.   Cartão Petrobrás

Taxa de Adesão: Não

Anuidade: Não (Promocional)

Área de Cobertura: Todo o Mundo (Postos Petrobras e Lojas BR Mania)

Extras: Clube de Pontos com descontos para parceiros

Um dos mais populares, o cartão da Petrobrás não cobra taxa de adesão e ainda possui um clube de vantagens. 

É administrado pelo Banco do Brasil e pode ser aceito no mundo inteiro. 

O cartão também é aceito nas lojas BR Mania e em outros abastecimentos que aceitem a bandeira Visa.

2.   Cartão Ticket Car

Taxa de Adesão: Sim

Anuidade: Proporcional ao faturamento

Área de Cobertura: É possível consultar

Extras: App de Gestão e Acompanhamento 

O cartão combustível Ticket Car promete eliminar os complicados reembolsos e se adaptar à realidade das empresas. 

Entre os serviços extras que podem ser quitados com o cartão da operadora estão manutenções, débitos do veículo e assistência 24h.

3.   Cartão Shell

Taxa de Adesão: Não Informado

Anuidade: Isento nos primeiros 3 meses

Área de Cobertura: É possível consultar

Extras: Descontos em produtos e serviços Shell.

O cartão combustível Shell Santander é aceito em todo o país e um dos seus grandes diferenciais é o desconto de até R$0,10 por litro de combustível abastecido nos postos credenciados. 

Para aderir, é preciso preencher uma proposta online. O cartão é administrado pelo Banco Santander.

4.   Cartão Ipiranga

Taxa de Adesão: Não Informado

Anuidade: Sim

Área de Cobertura: Todo o Brasil

Extras: Clube de Vantagens para troca de produtos

Rede Ipiranga possui um cartão combustível específico para frotas: o Ipiranga Max Frota.

A proposta é consolidar até 25 veículos em apenas uma fatura, para ter mais controle e economizar com combustível.

Outra modalidade permite que gestores limitem a utilização de cada portador, além de poder usar nas lojas Jet Oil e am/pm.

5.   Cartão Flex Car

Taxa de Adesão: Grátis

Anuidade: Não Informado

Área de Cobertura: Todo o Brasil (Inclusive alguns estacionamentos e lava-jatos)

Extras: É multimodal

O cartão Flex Car é administrado pela Alelo/Bradesco e é também uma boa opção para as empresas de frota. 

Trata-se de um cartão pré-pago, por isso, serve para gestores que necessitam ter os gastos sob controle.

6. Cartão Sem Parar

Taxa de Adesão: Não informado

Anuidade: Não Informado

Área de Cobertura: Todo o Brasil (aceito em 97% das cidades brasileiras)

O cartão combustível Sem Parar possui ampla rede de postos credenciados multibandeira. 

Além disso, você consegue acompanhar os gastos por celular ou computador. A empresa ainda disponibiliza planos para frotas leves e pesadas.

GESTÃO DE FROTAS PARA LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS: ENTENDA OS DESAFIOS DO SETOR!

Qual o melhor cartão combustível?

O melhor cartão combustível será aquele que melhor se adaptar às necessidades da sua frota. Por isso, é importante tentar negociar sempre que possível e preferir planos sob medida. Avalie também o tipo de cartão combustível que se encaixa melhor com a sua operação.

Existem basicamente 2 tipos:

Cartão de Crédito

Nesta modalidade, você e a administradora do cartão definem um limite de utilização mensal e quita a fatura posteriormente.

 A vantagem desse tipo de cartão é que você pode barganhar opções personalizadas para a sua frota, ocasionando um serviço único para a sua organização.

Cartão Pré-Pago

Este tipo de cartão combustível permite ao gestor ter uma maior previsibilidade de custos, já que funciona de forma semelhante aos voucher e cartões-alimentação. 

Dessa forma, a empresa fica responsável por fazer o depósito e liberar os cartões para utilização. 

Assim, você não vai precisar pagar uma fatura todos os meses, já que o depósito inicial cumpre essa função.

Quais as vantagens do cartão combustível para a gestão de frotas?

Já falamos em outros artigos como a integração e a centralização de informações é importante para uma gestão de frotas mais assertiva.

Nesse sentido, o cartão combustível colabora também com o gerenciamento da sua frota, permitindo agir para otimizar os custos com combustível.

Confira abaixo o que você pode fazer quando adota um cartão para o abastecimento da sua frota:

  • Bloquear os cartões sempre que precisar;
  • Estipular dias e horários para a liberação do abastecimento;
  • Definir qual combustível pode ser utilizado pelos condutores;
  • Escolher os pontos credenciados nos quais o abastecimento é permitido.

Além disso, confira outras vantagens gerais proporcionadas pela utilização do cartão combustível:

Ajuda a evitar fraudes na gestão de frotas

Infelizmente, é preciso estar atento para possíveis fraudes na gestão de frotas. Já que, nenhum gestor está isento deste tipo de irregularidade. 

Gastos duvidosos com abastecimento, desvios de rotas entre outras situações fazem, então, com que os gestores tenham que gastar mais. 

Com um cartão de combustível, você vai saber exatamente onde o dinheiro foi utilizado, além de, assim, ter a opção de limitar os gastos.

Economia com abastecimentos e serviços

A grande parte dos cartões combustível não possui taxa de anuidade, um empecilho para gestores que desejam contratar o serviço. 

Quando colocado na balança, a economia é maior que o investimento, garantindo um ROI positivo para a empresa

Facilita a gestão

Os cartões combustíveis disponibilizam plataformas e relatórios simples que auxiliam o controle e centralizam todas as informações.

Isso é algo importante para qualquer empresa que busca por mais clareza e agilidade no controle de abastecimento e de pequenos serviços, sem precisar realizar reembolsos, diminuindo consideravelmente o tempo investido em tarefas administrativas.

Afinal, vale mesmo a pena investir em um cartão combustível?

Como observamos, o cartão de abastecimento facilita a gestão de frotas, garantindo previsibilidade e visibilidade para os custos associados ao abastecimento e outros serviços.

Para otimizar ainda mais o gerenciamento, ainda é possível acompanhar os custos com combustível dos cartões diretamente no app da Sofit.

Conseguimos tirar as suas dúvidas sobre o cartão combustível? Esperamos que sim! 

Se você chegou até aqui, o que acha de conhecer uma solução que vai ajudar a automatizar a sua gestão de frotas?

Transporte de produtos perigosos: o guia completo

Devido ao potencial dano causado, o transporte de produtos perigosos ou cargas perigosas exige um alto nível de treinamento e atenção aos detalhes. 

Desde a identificação do que é considerado um produto perigoso até a classificação da carga conforme as categorias de transporte de carga perigosa.

Dessa forma, se você tem que lidar com o transporte deste tipo de material, deve ficar de olho nas melhores práticas e legislação.

É sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Acompanhe!

O que é uma carga perigosa?

Produtos perigosos podem ser sólidos, líquidos e até gases que podem expor a população ou o meio ambiente a algum risco.

Portanto, por medida de segurança no trânsito, você precisa se familiarizar com o que está transportando. 

Os produtos perigosos são definidos pela Resolução Nº420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e seguem orientação da ONU. 

As cargas classificadas como “perigosas” são divididas em 8 categorias e incluem:

  • Explosivos: incluem matéria prima para a fabricação de produtos como dinamite e granada, como, por exemplo, nitroglicerina e azida de chumbo.
  • Gases: são substâncias em estado gasoso que entram em combustão caso expostas ao ar e ao calor, como amoníaco e acetileno.
  • Líquidos inflamáveis: benzeno, gasolina e acetileno são exemplos de substâncias propícias à combustão.
  • Sólidos inflamáveis: exemplos incluem a liga de magnésio e magnésio metálico, amplamente utilizadas na indústria aeronáutica.
  • Substâncias oxidantes: peróxido de hidrogênio e permanganato de potássio são exemplos deste tipo de substância.
  • Materiais radioativos: são aquelas que liberam radiação, como o Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60.
  • Substâncias corrosivas: ácido sulfúrico, nítrico e clorídrico estão entre as substâncias corrosivas mais comuns.
  • Artigos perigosos diversos: são produtos  perigosos que não se encaixam nas outras categorias, como baterias de lítio, por exemplo.

Já o transporte rodoviário de produtos perigosos é atualmente regulamentado pela Resolução Nº 5.947, publicada no Diário Oficial da União em junho de 2021.

Assim, o transporte de qualquer parte de carga de uma lista de produtos perigosos requer um processo que deve cumprir com os regulamentos federais, estaduais e locais.

A legislação aplicada inclui ainda:

Como é feita a sinalização de veículos transportadores de produtos perigosos?

Para facilitar a identificação, a legislação prevê a aplicação de sinalização específica nos veículos que fazem a locomoção deste tipo de carga: rótulo de risco e painel de segurança.

Entenda sobre cada um deles a seguir:

Rótulo de Risco

São placas no formato de losango e apresentam ilustrações que representam o perigo do produto, número da classe de risco, além da descrição da mercadoria. 

A cor varia de acordo com a classe da carga. 

Além disso, a sinalização deve contar ainda com símbolos relativos ao manuseio e armazenamento.

Painel de Segurança

É uma placa retangular laranja, fixada no caminhão. Deve conter o número da ONU e do risco da carga. 

O número da Organização das Nações Unidas segue o padrão da tabela internacional, com 4 algarismos.

Por sua vez, o número de risco é composto por 2 ou 3 algarismos e tem como função demonstrar a intensidade do risco da carga transportada.

Quais são os documentos obrigatórios para o transporte de cargas perigosas?

Quando se trata de transporte de mercadorias perigosas, os reguladores podem solicitar a documentação a qualquer momento. 

Por isso, é fundamental ter os documentos de transporte à mão, fornecendo todas as informações necessárias sobre as mercadorias transportadas no veículo.

Conforme a Resolução Nº 5.947, o motorista deve portar:

  • Originais do CTPP e CIPP;
  • Original do CIV (para cargas a granel);
  • Documento de identificação da carga transportada (documento de operação de transporte ou qualquer outro de acordo com as Instruções complementares do regulamento);
  • Declaração do expedidor.

A ANTT ainda define uma lista de documentos complementares, por isso, vale verificar os requisitos para o seu tipo de carga. São eles:

  • CVTPP: o certificado precisa ser emitido por uma empresa credenciada pelo Contran;
  • Licença ambiental;
  • RNTRC – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas;
  • Ficha de emergência;
  • Rotulagem/Simbologia dos produtos químicos;
  • TFCA – Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental;
  • Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP);
  • Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras;
  • Autorização Ambiental para transporte de produtos perigosos.

Além disso, no caso do transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, é  necessário utilizar equipamentos de transporte que possuam um certificado de inspeção internacional e dentro do prazo de validade.

Infrações para transportadores de produtos perigosos

A ANTT também prevê punições para empresas que desrespeitam a regulamentação que incide sobre o transporte de produtos perigosos. 

As multas podem variar do grupo 1 ao 4, conforme a gravidade da infração:

  1. Transporte de produtos perigosos proibidos pela ANTT: multa de R$ 5 mil.
  2. Transportar cargas perigosas sem sinalização ou com sinalização incorreta: multa de R$ 1,4 mil.
  3. Transporte de produtos perigosos em veículos com sinalização incompleta ou inadequada; Não utilizar as EPIs recomendadas: multa de R$ 1 mil.
  4. Transportar produtos perigosos com as EPIs obrigatórias incompletas: multa de R$ 600.

Os casos de reincidência também são punidos. 

Dessa forma, caso haja alguma infração em menos de um ano após a última multa aplicada, você terá que pagar 25% a mais sobre qualquer outra multa.

Importância do curso MOPP para os motoristas

A capacitação dos condutores é parte importante das medidas de segurança relacionadas ao transporte de produtos perigosos.

Neste sentido, além de entender os preceitos de direção defensiva para caminhões, o MOPP (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos) é um curso de especialização obrigatório para motoristas que conduzem esse tipo de mercadoria.

O curso conta com todas as instruções relativas à caracterização dos produtos perigosos e perigos associados. Os condutores aprendem também sobre a legislação aplicada e atribuições relativas à operacionalização dessa mercadoria.

Ao final da especialização, o condutor está apto para aplicar todos os preceitos de segurança, além de prestar atendimento de primeiros socorros caso algum incidente ocorra.

Evite erros ao transportar produtos perigosos

Como podemos observar, produtos perigosos colocam as pessoas, o meio ambiente e a propriedade em risco se forem transportados incorretamente. 

Portanto, o transporte de cargas perigosas é uma responsabilidade importante que requer muito planejamento e consideração.

Trata-se de um processo complexo e detalhado que deve ser conduzido por profissionais treinados.

Conheça boas práticas para transportadoras de grãos no Brasil

O transporte de grãos é uma das atividades mais difundidas no modal rodoviário brasileiro, sendo arroz, milho e soja responsáveis por 92% da produção nacional, segundo o levantamento de produção agrícola do IBGE.

Somente em 2022, o país deve colher 261,5 milhões de toneladas de cereais que devem ser transportados para abastecer o mercado interno e também o externo.

Dessa forma, lidar com o transporte de grãos é uma das atribuições mais importantes para quem lida com gestão de frota agrícola

Por isso, neste artigo, vamos esclarecer como é feito e mostrar os desafios que as frotas devem enfrentar para a execução desta atividade. Continue lendo!

Como é feito o transporte de grãos no Brasil?

O transporte de grãos foi o responsável por uma transformação profunda na agricultura brasileira. Segundo a Embrapa, este mercado foi de 38 para 236 toneladas, tudo isso em pouco mais de 40 anos.

Este crescimento obrigou os produtores a investir gradualmente em logística, além de novos maquinários e técnicas para acompanhar a demanda. 

Com um processo complexo, que engloba o preparo do solo, planejamento, plantio, manutenção, colheita, armazenamento e transporte, automatizar as etapas e ter dados sempre disponíveis é imperativo atualmente.

O transporte de grãos no Brasil é regulamentado pelo Contran, que prevê carrocerias com guardas laterais fechadas, além de materiais como malhas metálicas para evitar o desperdício durante o trajeto.

Quais são os principais desafios para o transporte de grãos no país?

A concentração das principais lavouras no interior e longe dos centros de distribuição e capitais é um desafio para os produtores. 

Isso porque a condição das estradas brasileiras não é das melhores, o que pode ocasionar a perda de grãos e, consequentemente, prejuízos financeiros para a produção.

A seguir, confira os principais desafios do transporte de grãos no Brasil:

1. Estradas mal conservadas

Este é um desafio compartilhado entre todas as empresas de transporte que precisam transportar cargas pelas rodovias brasileiras. 

A conservação das estradas pode causar problemas ao seu processo, danificando caminhões e carretas, ocasionando a perda de grãos e também causando acidentes.

2. Gases poluentes emitidos

Apesar de lucrativo, o transporte de grãos é um dos principais responsáveis pela emissão de gases poluentes na atmosfera. Isso pode ser prejudicial para a imagem da sua empresa. 

Dessa forma, ações como a aquisição de veículos mais “limpos” e a adequação ao Proconve devem ser avaliadas, de modo a minimizar os dados causados pelos gases tóxicos. 

3. Perda de grãos

Mesmo com a evolução das técnicas de transporte, a perda de grãos segue expressiva no Brasil. 

Somente em 2020, ficaram pelas estradas 1,58 milhões de toneladas de soja e 1,34 milhões de toneladas de milho, segundo o grupo de pesquisa da Esalq Log.

Por isso, a gestão logística precisa saber com clareza qual lote deve sair para distribuição, o dia da saída, qual veículo fará a viagem, entre outras informações importantes. 

Essas informações permitem que a equipe de preparação de carga tenha tempo suficiente para embalar e carregar adequadamente os grãos.

4. Excesso de peso no caminhão

É necessário respeitar o limite de carga indicado pelos fabricantes de caminhões e carretas de modo a evitar acidentes e também o escoamento da carga. 

Caso a sua operação precise improvisar e realizar o transporte de grãos em caminhões inadequados, talvez seja a hora de investir em novos veículos para a sua frota ou segmentar o seu serviço.

Como realizar o transporte de grãos: boas práticas

Algumas medidas são necessárias para aumentar a eficiência e evitar desperdícios no transporte de grãos. 

Muitas perdas ocorrem na fase pós-colheita, principalmente devido à má manutenção das estradas e à falta de equipamentos adequados.

Apesar disso, existem algumas boas práticas para o transporte de grãos que você pode adotar para otimizar o transporte e evitar desperdícios. Confira abaixo as principais:

1. Utilize caminhões ideais para essa carga

O transporte de grãos envolve cuidados como a escolha do tipo de carreta adequada para transportar a carga. 

Portanto, as dimensões, características e capacidade de carga do veículo são fatores muito importantes para garantir um trajeto seguro e sem prejuízos.

Por isso, a carroceria do caminhão deve ser bem estruturada e vedada para evitar a perda de grãos. 

Além disso, também vale reservar espaço para acomodar adequadamente caixas, sacos e fardos, com a finalidade de manter a carga protegida e organizada durante o transporte. 

2. Cuide da capacitação dos condutores

Motoristas capacitados podem contribuir para evitar a perda de grãos, otimizando assim o transporte. 

Por isso, além de contar com condutores experientes, é necessário investir em capacitações recorrentes. 

Dessa forma, os seus colaboradores estarão sempre atualizados e cientes das estratégias da sua empresa.

3. Reforce a segurança dos veículos

A segurança dos veículos que realizam o transporte de grãos é outro cuidado básico, porém necessário para um bom transporte de grãos. 

Então, verifique se a carroceria está bem fechada e vedada, para não haver alterações na qualidade dos produtos. 

Além disso, também é importante inspecionar se o revestimento, estrutura e o piso da caçamba são adequados ao peso e tipo da mercadoria transportada.

4. Cuide do bom armazenamento dos grãos

O planejamento do transporte também deve considerar fatores como a categoria dos produtos, suas características e sua sazonalidade. 

Assim, para que a logística seja eficiente do início ao fim, é fundamental que o fluxo de dados e informações sejam constantes e muito bem controlados. 

Logo, para garantir condições ideais, uma atenção especial deve ser dada a fatores como temperatura ambiente, umidade do ar e embalagem utilizada durante o transporte e armazenamento.

5. Realize limpezas regulares no caminhão

Não adianta cuidar da limpeza dos grãos e acomodá-los em carretas sem a higienização adequada. 

Isso pode provocar a contaminação dos grãos por fungos, por exemplo. Para evitar essa situação, opte por carretas com superfícies não aderentes para facilitar a limpeza. 

Além disso, também é importante realizar a vedação do assoalho para facilitar o descarregamento total e evitar que vestígios de outras cargas fiquem presos.

6. Invista em tecnologia para gestão de frotas

Para otimizar a logística, os gestores de frota agrícola devem utilizar tecnologias como sistemas de gerenciamento de frotas, que auxiliam no monitoramento de todas as etapas da cadeia produtiva. 

Além disso, dispositivos como sensores de produção e o sistema automatizado de abastecimento de frota permitem maior economia de recursos e controle de custos operacionais.

Com essas tecnologias, é possível gerenciar todos os pedidos, controlar estoques, monitorar rotas de transporte, selecionar os equipamentos mais adequados e utilizar métricas precisas para o transporte de grãos.

Com a Sofit você pode criar relatórios específicos para o controle de cargas. Fale com um especialista e agende uma demonstração especializada!

O que é sinistro e qual sua importância na gestão da frota?

Segundo o Anuário Estatístico da Polícia Rodoviária Federal, acidentes com caminhões representam mais de 47% dos incidentes nas estradas federais e, para ajudar a garantir a segurança desses importantes ativos e reduzir o risco geral, os gestores dependem de um seguro, sendo essa a etapa onde o sinistro mostra sua importância.

Isso porque a obtenção de seguro de frota com cobertura para os principais sinistros economiza tempo, dinheiro e aborrecimentos para os proprietários de empresas, eliminando a necessidade de adquirir planos para veículos individuais em suas frotas.

Mas, você sabe o que é sinistro?

Neste artigo, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre sinistros, assim como os benefícios e facilidades que a gestão de sinistro traz para uma empresa e como isso pode ajudar na melhora de condução dos motoristas de frota pesada. Acompanhe!

O que é sinistro de veículo?

Um sinistro é um incidente coberto pelo seguro contratado para a sua frota. 

Acontece, por exemplo, quando um veículo é envolvido em um acidente de trânsito  involuntário, sendo os custos cobertos pela seguradora, pois o caso estava previsto na cobertura do seu plano.

Em compensação, existem casos em que um veículo é roubado e a sua modalidade de seguro não oferece cobertura para casos de furtos e roubos. 

Isso significa que o seu plano não receberá nenhuma compensação financeira, pois o sinistro não está incluso no plano.

Além disso, os casos de sinistros podem ser considerados parcial ou integral, conforme o dano causado ao bem segurado.

Quais são os tipos de sinistro?

Quando o assunto é seguro de frota, existem diversos tipos de coberturas para sinistros, cada uma com as suas particularidades de cobertura.

Abaixo, selecionamos as principais para você compreender como funciona cada  modalidade. Confira:

1. Roubo e furto

Essa opção garante ao contratante o ressarcimento total em casos de furtos e roubos. 

Para isso, o veículo não pode ser encontrado em um determinado período, segundo as regras do seguro. 

Além do veículo, também é possível garantir indenização pelos itens transportados na cabine do veículo, geralmente um mês após o ocorrido.

Para isso, a seguradora irá avaliar cada caso, oferecendo um ressarcimento, no caso do veículo roubado, de acordo com o valor do mesmo na tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

2. Acidentes de trânsito

Motoristas estão sujeitos a acidentes automobilísticos, seja com outros veículos na via ou com objetos como postes ou árvores, por exemplo. 

Quando isso acontece durante a jornada de trabalho, a cobertura para acidentes de trânsito pode proteger sua empresa de pagar por reparos e substituições dispendiosas. 

Assim, a seguradora pode ressarcir o segurado em caso de perda de pelo menos 75% do veículo.

3. Danos a terceiros

Esse tipo de cobertura garante que os custos de terceiros, no caso de colisões, serão  ressarcidos pela seguradora. 

A cobertura de um sinistro por danos a terceiros cobre tanto os reparos ao veículo como os custos com danos causados a outros motoristas envolvidos no acidente.

Assim, a sua empresa não tem que arcar com o prejuízo causado à veículos de terceiros em caso de acidentes.

4. Causas naturais

Dependendo da região do Brasil em que a sua frota atua, acidentes por causas naturais podem ser comuns. Eles englobam enchentes, quedas de árvores e até incêndios. 

A cobertura de sinistros por causas naturais geralmente é opcional. 

Assim, é importante entender o que a seguradora oferece nestes casos e definir as proteções mais importantes antes de contratar.

Classificação dos casos de sinistro

Durante a vida útil de um veículo, os acidentes são registrados no seu histórico. Essa é uma forma segura de avaliar as suas condições e também de calcular o seu valor de mercado.

Dessa forma, os sinistros podem ser classificados segundo a gravidade do acidente:

1. Pequena monta

Essa categoria corresponde ao tipo mais simples de sinistro. Engloba acidentes superficiais com o reparo de peças externas e mecânicas, além de outros tipos de danos mais simples à estrutura do veículo.

2. Média monta

Sinistros de média monta são aqueles nos quais o funcionamento do veículo é comprometido e o automóvel precisa ser submetido a uma avaliação técnica após o ocorrido. A classificação é feita por um agente de trânsito e o veículo só pode voltar a circular após receber um Certificado de Segurança Veicular (CSV).

3. Grande monta

Finalmente, um sinistro categorizado como “grande monta” corresponde aos acidentes nos quais a recuperação do veículo é impossível. Dessa forma, é dada a perda total, ficando inviável circular com o mesmo após o acidente, mesmo após reparo ou recuperação. 

Como uma gestão de sinistro impacta no desempenho da frota

Existem algumas maneiras de economizar dinheiro através de uma boa gestão de sinistro. Recursos como telemetria e a oferta de capacitações em direção defensiva podem auxiliar no gerenciamento e na prevenção de casos. 

Dessa forma, ter informações centralizadas e detalhadas dos sinistros da sua frota, assim como calcular o desconto em folha de forma automática é uma solução de gestão inteligente.

Assim, é possível colocar em prática uma gestão ativa, pensando em soluções para minimizar os casos de sinistro.

Outras maneiras de economizar dinheiro e reduzir a ocorrência de sinistros incluem:

Garanta o controle de sinistro com a Sofit

Infelizmente, apesar dos métodos preventivos, acidentes acontecem. Portanto, é importante que você tenha políticas e procedimentos em vigor para ajudá-lo a lidar com eles da maneira mais eficiente possível.

Logo, os seus condutores devem ser treinados para relatar um incidente assim que ele acontecer. 

Neste contexto, os aplicativos para gerenciamento de frota podem ajudar, permitindo que seus motoristas insiram informações do campo, como geolocalização e fotos de qualquer dano.

Com a Sofit, a sua empresa conta com um recurso específico para a gestão de sinistros. 

Além disso, você pode lidar com o tempo de inatividade de forma eficaz agendando trabalhos de reparo e manutenção rapidamente usando o nosso software de gerenciamento. 

Então, o que acha de ter uma visão global e em tempo real dos sinistros incidentes sobre a sua frota? Com o nosso recurso de controle de sinistro, você pode. Fale agora mesmo com a nossa equipe e solicite uma demonstração gratuita.

Tipos de caminhão: conheça o melhor modelo e capacidade

Quais os melhores tipos de caminhão para a sua frota? Para responder a esta pergunta, primeiro o gestor deve analisar se a frota atende a demanda atual. 

Existem diversos modelos de caminhão disponíveis, cada um com a sua função, especificidade, capacidade e custo-benefício Por isso, é importante pensar de forma estratégica antes de escolher o modelo ideal.

Dessa forma, esteja você iniciando uma frota nova ou escolhendo um veículo de carga para compor a sua linha, conhecer todos os tipos de caminhão disponíveis faz parte do processo de gerenciamento da frota. 

Para ajudá-lo a escolher o modelo certo, separamos tudo o que você precisa considerar na hora da compra. Confira!

Índice:

  1. Como a escolha do modelo de caminhão impacta no gerenciamento da frota?
  2. Quais as melhores marcas de caminhão?
  3. Tipos de caminhão: quais são os principais?
  4. Quais critérios utilizar para escolher o melhor tipo de caminhão para a sua frota?
  5. Capacidade de carga
  6. Durabilidade do caminhão
  7. Rotas de uso do caminhão

Como a escolha do modelo de caminhão impacta no gerenciamento da frota?

Da entrega de encomendas ao transporte de concreto, os caminhões comerciais são a espinha dorsal do setor de transporte. 

Hoje, muitos desses caminhões apresentam designs exclusivos com equipamentos integrados para auxiliar na mão de obra especializada. 

Além disso, com o setor de transporte rodoviário de cargas em crescimento, o desafio de escolher o modelo de caminhão necessário é ainda maior.

Acontece que o tipo de caminhão necessário para qualquer frota dependerá muito do uso específico do caminhão. 

Portanto, para acertar no modelo, primeiro, é necessário compreender que escolher um novo modelo impacta diretamente no gerenciamento da sua frota.

Quais as melhores marcas de caminhão?

Segundo dados da Fenabrave, o mercado de caminhões deve seguir crescendo em 2022, com expectativa de aumento de 5,2% nos emplacamentos.

Mas antes de acompanhar a tendência de mercado, vale entender quais as marcas estão se destacando nas vendas, ganhando a confiança dos gestores de empresas de transporte.

Antes de começar a procurar pelo modelo certo, a primeira decisão a ser tomada é a escolha pela marca do caminhão. 

Abaixo, reunimos as marcas campeãs de vendas no ano de 2021:

  1. Volkswagen (29,41%);
  2. Mercedes Benz (29,18%);
  3. Volvo (17,13%);
  4. Scania (12,25%);
  5. Iveco (6,77%);
  6. DAF (4,4%).

Tipos de caminhão: quais são os principais?

Para comprar o modelo certo para a sua frota é muito importante definir onde o modelo vai rodar e para qual finalidade será o seu uso. 

O caminhão pode ser de uso urbano ou rodoviário, possuir baú, sistema de refrigeração, guincho ou caçamba. 

Por isso, ao comprar, é essencial que se tenha definido quais serão os serviços prestados com a máquina.

Além disso, também é fundamental entender as limitações de cada modelo e respeitar as orientações do fabricante, evitando assim, danos ao veículo e condutor.

Não adianta adquirir um modelo com caçamba para transportar produtos perecíveis, ou comprar um caminhão-baú para fazer frete de entulho. 

Portanto, defina todas as aplicações e os objetivos a serem alcançados antes de comprar os caminhões para a frota.

Considere também a tecnologia embarcada no modelo, pois ela pode facilitar a operação e reduzir custos. 

Confira a lista abaixo com alguns tipos de caminhão:

Veículo Urbano de Carga (VUC)

Este é um tipo de caminhão para carga leve, de até 3 toneladas. Devido ao seu porte, é ideal para transitar em áreas urbanas.

Toco ou caminhão semi-pesado

Possui o dobro da capacidade de carga do VUC (6 toneladas) e pode medir até 14 metros de comprimento. Por ser mais ágil e relativamente fácil de manobrar, também é indicado para vias urbanas.

Truck ou caminhão pesado

O truck possui um eixo duplo e pode comportar até 14 toneladas de carga. Trata-se de um caminhão popular no Brasil devido a sua eficiência. Apesar da sua capacidade de carga, ainda é adequado para o transporte de cargas nas cidades.

Cavalo Mecânico ou caminhão extra-pesado

Este é um caminhão adequado para cargas pesadas e longas viagens. Possui um eixo simples e a sua capacidade de carga, comprimento e peso dependem do semireboque.

Cavalo Mecânico Trucado ou LS

Uma variação do cavalo mecânico com eixo simples (2 rodas de tração). O cavalo mecânico trucado ou LS possui eixo duplo.

Carreta 2 eixos

Com mais de 18 metros de comprimento, esse é um dos tipos de caminhão específicos para cargas pesadas e viagens longas, pesando até 33 toneladas.

Carreta 3 eixos

Composto por um cavalo mecânico simples e um semireboque com 3 eixos, esse caminhão para cargas mais pesadas pesa até 41 toneladas.

Carreta cavalo trucado

Este caminhão é composto por um cavalo trucado e semireboque de 3 eixos. Pode pesar até 45 toneladas.

Bitrem ou treminhão

A sua composição possui até 9 eixos e é ideal para o transporte de líquidos e grãos.

Caminhão e Carreta: quais as diferenças?

Enquanto as carretas são veículos articulados, os caminhões são compostos por uma cabine, motor e uma carroceria, sendo assim fixos ou monoblocos, diferente das carretas.

Além disso, como no caso dos caminhões, existem diferentes tipos de carreta, cada uma atendendo a uma especificidade no transporte de cargas.

Quais critérios utilizar para escolher o melhor tipo de caminhão para a sua frota?

Agora que você já está familiarizado com os tipos de caminhão, chegou a hora de entender os critérios que podem ser utilizados para escolher o melhor modelo para a sua frota.

Confira abaixo os principais:

Capacidade de carga

Um critério importante para a escolha do caminhão é a sua capacidade de carga. É ela quem determina quanto se pode transportar na caçamba ou no baú do caminhão. 

Por isso, na hora de escolher o modelo para a frota, procure informar-se sobre estas especificações. 

A capacidade do caminhão, caso não levada em consideração, pode prejudicar a operação da empresa ou, em alguns casos, pode levar à compra de um modelo mais robusto sem necessidade.

Durabilidade do caminhão

“Qual é a vida útil de um caminhão?”. Mecânicos e engenheiros são unânimes em responder esta pergunta: depende. Diversos fatores, como a tração, a suspensão, os pneus e o tipo de aplicação afetam a vida útil de qualquer veículo. Os mesmos especialistas também concordam que a manutenção periódica é a única forma de prolongar esta vida útil e evitar problemas.

A durabilidade e a resistência do caminhão impactam bastante no seu valor. Por isso, defina qual será a exigência do caminhão para evitar gastos desnecessários ou comprar um caminhão que possa trazer muitas despesas no futuro.

Rotas de uso do caminhão

Por último, tenha em mente todas as possíveis rotas de trabalho antes de escolher o caminhão para a sua frota. 

Dessa forma, caso for rodar em estradas de péssima qualidade, é fundamental adquirir um caminhão resistente. 

Além disso, se for trafegar em serras ou rodovias com muito desnível, é essencial um modelo potente e, caso for utilizá-lo em rotas perigosas ou com muitas curvas, dê preferência por modelos curtos e mais estáveis.

Para cada aplicação, existe um caminhão mais adequado. 

Por isso, é fundamental que os donos de empresas ou gestores de frota considerem cada um destes detalhes antes da escolha pelo modelo certo.

Como última dica, caso você compre o caminhão com pneu, solicite ao vendedor que coloque uma boa marca e o tipo adequado de pneu para a sua rota.

Manutenção de máquina agrícola: entenda a importância

Lidar com a manutenção de máquina agrícola é uma atribuição que faz parte da rotina de um gestor de frotas que trabalha no campo.

Tratores, colheitadeiras e semeadoras são alguns dos maquinários essenciais para o serviço e sem a manutenção em dia, esses equipamentos podem representar prejuízos para a logística.

Como a atividade agrícola vem demandando cada vez mais máquinas e implementos, é fundamental estabelecer uma rotina de manutenção, de modo a assegurar a capacidade produtiva da sua operação.

Portanto, neste artigo, vamos mostrar como é possível cuidar melhor do seu maquinário de forma planejada e com previsão de custos. Vamos lá?

Principais atividades de máquinas agrícolas

Existem diversos tipos de máquinas agrícolas e elas desempenham várias funções na cadeia de produção rural, desde o preparo do solo até a semeadura e colheita. 

Através do maquinário e do investimento em gestão e tecnologia, é possível aumentar a produtividade no campo.

Esse aumento da mecanização rural também contribui para processos produtivos mais ágeis, além da padronização dos processos.

Entre os principais tipos de implementos agrícolas, podemos destacar:

  • Arados;
  • Pulverizadores;
  • Rolo faca;
  • Enxada rotativa;
  • Semeadoras e grades.

Você certamente possui alguma dessas sob a sua responsabilidade, portanto continue lendo e descubra como a manutenção impacta na sua produtividade.

Qual a importância da manutenção de máquina agrícola

A busca pela produtividade no campo gera uma sobrecarga no maquinário agrícola, que vai demandar um cuidado especial com a manutenção. 

Entretanto, apesar de ter um custo elevado, alguns equipamentos não recebem a manutenção adequada e geram gastos desnecessários. 

Isso contribui para uma queda na produtividade da operação e maiores gastos com reparos emergenciais – o que, por sua vez, eleva os custos operacionais. 

Outra consequência não intencional da falta de manutenção é o aumento dos custos. 

Sem a prevenção adequada, a vida útil das máquinas é encurtada, exigindo uma substituição mais rápida do equipamento.

Dessa forma, para reduzir os efeitos dessas ocorrências, investir na boa gestão e manutenção das máquinas agrícolas e seus implementos é essencial. 

Um programa de manutenção adequado traz os seguintes benefícios:

  • Prolonga a vida útil estendida do equipamento;
  • Diminui a substituição de peças;
  • Reduz a quebra;
  • Aumenta a confiabilidade;
  • Traz mais segurança e conforto para os operadores;
  • Otimiza a gestão de estoque de peças;
  • Melhora o valor de revenda.

Tipos de manutenção para máquina agrícola

Antes de definir o tipo de manutenção de máquina agrícola mais adequado para o seu maquinário, é importante estabelecer critérios para medir a eficiência do equipamento.

Com o auxílio de um sistema de gestão de frota como o Sofit, por exemplo, os operadores podem participar do processo, mostrando problemas corretivos na sua máquina em um checklist que pode ser acessado no aplicativo.

Dessa forma, você pode definir indicadores e acompanhá-los em tempo real para seguir com a manutenção. 

Alguns desses parâmetros para inspeção podem incluir:

  • Pressão e estado dos pneus;
  • Nível de fluido e radiador;
  • Sistemas elétricos;
  • Filtros de ar;
  • Lubrificação;
  • Lastro, entre outros. 

Se algum desses fatores não for adequado, é necessário tomar as medidas necessárias. 

Caso contrário, você poderá ter problemas com suas máquinas, com consequências diretas nos custos do seu agronegócio.

Abaixo, confira os tipos de manutenções de máquinas agrícolas e como executar cada uma delas.

Banner manutenção Sofit

1. Manutenção corretiva

A manutenção corretiva no agronegócio costuma gerar custos mais elevados, além de transtornos. 

Isso acontece porque no campo, dependendo do momento em que a manutenção corretiva é necessária, os equipamentos podem estar distantes da sede. 

Portanto, é necessário deslocar-se até o equipamento ou levar a máquina a um local adequado para reparo, o que eleva os custos de toda a operação.

Outro problema envolve a troca de peças, já que nem sempre é possível contar com equipamentos substitutos. 

Dessa forma, o gestor precisa solicitar com o fabricante, o que gera ainda mais ociosidade.

Por este motivo, o processo geral de manutenção precisa estar bem estruturado e você deve recorrer a manutenção corretiva somente em último caso.

2. Manutenção preventiva

Na gestão de frota agrícola, a manutenção preventiva pode ser feita em intervalos programados, o que evita a ociosidade inesperada. 

Esse tipo de manutenção reduz a probabilidade de falhas em equipamentos, máquinas e implementos. 

Assim, a manutenção preventiva é feita com o objetivo de manter a rotina de manutenção de máquinas e equipamentos, incluindo procedimentos como:

  • Manutenção correta da lubrificação;
  • Verificação do prazo de validade das peças e do estado dos equipamentos.

3. Manutenção preditiva

A manutenção preditiva busca prever quando será necessária a manutenção corretiva em equipamentos, máquinas e implementos agrícolas. 

Para isso, é necessário coletar os dados sobre o funcionamento das máquinas através de dispositivos baseados em IoT (Internet das Coisas).

A partir da análise das informações coletadas, é possível identificar indicadores que sinalizam problemas no equipamento.

Apesar de não ser tão difundida no campo, a manutenção preditiva garante uma visão holística da operação, permitindo ao gestor agir com antecipação. 

Em longo prazo e, principalmente para operações maiores, a redução de custos com manutenção é o principal benefício.

Como aumentar a vida útil das máquinas?

Agir antes que ocorram as falhas é um dos segredos para aumentar a vida útil do seu maquinário. 

É possível garantir isso através do planejamento de todo o processo de manutenção e, é claro, contando com toda a tecnologia disponível na sua operação.

Dessa forma, uma manutenção planejada prolonga a vida útil dos equipamentos agrícolas. 

Além disso, você também reduz a chance de falha inesperada do maquinário e tempo de inatividade não programado. 

Tecnologia para gestão de máquina agrícola

A adoção de tecnologias no campo vai além do computador de bordo e GPS.

Novas técnicas vão sendo incorporadas ao processo produtivo rural, uma delas é o sistema de gestão de frotas, garantindo uma visão geral do estado do maquinário.

Através da tecnologia, você pode facilmente identificar os problemas corretivos das máquinas agrícolas e atuar antes que o maquinário fique fora de operação.

Com um aplicativo fácil de operar, o próprio operador pode indicar os problemas corretivos da máquina agrícola através de um checklist, facilitando a vida do gestor, que é notificado e pode atuar de forma preventiva.

Além disso, quando você conta com a tecnologia para a gestão de máquinas agrícolas, é possível assumir o controle de tópicos como:

  • Geração de ordens de serviço de forma rápida e prática;
  • Acompanhamento de um plano preventivo de manutenção;
  • Controle de abastecimento;
  • Gestão de estoques;
  • Geração de relatórios em poucos cliques.

Para a manutenção de máquina agrícola, conte com a Sofit!

Como podemos observar, a manutenção adequada de máquinas agrícolas reduz as despesas necessárias para manter uma operação rural funcionando com eficiência máxima.

Além disso, ao estruturar um processo de manutenção e contar com tecnologia, o gestor prolonga a vida útil das ferramentas e equipamentos e evita quebras repentinas. 

Investir na manutenção de equipamentos agrícolas pode parecer desnecessário para quem está de fora. 

No entanto, todo agricultor que está no ramo agrícola e pretende permanecer em uma fazenda lucrativa sabe que o custo de manutenção é muito menor do que pagar por reparos ainda mais caros.

Por isso, conheça o sistema Sofit e eleve o nível do processo de manutenção da sua frota agrícola. Fale com um dos nossos consultores agora mesmo!

O que é caminhão truck e suas principais características

O caminhão truck é um dos tipos de veículos de carga mais utilizados por empresas de transporte devido a sua eficiência, leveza e versatilidade.

Embora seja um veículo resistente, os gestores de frota devem escolher cuidadosamente o modelo, conforme a carga que será transportada.

Por isso, para te ajudar a escolher o caminhão truck ideal para a sua operação, vamos mostrar as principais características de cada modelo neste artigo. 

Continue lendo e saiba mais!

O que é caminhão truck?

Também conhecido como “caminhão trucado” e “caminhão 6×2”, o caminhão truck padrão possui 14 metros de comprimento e até 3 eixos, um tracionado.

Ainda segundo os eixos, o caminhão truck pode ser dividido em:

  • Simples: consiste em uma roda de cada lado na parte dianteira;
  • Duplo: possui duas rodas de cada lado na parte de trás.

Da mesma forma, ele também oferece peso reduzido para motoristas que desejam transportar cargas mais pesadas e é ideal para operações de transporte de linhas consistentes, com condições de estrada desfavoráveis e escorregadias. 

Qual a diferença entre caminhão truck e toco?

Com tantas opções de modelos de caminhão disponíveis para empresas de transporte, é importante entender a diferença entre alguns modelos semelhantes.

É o caso do truck e toco, bastante confundidos por possuírem dois eixos. Entretanto existem algumas diferenças entre os mesmos.

O caminhão tipo toco é um semipesado, não articulado e possui até 14 metros de comprimento, comportando até 6 toneladas de carga.

Dessa forma, a principal diferença entre os modelos está na carroceria com duplo traseiro que o modelo truck possui, garantindo uma melhor distribuição de peso e maior capacidade de carregamento.

Outros tipos de caminhão

Além do toco, existem outros tipos de caminhão semelhantes ao truck. Por isso, para facilitar a escolha do melhor modelo caminhão para o seu transporte de cargas, confira os detalhes de cada modelo:

– Caminhão bitruck

É comum a confusão entre o caminhão truck e o bitruck. Mas existe uma diferença principal: enquanto no modelo 6×2 o eixo duplo é somente na parte traseira, o bitruck possui 2 eixos duplos, tanto na traseira como na dianteira. Além disso, o eixo dianteiro é direcionável e o caminhão pode ter tração nas duas ou quatro rodas traseiras. O caminhão bitruck serve para o carregamento de cargas pesadas, já que aguenta até 22 toneladas.

– Caminhão ¾

Este modelo é conhecido também como VUC (Veículo Urbano de Carga). Trata-se de um caminhão muito semelhante ao Toco, muito comum em áreas urbanas. Sendo um veículo relativamente leve, suportando até 2 toneladas. Além disso, segundo recomendação do DENATRAN, deve possuir 2 eixos simples.

7 MARCAS DE CAMINHÕES QUE VÃO FAZER A DIFERENÇA EM SUA FROTA

Tipos de carroceria para caminhão truck

O caminhão truck é versátil, comportando variados tipos de carrocerias, dependendo da carga que será transportada. A seguir, confira os principais:

– Grade baixa ou carga seca

É o tipo de carroceria mais comum para o caminhão truck. É Ideal para o transporte de cargas encaixotadas, assim como engradados, latas e chapas, já que possui paredes baixas na lateral e na parte traseira.

– Grade alta ou graneleiro

Essa carroceria possui paredes altas na lateral e na parte traseira e não possui cobertura. É indicado para o transporte de cargas em geral, mas é mais utilizado para transportar carga a granel, como grãos, cereais e sementes, por exemplo.

– Plataforma

Trata-se de uma plataforma acoplada ao caminhão truck. A plataforma conta com uma função reboque e costuma ter todo um aparato para o transporte de veículos com problemas mecânicos. Dessa forma, a carroceria plataforma serve para o transporte de outros veículos acidentados ou novos.

– Porta-contêiner

Com grades baixas, é um tipo de carroceria específica para acoplar contêineres.

– Caçamba basculante

Possui um compartimento de cargas articulado com um mecanismo para fazer a descarga. Normalmente é utilizado para transporte de materiais de construção, como brita, areia e entulho.

– Baú

É um tipo de carroceria fechada, ideal para transporte de carga seca, térmica ou refrigerada.

Tipos de cargas transportadas pelo caminhão truck

O caminhão truck pode transportar diversos tipos de carga, o que o torna uma ótima opção para as empresas. 

Com diferentes tipos de carroceria disponíveis e que podem ser acopladas, a versatilidade de transporte desse tipo de caminhão é um trunfo para os gestores de frota. 

Abaixo confira as cargas mais comuns:

  • Cereais, grãos e sementes;
  • Materiais de construção, como britas, areia e entulho;
  • Cargas refrigeradas;
  • Cargas paletizadas;
  • Produtos em lata;
  • Engradados;
  • Veículos de passeio.

Vantagens e desvantagens do caminhão truck

Projetos aprimorados e com maior disponibilidade de eixos empurradores eleváveis ​​estão tornando o 6×2 uma opção mais viável para frotas.

A principal premissa do caminhão truck é a economia no consumo de combustível, quando comparados a outros modelos, como o 6×4, por exemplo. 

Apesar disso, alguns gestores de frota percebem que o desgaste dos pneus costuma ser maior, comparado aos modelos semelhantes.

Sendo assim, quais são as principais vantagens e desvantagens do caminhão truck para a sua frota? Confira a seguir:

Vantagens do Caminhão Truck

É mais veloz

Uma das grandes vantagens do caminhão truck é a leveza e velocidade que esse veículo atinge. Dessa forma, é possível agendar mais entregas e cumprir os prazos em menor tempo.

Compacto

Quando comparado a outros tipos de caminhão, o trucado é mais compacto, o que facilita o tráfego em vias urbanizadas, por exemplo.

Desvantagens do Caminhão Truck

É mais pesado que o bitruck

Embora possua um eixo a menos que o bitruck e a mesma capacidade de peso, o caminhão truck é mais pesado já que o eixo adicional do bitruck garante uma melhor distribuição do peso, conferindo mais leveza para esse modelo.

Possui capacidade de carga limitada

Embora possam ser acopladas carrocerias com grande capacidade de volume de carga, como o baú, é importante lembrar que o caminhão trucado não suporta muito peso quando comparado a outros tipos de caminhão.

Falta de articulação

Por não ser articulado, é importante estudar o trajeto do caminhão truck cuidadosamente para evitar problemas com manobras nas vias e curvas mais complicadas.

A Sofit é a sua parceira na gestão de frotas pesadas

Conseguiu esclarecer as suas dúvidas sobre o caminhão truck? Seja como for, a Sofit pode auxiliar na gestão da sua frota pesada. 

A nossa ferramenta possui diversos recursos que contribuem para uma gestão de frotas mais estratégica e eficiente. Agende uma demonstração gratuita agora mesmo!

Quer terceirizar a sua frota pesada?

A Unidas Pesados é o serviço de terceirização de frotas pesadas planejado para garantir a produtividade e disponibilidade dos veículos, com escopo de serviço sob medida para as suas necessidades em terceirização e gestão de frotas de caminhões.

Pare de se preocupar com todo o processo que envolve a aquisição e gestão de frota, manutenção e troca de peças, gestão de fornecedores, documentação, emplacamento, licenciamento e várias outras atividades inerentes à gestão de frotas e mantenha o foco naquilo que é mais importante: o seu negócio.