Lei da balança: entenda como funciona e evite multas

Empresas que lidam com transporte e distribuição de cargas, certamente já ouviram falar da “lei da balança”.

É que o descumprimento dessa importante legislação é responsável pela retenção de caminhões em postos de pesagem, acarretando também em multas.

Por isso, se você tem que lidar com processos logísticos, é importante conhecer a lei da balança para evitar contratempos e manter os seus condutores fora de risco.

Neste artigo, vamos entender melhor como a lei da balança funciona, o que mudou e quais veículos devem passar pela pesagem. Acompanhe!

Índice:

  1. O que é a Lei da balança?
  2. Quais veículos devem passar pela balança?
  3. O que mudou na Lei da balança?
  4. Quanto é a multa de evasão da balança
  5. Quem paga a multa de balança?
  6. Saiba a distribuição correta de peso

O que é a Lei da balança?

A “Lei da Balança” é uma legislação importante que controla o peso máximo permitido para caminhões circularem nas estradas do Brasil. 

Essa legislação visa garantir a segurança nas estradas, evitando problemas causados pelo excesso de peso nos caminhões, sendo regulamentada pelas resoluções 210 e 211 do CONTRAN, o Conselho Nacional de Trânsito.

Para cumprir a Lei da Balança, é obrigatório que todos os caminhões passem por pesagens regulares em pontos específicos nas estradas e estejam dentro dos limites de peso estabelecidos.

Assim, aqueles que não estiverem de acordo com as exigências estão sujeitos a multas, apreensão da carga e até mesmo do próprio caminhão.

Quais veículos devem passar pela balança?

A obrigatoriedade de passar pela balança varia conforme o tipo de veículo e a carga transportada. 

Em geral, todos os veículos de transporte de carga estão sujeitos à fiscalização e pesagem nas rodovias.

Os principais veículos que devem passar pela balança são:

  • Caminhões de carga: eles devem ser pesados para garantir que não excedam o limite de peso estabelecido pela legislação.
  • Ônibus de transporte de passageiros: alguns tipos de ônibus, como os rodoviários ou de turismo, também podem estar sujeitos à pesagem, principalmente quando transportam muitos passageiros.
  • Veículos de transporte de cargas especiais: existem veículos especiais, como os de transporte de cargas indivisíveis (como guindastes, equipamentos pesados, etc.), que possuem regras específicas de peso e dimensões. Esses veículos devem passar pela balança para garantir o cumprimento dessas regras.

Além disso, é importante ressaltar que as regras específicas sobre a obrigatoriedade da pesagem e os limites de peso podem variar conforme a legislação de cada estado e tipo de carga transportada. 

Por isso, é fundamental estar atento às regulamentações locais e seguir as orientações das autoridades de trânsito.

O que mudou na Lei da balança?

Na verdade, a lei estabelece apenas uma nova tolerância para o excesso de peso, prevista na Lei n° 14.229/21, em vigor desde o ano de 2021.

Antes dessa alteração, os veículos com menos de 50 toneladas eram fiscalizados levando em conta o peso bruto total (ou peso bruto combinado). 

Agora, é permitido que esses veículos passem até 5% acima do limite sem receber multas. Assim, somente quando esse limite é excedido é que a medição de peso é feita por eixo.

Anteriormente, uma lei de 2015 permitia uma tolerância de 10% acima do limite para cada eixo. 

No entanto, a lei de 2021 ampliou essa tolerância para 12,5%. A partir desse percentual, são aplicadas multas aos infratores.

Além disso, a resolução 882 do Contran também confirmou o limite de 12,5% de excesso de peso por eixo para ônibus e caminhões e manteve os 5% de limite de tolerância. 

Outra mudança importante está relacionada com o vale-pedágio. 

Dessa forma, os caminhoneiros devem receber o valor antes de iniciarem suas viagens e contam com um prazo de 1 ano para solicitar indenização caso o vale-pedágio não tenha sido fornecido corretamente. 

Quanto é a multa de evasão da balança

Segundo o artigo 209 do CTB, o valor da multa para essa infração é de R$195,23, além da perda de 5 pontos na carteira de habilitação. 

A multa por evasão da balança pode variar de acordo com a legislação de trânsito de cada país ou região. 

No Brasil, por exemplo, a infração por evasão da balança é considerada grave e está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Quem paga a multa de balança?

Conforme a legislação, a responsabilidade pelo pagamento da multa de balança recai sobre o proprietário do veículo, ou seja, a empresa proprietária do caminhão. 

Assim, mesmo que o condutor do veículo seja autuado pela infração, a obrigação de pagamento é da empresa responsável pelo veículo. 

Em muitos casos, a empresa pode realizar um acordo com o condutor para que ele assuma a responsabilidade pelo pagamento da multa, mas legalmente a responsabilidade continua sendo dela.

Saiba a distribuição correta de peso

A distribuição correta de peso varia de acordo com a quantidade de eixos e a configuração do caminhão. 

Veja as recomendações de peso máximo permitido para cada tipo de caminhão:

  • Caminhão com eixo toco: o limite é de até 16 toneladas.
  • Caminhão com eixo trucado: é permitido carregar até 23 toneladas.
  • Combinação de cavalo toco + carreta LS: a carga máxima permitida é de 41,5 toneladas.
  • Combinação de cavalo trucado + carreta LS: o peso máximo autorizado é de 48,5 toneladas.
  • Combinação de cavalo toco + carreta vanderleia: é possível transportar até 46 toneladas.
  • Combinação Romeu e Julieta trucado: o limite de peso é de 43 toneladas.

Então, conseguimos esclarecer as suas dúvidas sobre a lei da balança? Compartilhe esse conteúdo para que essa informação chegue a mais pessoas!

Política de frotas para distribuidora: um guia básico

Uma política de frotas para distribuidora é um conjunto de diretrizes e procedimentos estabelecidos por ela, a fim de gerenciar de forma eficiente e segura sua frota de veículos. 

Para uma distribuidora, ter uma política de frotas bem definida é essencial para garantir o bom funcionamento de suas operações logísticas e alcançar o sucesso nos negócios. 

Neste artigo, vamos abordar os benefícios de uma política de frotas para uma distribuidora, os elementos essenciais dessa política e forneceremos dicas para sua implementação bem-sucedida.

Continue lendo e saiba mais!

Índice:

  1. Benefícios de ter uma política de frotas para distribuidora
  2. Elementos essenciais de uma política de frotas para distribuidora
  3. Dicas para ter uma política de frotas bem sucedida
  4. [Bônus] Baixe grátis o modelo para política de frotas!

Benefícios de ter uma política de frotas para distribuidora

Uma política de frotas é importante para uma distribuidora porque contribui para a redução de custos, o aumento da eficiência, a melhoria da segurança e o controle da frota. 

Ao estabelecer diretrizes claras e promover boas práticas, a distribuidora pode obter benefícios significativos para o seu negócio.

Vamos entender os principais benefícios, a seguir:

Redução de custos operacionais

Uma política de frotas eficiente pode ajudar uma distribuidora a reduzir seus custos operacionais. 

Ao estabelecer diretrizes para a seleção de veículos e a manutenção adequada, é possível minimizar despesas com combustível, reparos e substituição de veículos. 

Além disso, uma política de controle de viagens bem estruturada pode otimizar as rotas, reduzir a quilometragem percorrida e, consequentemente, os gastos com transporte.

Aumento da eficiência e produtividade

Uma política de frotas bem planejada pode aumentar a eficiência e a produtividade da distribuidora. 

Ao estabelecer padrões de desempenho e diretrizes claras para os motoristas, é possível melhorar a utilização dos veículos, reduzir tempos de espera e agilizar as operações logísticas. 

Além disso, a implementação de tecnologias de rastreamento e monitoramento da frota pode ajudar a identificar áreas de melhoria e otimizar os processos de entrega.

Melhoria da segurança dos motoristas e dos veículos

Estabeleça normas e procedimentos de segurança, como inspeções regulares dos veículos, treinamento de motoristas em direção defensiva e implementação de políticas de descanso. 

Dessa forma, você pode reduzir os riscos de acidentes e garantir a segurança de seus colaboradores e dos veículos da frota.

Maior controle sobre a frota e os recursos da empresa

Uma política de frotas permite à distribuidora ter um maior controle sobre sua frota e os recursos associados. 

Isso inclui:

  • Padronizar os veículos;
  • Definir de regras para uso adequado e manutenção;
  • Controlar o abastecimento de combustível;
  • Monitorar o desempenho dos motoristas e; 
  • Gerir os recursos disponíveis. 

Portanto, com um controle mais preciso, a distribuidora pode tomar decisões embasadas, identificar oportunidades de melhoria e garantir o uso eficiente dos recursos.

Elementos essenciais de uma política de frotas para distribuidora

Para aproveitar os benefícios de uma política de frotas bem estruturada, é importante se ater aos elementos essenciais deste documento.

Vamos entender melhor? Confira!

Seleção de veículos

A seleção adequada de veículos é crucial para uma distribuidora, pois permite escolher os veículos mais adequados às necessidades da empresa. 

Por isso, é importante adotar normas e registrá-las na sua política de frotas para distribuidora. 

Dessa forma, considere aspectos como capacidade de carga, eficiência energética e segurança. 

Isso garante que a frota esteja equipada para lidar com as demandas operacionais de forma eficiente.

Manutenção e reparos

Estabelecer padrões para o processo de manutenção regular e reparos adequados dos veículos é essencial para garantir o bom funcionamento da frota. 

Isso inclui direcionamentos sobre como realizar inspeções periódicas, trocar óleo e filtros, verificar os pneus e corrigir qualquer problema mecânico ou elétrico. 

Controle de combustível

Estabelecer um direcionamento geral para o controle de combustível na política de frotas da sua distribuidora é fundamental. 

Isso porque o controle efetivo do combustível representa uma parte significativa dos custos operacionais. 

Logo, pense sobre como monitorar o consumo de combustível, implementar medidas de economia e parcerias com postos de combustível, por exemplo.

Controle de viagens

Um controle adequado das viagens permite a uma distribuidora otimizar as rotas, minimizar tempos de deslocamento e reduzir a quilometragem percorrida. 

Para isso, você precisa de um planejamento eficiente registrado na política de frotas da distribuidora.

Gerenciamento de motoristas

O gerenciamento adequado dos motoristas é crucial para garantir a segurança, a eficiência e a produtividade da frota. 

Isso envolve a definição de diretrizes claras, políticas de descanso, monitoramento do desempenho dos motoristas, identificação de áreas de melhoria e fornecimento de feedback e treinamento para aprimorar suas habilidades e conhecimentos.

Treinamento e educação

O treinamento e a educação dos motoristas são essenciais para garantir que eles possuam as habilidades necessárias para operar os veículos de forma segura e eficiente. 

Assim, isso inclui treinamentos em direção defensiva, procedimentos de segurança, uso correto dos equipamentos e tecnologias da frota, bem como atualizações regulares sobre regulamentações e boas práticas.

Dicas para ter uma política de frotas bem sucedida

Os pilares para ter uma política de frotas bem sucedida incluem planejamento, tecnologia e uma cultura de treinamentos recorrentes.

A seguir, confira algumas dicas para ter êxito com a sua política de frotas para distribuidora:

Planeje e documente

Uma política de frotas eficaz começa com um planejamento adequado. 

Por isso, defina claramente os objetivos, as diretrizes e os procedimentos necessários para o gerenciamento da frota. 

Além disso, documente todas as políticas e certifique-se de que todos os envolvidos as compreendam e sigam. 

Isso inclui aspectos como seleção de veículos, manutenção, controle de combustível, controle de viagens, gerenciamento de motoristas e treinamento. 

Lembre-se que a documentação adequada garante consistência e transparência nas práticas da empresa.

Invista em tecnologia

Utilize sistemas e tecnologias de gestão de frotas para monitorar e rastrear os veículos, gerenciar rotas, controlar o consumo de combustível e coletar dados relevantes. 

Essas ferramentas fornecem informações valiosas para tomar decisões informadas, otimizar a eficiência e reduzir custos operacionais. 

Além disso, elas ajudam a identificar áreas de melhoria e a tomar ações corretivas de forma ágil.

Promova uma cultura de segurança e treinamento

Logo, promova uma cultura de segurança, incentivando práticas de direção defensiva e oferecendo treinamentos regulares aos motoristas.

Isso inclui educação sobre regulamentações de trânsito, boas práticas de condução, uso adequado de equipamentos e tecnologias da frota, entre outros. 

Além disso, incentiva a participação ativa dos motoristas no processo, ouvindo suas sugestões e feedbacks.

[Bônus] Baixe grátis o modelo para política de frotas!

Que tal colocar em prática todas as dicas deste conteúdo? Disponibilizamos gratuitamente um modelo da política de frotas da sua distribuidora.

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Planilha em excel de controle de pneus

Como fazer sua planilha de controle de pneus + Excel Grátis

Sua frota já conta com uma planilha de controle de pneus para o gerenciamento desses ativos? 

Uma planilha é um instrumento útil para gestores de frota que precisam de um recurso simples e barato para fazer o controle dos pneus.

E quando aliada a uma ferramenta de gestão, a planilha pode ser ainda mais útil, servindo como portas simples de entrada de dados, por exemplo.

Então, se você precisa de uma força para controlar esses ativos, confira algumas dicas para realizar esse gerenciamento e baixe grátis a nossa planilha de controle de pneus!

Índice:

  1. Por que fazer o controle de pneus?
  2. Após quanto tempo um pneu precisa ser trocado?
  3. A importância de conferir o hodômetro
  4. Por que investir numa planilha de controle de pneus?
  5. Como utilizar a planilha para controlar os pneus?
  6. Otimize o seu gerenciamento com uma planilha gratuita de controle de pneus

Por que fazer o controle de pneus?

Fazer o controle de pneus ajuda você a garantir a segurança, a eficiência e a redução de custos. 

Vamos entender o porquê?

Primeiramente, pneus desgastados, danificados ou com pressão inadequada podem aumentar o risco de acidentes. 

Isso é perigoso para o motorista, passageiros e ainda coloca em risco a segurança nas estradas.

Assim, quando você controla os pneus, pode identificar e substituir aqueles que apresentam riscos à segurança.

Além disso, pneus inadequados podem afetar o desempenho do veículo. 

Eles podem aumentar o consumo de combustível e reduzir a vida útil desses ativos. 

Portanto, com o controle de pneus, é possível monitorar o desgaste, a pressão e a qualidade dos pneus, ajudando a manter a eficiência dos veículos da frota.

Após quanto tempo um pneu precisa ser trocado?

Por mais que a sua empresa tenha a sua própria política de troca periódica de pneus, ela deve ser realizada pelo menos a cada 40 mil quilômetros rodados.

Esse marco pode variar um pouco conforme o carro é utilizado e o perfil do veículo, mas não foge muito da média.

Além disso, independente da política de substituição dos pneus da frota de veículos da sua empresa, é importante acompanhar de perto a quilometragem predefinida.

A importância de conferir o hodômetro

Outro fator importante no controle dos pneus da frota é o hodômetro.

É necessário fazer o registro periódico do hodômetro para planejar as trocas com antecedência.

Essa medida simples promove a segurança dos motoristas e demais colaboradores e também evita a ociosidade dos veículos.

Afinal, pneus também têm um prazo de validade, que geralmente é de cinco anos. 

Por isso, além de acompanhar a quilometragem dos veículos, também é importante fazer o acompanhamento da validade dos pneus. 

Assim, você previne o risco de sua frota rodar por aí com pneus fora das especificações do fabricante.

Por que investir numa planilha de controle de pneus?

Investir em uma planilha de controle de pneus é um bom começo para otimizar o gerenciamento e monitoramento dos pneus da frota de forma organizada e eficiente. 

Veja aqui alguns motivos pelos quais isso pode ser vantajoso para sua empresa:

Simples de usar

Uma planilha é uma ferramenta simples e fácil de usar, que permite organizar o estoque de pneus de forma clara e acessível. Com ela, é possível registrar o histórico de cada pneu, incluindo data de compra, preço, desgaste e substituição.

Facilita a tomada de decisão

Com essas informações registradas, você pode controlar os custos e tomar decisões mais assertivas em relação ao controle de manutenção e substituição de pneus. 

Auxilia na identificação de problemas com pneus

É possível identificar problemas com mais facilidade, como desgaste irregular ou pressão inadequada, prevenindo problemas mais graves e reduzindo custos com manutenção.

Ajuda a reduzir o risco de acidentes

Ao controlar os pneus numa planilha, você pode reduzir os riscos de acidentes e problemas relacionados à segurança dos motoristas e passageiros. 

Pode reduzir custos com manutenção

Com a planilha, ainda é possível monitorar e planejar a substituição de pneus de forma mais eficiente, ajudando a manter os veículos em bom estado de conservação e a reduzir custos com manutenção.

Portanto, investir em uma planilha de controle de pneus é uma forma simples e eficaz de garantir a segurança dos motoristas e passageiros, além de reduzir custos com manutenção e aumentar a eficiência da gestão de frotas. 

Como utilizar a planilha para controlar os pneus?

Fazer o gerenciamento dos pneus através da planilha não é algo tão complexo quanto se imagina.

Além disso, os benefícios para sua empresa ao utilizar essa simples ferramenta são inúmeros.

A planilha para iniciantes que desenvolvemos, por exemplo, é bem simples de utilizar:

  1. Para começar, baixe a planilha clicando aqui e ao abrir, clique na aba “Controle”.
  2. Depois, cadastre cada um dos seus veículos.
  3. Agora, sinalize quais serviços foram realizados nos seus pneus — se foram comprados pneus novos ou se foi feito algum reparo ou manutenção — qual foi o fornecedor utilizado, quanto custou e a data em que o serviço foi feito.

Logo após preencher essas informações, as outras abas da planilha automaticamente indicarão:

  • Se você está gastando com cada tipo de serviço — troca, reforma, balanceamento, etc.
  • Quanto cada veículo seu está gastando com pneus.

Além disso, a marcação do hodômetro do veículo em cada um dos serviços mostra o quanto esse veículo rodou até precisar de alguma troca ou ajuste nos pneus.

O controle desses itens — hodômetro, fornecedores e gastos com serviços — permite:

  • Fazer um acompanhamento mais preciso da vida útil de todos os pneus.
  • Identificar o momento ideal para realizar algum ajuste, rodízio ou troca dos pneus.
  • Realizar o gerenciamento dos gastos com os pneus dos veículos da frota.

Por isso, aliar o uso da planilha de controle de pneus com o software de gestão de frotas, é a opção mais adequada.

Isso porque o gerenciamento se torna ainda mais dinâmico, uma vez que o software importa automaticamente esses dados colocados na planilha.

Além disso, o controle se torna ainda mais ágil e eficiente, com o fornecimento de relatórios completos, para comparar os gastos com pneus em relação ao custo total da frota.

Mas para começar a entender a importância desse controle, você pode começar apenas com a planilha e mais tarde implantar o uso software de gestão na sua empresa.

Otimize o seu gerenciamento com uma planilha gratuita de controle de pneus

Realizar o gerenciamento de pneus pode ser uma tarefa árdua para gestores de frota.

Entretanto, contando com as ferramentas certas, essa pode ser uma tarefa bem simples, que oferece vários benefícios para a empresa. 

Afinal, com toda a correria que envolve gerenciar uma frota, o risco de acabar esquecendo de realizar alguma troca, calibragem de pneus, ou manutenção preventiva é alto.

Por isso, baixe a nossa planilha de controle de pneus grátis e comece a usar agora mesmo na sua frota!

Você sabe organizar o estoque de pneus da sua frota? [Planilha grátis]

Você conhece as melhores práticas para organizar o seu estoque de pneus? 

A alta demanda por estes ativos em empresas de frota exige um gerenciamento adequado do estoque, a fim de evitar desperdícios e reduzir custos.

Assim, a maximização do potencial dos pneus e a redução dos custos operacionais associados começam com a boa gestão desses ativos no estoque. 

Por isso, este artigo analisa os fundamentos do controle de estoque de pneus e alguns dos benefícios de como isso pode ajudar na gestão da sua frota. Boa leitura!

Índice:

  1. Qual a importância de ter um estoque de pneus?
  2. Como calcular a quantidade de pneus em estoque?
  3. Como organizar um estoque de pneus
  4. Qual a validade de um pneu?
  5. Cuidados na escolha de fornecedores de pneus
  6. Bônus: 7 dicas para aumentar a vida útil dos pneus
  7. Tecnologia para o gerenciamento e controle de pneus
  8. Baixe grátis: guia para controle de pneus

Qual a importância de ter um estoque de pneus?

Muitos gestores de frota não percebem a importância do controle de estoque de pneus.

Entretanto, há mais a fazer além de comprar o melhor pneu para os seus veículos.

Assim, você tem que saber o quê, quando e quanto comprar. 

Para fazer isso, é necessário acompanhar seu estoque por meio de um bom método manual ou por computador e aplicar o conhecimento adquirido nesse sistema ao seu processo de gestão e compra.

Além disso, sem uma gestão de estoque de pneus adequada, tarefas simples podem se tornar mais complicadas, como:

  • Encontrar um pneu no estoque;
  • Entender quais estão em falta e;
  • Organizar a compra de novos pneus de maneira inteligente.

Finalmente, lembre-se: o controle de pneus é um meio de cortar custos desnecessários, otimizar a manutenção e manter a segurança dos seus colaboradores.

Logo, a falha em controlar seu estoque corretamente resultará em gastos desnecessários e, consequentemente, na diminuição dos lucros.

Como calcular a quantidade de pneus em estoque?

A melhor forma de calcular a quantidade de pneus no estoque é através de um sistema de controle.

Ao alimentar essa tecnologia com dados sobre compras, tipos, além de entradas e saídas dos itens, você conseguirá dimensionar a quantidade de pneus sem problemas.

Essa tecnologia está disponível em sistemas de gestão de frotas como a Sofit, permitindo acompanhar toda a vida útil desse ativo, desde a aquisição, até a recapagem e descarte.

Como organizar um estoque de pneus

A organização de um estoque de pneus começa com a catalogação e inserção em um sistema de estoque. 

Embora seja um processo simples que pode ser realizado rapidamente, é importante seguir algumas boas práticas ao longo do caminho.

Primeiro, não economize nos detalhes. Alguns gestores de frota negligenciam os detalhes e acabam tendo problemas no futuro. 

Por exemplo, além do tamanho do pneu, é essencial registrar a marca, modelo, e outras características do fabricante. 

Um bom programa de inventário de pneus fornecerá uma maneira de capturar todas as informações que você precisa sobre um pneu de maneira rápida, simples e organizada.

Além disso, considere incluir imagens reais do seu pneu. Isso pode facilitar a gestão de pneus e o seu processo de manutenção.

Para finalizar, também é importante registrar o local onde o pneu está armazenado. Dessa forma, fica mais fácil localizá-lo quando for preciso.

Qual a validade de um pneu?

A validade de um pneu pode variar conforme o fabricante. 

Entretanto, 5 anos é o prazo médio para que um pneu cumpra a sua vida útil.

Dessa forma, mesmo se os pneus do estoque nunca forem utilizados, é importante respeitar este prazo para evitar acidentes.

Caso esse período já tenha sido concluído, a orientação é descartar.

Vale lembrar também que se você não manusear e armazenar seus pneus adequadamente, suas características podem mudar e isso pode encurtar sua vida útil. 

Eles podem até se deteriorar tanto no armazenamento que precisarão  ser substituídos. Mas se você manuseá-los e armazená-los corretamente, eles fornecerão anos de serviço – e você economiza dinheiro.

Cuidados na escolha de fornecedores de pneus

A escolha cuidadosa de um fornecedor de pneus é importante para manter a segurança, eficiência e rentabilidade da frota.

Primeiramente, é necessário contar com fornecedores que possam fornecer pneus de qualidade quando necessário para minimizar o tempo de inatividade da frota.

Além disso, opte sempre pelo custo-benefício, uma vez que pneus baratos e de baixa qualidade podem ter uma vida útil mais curta. 

Esses itens ainda precisam de substituição com mais frequência, o que pode aumentar os custos de manutenção da frota. 

Finalmente, alguns fornecedores de pneus podem ter um foco maior na sustentabilidade, oferecendo opções mais eco-friendly para a frota, o que pode ser uma consideração importante para algumas empresas.

Bônus: 7 dicas para aumentar a vida útil dos pneus

Aumentar a vida útil dos seus pneus passa por cuidados simples na hora da estocagem. A seguir, confira algumas práticas que você pode adotar:

  1. Faça alinhamento e balanceamento regularmente

Alinhamento e balanceamento corretos ajudam a reduzir o desgaste dos pneus e prolongar sua vida útil. Por isso, verifique regularmente ou sempre que notar algum problema no veículo.

  1. Guarde os pneus somente após limpeza

Usando um pouco de detergente, água e uma escova apropriada, limpe os pneus antes de guardá-los. Isso ajudará a remover a sujeira. 

Além disso, limpe também as suas rodas, se você guardar seus pneus nelas. Por fim, certifique-se de que estejam completamente secos antes de guardar.

  1. Utilize prateleiras

A melhor maneira de armazenar pneus montados em aros é pendurá-los na parede da garagem. A roda suportará o peso e manterá seu pneu em boas condições. 

Caso isso não seja possível, coloque os pneus preferencialmente em um pedaço de madeira limpa e não diretamente no chão.

  1. Não armazene pneus ao ar livre

Nunca mantenha um estoque de pneus armazenado ao ar livre, mesmo sob uma cobertura protetora. 

É que os pneus têm revestimentos para ajudá-los a expandir e contrair em temperaturas variadas e os raios UV do sol podem secar os pneus e torná-los mais fracos. 

Portanto, o local de armazenamento precisa ser longe da luz solar direta, fresco, seco e possuir ventilação mínima.

  1. Evite locais com variação de temperatura

A maioria das garagens e galpões sofre bastante variação de temperatura e umidade e isso deve ser evitado.

Caso contrário, os seus pneus podem rachar com mais facilidade, tornando uma séria preocupação de segurança e até mesmo estourando durante altas velocidades nas estradas.

  1. Mantenha a pressão correta dos pneus

É importante manter os pneus sempre com a pressão recomendada pelo fabricante, pois isso ajuda a reduzir o desgaste irregular e prolonga a vida útil dos pneus.

  1. Use embalagens plásticas

O ideal é manter os pneus do estoque em embalagem plástica, preferencialmente a vácuo. Este detalhe pode ajudar a aumentar a vida útil do pneu e manter as suas características.

Tecnologia para o gerenciamento e controle de pneus

Uma solução de estoque de pneus abrangente abordará os fundamentos listados acima, otimizando a sua gestão de pneus e reduzindo os seus custos com manutenção e aquisição de novos itens para o seu estoque.

Por outro lado, um estoque de pneus bem estruturado pode ajudá-lo a identificar, localizar e substituir os pneus dos seus veículos com mais agilidade e precisão, além de ajudá-lo a tomar melhores decisões sobre seu estoque.

Com a Sofit, você conta com uma ferramenta completa para o controle dos pneus que permite acompanhar a quilometragem, saber a hora certa de realizar o recapeamento, calibragem e muito mais!

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Confira tudo sobre o transporte de cargas indivisíveis

O transporte de cargas indivisíveis faz parte da rotina de uma transportadora, exigindo cuidados extras na hora de distribuir a carga no caminhão.

Dessa forma, se você deseja ou já realiza essa atividade, precisa seguir condições e regulamentações específicas.

Neste artigo, você confere o que são as cargas indivisíveis e também verifica as regras atualizadas para esse tipo de carga. 

Vamos lá? 

Índice:

  1. O que são cargas indivisíveis?
  2. Quando a carga passa a ser considerada indivisível?
  3. Regras para o transporte de cargas indivisíveis
  4. Penalidades relacionadas ao transporte inadequado
  5. Importância da AET no transporte de cargas

O que são cargas indivisíveis?

Cargas indivisíveis são as cargas superdimensionadas ou com excesso de peso que não podem ser facilmente divididas em partes menores para transporte. 

Esse tipo de carga é muito grande ou pesada para caber em um reboque ou contêiner, excedendo os limites de peso e tamanho estabelecidos pelas regras de transporte. 

Dessa forma, são exemplos de cargas indivisíveis:

  • Grandes equipamentos industriais; 
  • Máquinas;
  • Turbinas;
  • Pás eólicas;
  • Toras de madeira muito grandes;
  • Outros itens que requerem manuseio e transporte especializados.

Quando a carga passa a ser considerada indivisível?

No Brasil, uma carga é considerada indivisível quando excede as dimensões e pesos máximos permitidos pelos regulamentos de transporte estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). 

Assim, uma carga passa a ser considerada indivisível quando tem mais de 2,6 metros de largura, 4,4 metros de altura, 19,8 metros de comprimento e 74 toneladas de peso bruto total.

Além disso, como regra geral, se uma carga não puder ser facilmente dividida em partes menores para transporte, ela é considerada indivisível. 

Essas cargas exigem equipamentos e procedimentos especiais de transporte, podendo incluir escoltas e autorizações específicas.

Além disso, a responsabilidade sobre esse tipo de transporte requer condutores especializados e com o perfil certo para o transporte.

Regras para o transporte de cargas indivisíveis

Além do Contran, esse tipo de transporte também é regulamentado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 

Assim, algumas das regras aplicáveis incluem:

Dimensões e Pesos da Carga

  • Comprimento: O comprimento máximo permitido para o transporte de cargas indivisíveis é de 25 metros, incluindo o comprimento do veículo de transporte.
  • Largura: A largura máxima permitida para o transporte de cargas indivisíveis é de 3,20 metros, incluindo a carga e os equipamentos de transporte.
  • Altura: A altura máxima permitida para o transporte de cargas indivisíveis é de 4,40 metros, incluindo a carga e os equipamentos de transporte.
  • Peso: O peso máximo permitido para o transporte de cargas indivisíveis varia de acordo com a categoria da rodovia e o tipo de veículo de transporte utilizado. Em geral, o limite de peso varia entre 45 toneladas e 74 toneladas, dependendo das condições da rodovia e do veículo.

Restrições de horário

Para evitar transtornos, o transporte dessas cargas pode ser permitido apenas durante o amanhecer ou o pôr do sol nos sábados, domingos e feriados. 

Mas, em alguns casos, quando não é possível realizar o transporte durante esses períodos, o DNIT pode autorizar a circulação durante a noite.

Taxas aplicadas

A Tarifa de Utilização da Via (TUV) é uma taxa obrigatória que deve ser paga pelos transportadores antes do início do transporte da carga. 

Assim, o valor varia conforme a distância percorrida, a tonelagem da carga e a categoria da rodovia. 

Portanto, essa tarifa é calculada com base em uma tabela de preços definida pelos órgãos responsáveis.

Autorizações especiais

No Brasil, a autorização especial para o transporte de cargas indivisíveis é a Autorização Especial de Trânsito (AET).

Essa documentação é necessária para o transporte de cargas indivisíveis, devido às suas dimensões e peso acima dos limites permitidos para o trânsito normal de veículos nas estradas. 

Além disso, o gestor também precisa verificar a necessidade da autorização para transporte de cargas perigosas.

Penalidades relacionadas ao transporte inadequado

O transporte inadequado de cargas indivisíveis pode resultar em penalidades que variam conforme a gravidade da infração. 

Dessa forma, algumas das penalidades mais comuns incluem:

Multas

O transporte de cargas indivisíveis sem a autorização prévia ou em desacordo com as condições estabelecidas pode resultar em multas que variam segundo a infração.

Apreensão do veículo

Em casos mais graves, o veículo de transporte pode ser apreendido pelas autoridades de trânsito, o que pode resultar em prejuízos financeiros para a empresa de transporte.

Suspensão da autorização de trânsito

A infração no transporte de cargas indivisíveis pode resultar na suspensão da autorização de trânsito para a empresa de transporte, o que impede a realização de novos transportes até que as irregularidades sejam corrigidas.

Responsabilidade civil e criminal

O transporte inadequado de cargas indivisíveis pode resultar em danos a terceiros, o que pode levar a processos civis e criminais contra a empresa de transporte e o motorista responsável.

Importância da AET no transporte de cargas

A AET (Autorização Especial de Trânsito) é de extrema importância no transporte de cargas indivisíveis.

Por meio dela, as autoridades competentes concedem a permissão para que o transporte seja realizado de forma segura e adequada, respeitando as condições das vias, dimensões da carga e demais exigências. 

Além disso, a AET garante que o transporte será realizado dentro das normas e regras estabelecidas, minimizando riscos para os envolvidos e para a infraestrutura das vias públicas. 

Logo, sem a AET, o transporte de cargas indivisíveis não é permitido e pode resultar em penalidades para o transportador.

Direção segura: 9 dicas de direção defensiva e preventiva!

Dentro da cidade ou nas rodovias, o trânsito sempre apresenta riscos. Por isso, todos os motoristas devem adotar práticas de direção defensiva para que, assim, cheguem ao seu destino com segurança e sem imprevistos.

Pensando nisso, resolvemos trazer 9 dicas para dirigir com segurança e prevenir acidentes. Quer saber quais são elas? Então, continue a leitura e confira!

  1. Redobre a atenção em dias de chuva
  2. Sob neblina, use os faróis corretamente
  3. Fique de olho no comportamento do carro
  4. Mantenha distância do veículo à frente
  5. Respeite a sinalização (sempre!)
  6. Tenha cuidado nas ultrapassagens
  7. Faça revisões periódicas
  8. Comporte-se bem no trânsito
  9. Mantenha-se atualizado sobre as leis de trânsito

1. Redobre a atenção em dias de chuva

Conduzir com o tempo fechado é uma dificuldade extra até mesmo para motoristas profissionais e experientes, principalmente se a chuva for forte. Nessa circunstância, a visibilidade fica comprometida e a aderência dos pneus ao solo é reduzida.

O melhor a fazer nessa situação é diminuir a velocidade, ligar o ar-condicionado para evitar que os vidros fiquem embaçados ou ligar o ar quente direcionado para o para-brisa. E redobrar a atenção, claro.

Além disso, uma outra dica: os pneus devem ser seus maiores aliados em dias chuvosos. Por isso, mantenha-os sempre um bom estado de utilização. Lembre-se de que aquelas ranhuras, chamadas de “sulcos”, são necessárias para drenar a água que corre entre os pneus e o asfalto, evitando a aquaplanagem. Então, cheque o estado dos pneus com frequência.

2. Sob neblina, use os faróis corretamente

Dependendo da época do ano e da região do país, é praticamente certo que você vai encontrar neblina no caminho. Ou seja, visibilidade comprometida. E o melhor jeito de encarar o problema é utilizar os faróis baixos — nunca os faróis altos, pois podem ofuscar ainda mais sua visão.

Se o carro dispuser de faróis de neblina, ligue-os, pois eles servem justamente para iluminar por baixo e nas laterais do veículo, garantindo melhor visualização da sinalização. Caso tenha também faróis traseiros de neblina, acenda-os para tornar seu veículo mais visível para os motoristas que vêm atrás. E não se esqueça de reduzir a velocidade!

3. Fique de olho no comportamento do carro

Você já deve ter notado que o desempenho do carro em aceleração, nas curvas e durante a frenagem varia muito de um modelo para outro, não é mesmo? Alguns têm um comportamento mais esportivo e firme, enquanto outros apresentam um comportamento mais leve, priorizando o conforto.

Assim, fique atento ao comportamento do tipo de veículo que você conduz. Forçar demais uma pickup alta na curva, por exemplo, não é uma boa ideia. Do mesmo modo, conduzir rapidamente um carro mais esportivo em vias com pavimento ruim também não. Portanto, respeite os limites de cada modelo.

4. Mantenha distância do veículo à frente

Quanto mais alta a velocidade do carro, maior é a dificuldade de freá-lo, se necessário. Consequentemente, maior é a distância necessária para que ele consiga parar completamente.

Assim, é prudente manter distância do veículo à frente, visto que, em uma situação de emergência, você terá um espaço maior para reduzir a velocidade, conseguir frear e desviar do outro veículo, evitando assim uma colisão.

Essa dica vale tanto se estiver dirigindo nas ruas na cidade como numa autoestrada ou na zona rural. Nas rodovias, entretanto, o limite de velocidade é maior, o que torna bem elevado o tempo total necessário para parar totalmente o veículo.

Enfim… Se não houver uma distância segura, é quase certo que haverá um acidente de grandes proporções. Então, fique esperto!

5. Respeite a sinalização (sempre!)

A sinalização existe para orientar os motoristas, garantindo a segurança de todos os que trafegam nas nossas vias e estradas. Portanto, respeite as indicações da via, como velocidade máxima permitida, faixa contínua, proibição de conversão e de retorno, entre outras.

Quando a sinalização é obedecida, o risco de ocorrência de um acidente diminui consideravelmente.

6. Tenha cuidado nas ultrapassagens

Ter prudência durante as ultrapassagens é um dos pontos mais básicos da direção segura, visto que os acidentes mais graves costumam ocorrer por colisões frontais oriundas dessa situação.

Quando for ultrapassar um veículo, sinalize com a seta para o lado que você vai fazer a conversão, dê um breve toque na buzina, observe durante alguns segundos pelo retrovisor se não há outro automóvel te ultrapassando e, só então, acelere com uma marcha mais forte.

Na dúvida, não ultrapasse!

7. Faça revisões periódicas

A prevenção é a melhor defesa. Essa dica não está diretamente ligada à prática da direção defensiva, mas (pode acreditar!) é fundamental para prevenir acidentes, visto que muitos deles ocorrem por falhas provocadas pela falta de manutenção dos veículos. Assim, o ideal é se lembrar sempre de levar o carro para as manutenções periódicas.

Nessas horas, vale a pena checar alguns pontos, como:

  • integridade dos air-bags;
  • condições dos freios;
  • prazo para a troca de óleo;
  • funcionamento das luzes do painel;
  • nível de água do radiador;
  • condições das lâmpadas das lanternas, faróis e luz de seta;
  • condições e calibragem dos pneus.

Além de prevenir falhas mecânicas que podem causar algum acidente (em maior ou menor proporção), esses cuidados ajudam a evitar que problemas simples e pequenos se tornem mais complexos, encarecendo o serviço de manutenção e troca de peças, por exemplo. Ou seja, até o seu bolso vai agradecer!

8. Comporte-se bem no trânsito

Muitos motoristas acreditam que já dominam o veículo e a prática de direção e acabam se tornando imprudentes e negligentes. Também há pessoas que já dirigem há tanto tempo, que acreditam que não precisam mais melhorar as habilidades ao volante.

No entanto, quando o objetivo é praticar a direção segura, é preciso ter em mente que a postura no trânsito deve ser muito cautelosa. Então, vale a pena tomar alguns cuidados, como:

  • não dirigir com sono ou muito cansado;
  • sempre utilizar o cinto de segurança;
  • não utilizar o celular enquanto conduz o veículo;
  • sempre prestar atenção nos pedestres e ciclistas;
  • evitar freadas e arrancadas bruscas;
  • evitar fazer curvas muito fechadas;
  • ser sempre prudente.

Contudo, não basta ter bom comportamento. O ideal é ficar atento também aos carros que estão ao seu redor. É como diz aquele ditado: “você tem que dirigir para você e para os outros”.

9. Mantenha-se atualizado sobre as leis de trânsito

O respeito às leis de trânsito também é fundamental para quem deseja dirigir com segurança. Portanto, se empenhe em conhecer as normas e regras, fique por dentro das atualizações e novidades e revise periodicamente conhecimentos já esquecidos. Além de evitar acidentes, isso também ajuda a evitar problemas (como multas).

Vale lembrar que esse cuidado deve ser tomado em todos os lugares e não apenas onde existem câmeras de monitoramento ou fiscalização.

A direção defensiva é fundamental para evitar acidentes, que podem envolver tanto você e sua família quanto terceiros. Portanto, quando estiver no trânsito, tenha atenção redobrada e sempre tome cuidado com o seu veículo e com os que estão ao seu lado, não se esquecendo dos pedestres e ciclistas.

O que achou do nosso post de hoje? As dicas foram úteis? Quer aproveitar e tirar outras dúvidas? Então, entre em contato conosco agora mesmo e envie suas questões!

Conversão de placa Mercosul: saiba como fazer! [Conversor GRÁTIS]

Os veículos da sua frota já contam com a nova placa Mercosul? 

A nova identificação ganhou um visual diferente, além de recursos como código de barras do fabricante e QR code.

Apesar da troca ainda não ser obrigatória para veículos que contam com modelo antigo de emplacamento, é importante entender como o novo padrão funciona.

Neste artigo, reunimos todas as informações úteis sobre a conversão da placa Mercosul e disponibilizamos um conversor grátis. Confira!

Índice:

  1. O que é a lei da placa Mercosul?
  2. Como fazer a conversão de placa Mercosul?
  3. Qual letra substitui o número da placa antiga?
  4. Quanto custa a conversão de placa Mercosul?
  5. Como funciona a leitura da placa por QR Code?
  6. Conversor gratuito de placa Mercosul

O que é a lei da placa Mercosul?

A lei da placa Mercosul é uma norma que determina a padronização das placas de identificação veicular nos países do Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. 

Em 2019, foi publicada a Resolução nº 780 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabeleceu novas regras para a placa Mercosul no Brasil. 

Essa resolução determina algumas mudanças em relação ao emplacamento. As principais mudanças são:

  • Fim da obrigatoriedade de uso da película refletiva;
  • Ampliação da validade da placa, de 5 para 10 anos;
  • Padronização da fonte em todo o Brasil;
  • QR Code para facilitar a leitura das informações pelos agentes de trânsito;
  • Inclusão de um código de barras e a obrigatoriedade de informar o CNPJ do fabricante;
  • Mudanças na numeração da placa para motos, que contam agora com quatro letras e dois números, para facilitar a identificação do veículo.

Além disso, as novas placas possuem um novo layout, com fundo branco e uma faixa azul na parte superior contendo o nome do país e o emblema do Mercosul. 

Ademais, na parte central da placa, há sete caracteres alfanuméricos em alto-relevo, sendo os quatro primeiros caracteres letras e os três últimos números. 

Como fazer a conversão de placa Mercosul?

Para fazer a conversão da placa Mercosul, é necessário seguir os procedimentos estabelecidos pelo Detran de seu estado. 

Em geral, os proprietários do veículo com placas do Mercosul desatualizadas precisarão pagar uma taxa para solicitar a mudança da placa e fornecer alguns documentos, como:

  • Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
  • Comprovante de pagamento do IPVA e seguro obrigatório;
  • Documentação pessoal do proprietário.

As novas placas são obrigatórias para veículos zero km, transferidos de município ou de estado, ou que estejam trocando de categoria (por exemplo, de particular para aluguel). 

Para os demais veículos, a troca de placa é opcional, mas é importante lembrar que a nova placa se tornará obrigatória em todo o país a partir de 1 de dezembro de 2023.

Qual letra substitui o número da placa antiga?

Diferente da placa antiga, a letra “E” passou a ser utilizada no lugar de um dos números. 

Na placa antiga, o padrão era composto por três letras e quatro números ou três letras e três números. 

Agora, a letra “E” representa a palavra “estrangeiro” e serve para identificar que o veículo é registrado em um dos países do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai.

Antes da adoção da placa Mercosul, cada estado brasileiro tinha um padrão de emplacamento próprio. 

Quanto custa a conversão de placa Mercosul?

Devido às variações nas regras estaduais, é importante verificar as orientações específicas do Detran do seu estado para obter informações sobre o custo da conversão.

É também recomendável pesquisar em diferentes empresas que realizam esse tipo de serviço e escolher a opção mais adequada para seu orçamento.

Em São Paulo, por exemplo, o valor da conversão pode chegar a R$200,00, apesar do Detran estadual recomendar o custo de R$138,24 para carros, ônibus e caminhões.

Como funciona a leitura da placa por QR Code?

A leitura da placa Mercosul por meio do QR Code é uma tecnologia que traz diversos benefícios. 

Veja como funciona:

  • Quando a placa é lida pelo QR Code, é possível obter informações detalhadas do veículo e do proprietário.
  • As autoridades de trânsito conseguem verificar rapidamente as informações, contribuindo para uma fiscalização mais eficiente e segura.
  • Em caso de furto ou roubo, a leitura do QR Code pode ajudar na identificação e recuperação do veículo, pois permite um rastreamento mais preciso.

Além disso, é importante lembrar que a leitura do QR Code não substitui a necessidade de portar os documentos originais do veículo.

Dessa forma,  o CRLV ainda é obrigatório e deve ser apresentado sempre que solicitado pelas autoridades de trânsito.

Conversor gratuito de placa Mercosul

Para facilitar a vida do gestor de frotas e auxiliar você a vincular a nova placa Mercosul ao condutor correto, criamos uma planilha gratuita de conversão de placa Mercosul.

Assim, antes mesmo de renovar a sua frota, basta inserir a placa atual e descobrir como será o novo modelo e vice-versa. Baixe agora mesmo!

Saiba como melhorar a produtividade da sua frota

A produtividade da frota é um processo contínuo, sendo necessário analisar, mensurar, avaliar e otimizar as atividades constantemente.

Dessa forma, gestores de frota que buscam isso devem se empenhar para entender a dinâmica de todos os processos da operação, assim como manter uma comunicação constante com os motoristas.

Além disso, quando os dados sobre a frota estão disponíveis, entender os erros e compreender por onde o dinheiro pode estar escoando é uma tarefa mais simples.

Neste artigo vamos entender como aumentar a produtividade da frota em 7 passos e você ainda pode baixar um eBook grátis sobre o tema.

Boa leitura!

Índice:

  1. O que é produtividade da frota?
  2. Como medir a produtividade da sua empresa?
  3. Como aumentar a produtividade da frota em 7 passos

O que é produtividade da frota?

Produtividade tem a ver com a quantidade de esforços que uma empresa, pessoa ou equipe pode executar em comparação ao número de recursos que eles colocam na tarefa.

Assim, a produtividade da frota também segue essa linha de raciocínio: significa o quanto os seus motoristas podem entregar com os recursos que eles têm à disposição.

O objetivo final é alcançar a eficiência e reduzir os custos da frota.

Como medir a produtividade da sua empresa?

Não existe uma fórmula padrão para calcular a produtividade de uma frota, pois depende de vários fatores, mas existem algumas medidas básicas que você pode usar.

Por exemplo, você pode começar com uma lista rápida de todas as coisas que atrasam os motoristas, do trânsito à burocracia, e depois procurar soluções específicas para cada um.

Entretanto, mensurar a produtividade exige uma gestão com menos “achismos” e cada vez mais baseada em dados.

Para isso, é importante recorrer à tecnologia disponível para a gestão de frotas, fazendo um levantamento e estabelecendo métricas relacionadas à produtividade.

A seguir, confira as principais métricas de produtividade:

  • Custo por KM;
  • Economia e eficiência de combustível por veículo/motorista;
  • Utilização de ativos;
  • Taxa de conformidade de manutenção;
  • Tempo médio de entregas.

Como aumentar a produtividade da frota em 7 passos

Após entender o que é e como medir a produtividade da frota, você pode recorrer a ações simples para fazer mais com os recursos que estão disponíveis.

Por isso, a seguir reunimos algumas formas:

1. Treinamento de motoristas

Estabelecer um calendário de treinamento para motoristas é o primeiro passo para melhorar a produtividade da sua operação. 

Entretanto, em vez de oferecer treinamentos genéricos, uma boa ideia é compreender os seus pontos fracos e tentar corrigi-los com as capacitações.

Outra abordagem que costuma funcionar é coletar informações sobre o desempenho dos motoristas e oferecer cursos para grupos focais.

Você também pode contar com um programa de incentivo para estimular a adesão e o engajamento dos motoristas.

Dessa forma, você consegue manter o seu time de condutores no mesmo padrão e se certifica de que todos estão capacitados para atingir as metas.

2. Manutenções dos veículos

É praticamente impossível melhorar a produtividade da frota sem uma rotina de manutenção dos veículos.

Mas, para que essa rotina de manutenção impacte diretamente na produtividade da frota, você precisa contar com a tecnologia.

Mesmo a manutenção preventiva, quando não administrada automaticamente ou baseada em dados concedidos pelos próprios veículos por meio da telemetria, pode minar a produtividade, deixando veículos indisponíveis.

Dessa forma, é importante modernizar a sua gestão de manutenção e se certificar de que todos estão cientes de como tudo funciona.

3. Distribuição de cargas

A distribuição inteligente de cargas nos baús dos caminhões é fundamental para melhorar a produtividade da frota.

Isso porque essa simples atitude pode economizar combustível e eliminar viagens desnecessárias.

Além disso, a distribuição correta de cargas ajuda a evitar perdas de produtos, assim como facilita a vida dos seus motoristas, que não perdem tempo com viagens extras.

4. Uso de sistema para gestão de frotas

Um sistema de gestão de frotas é vital para uma operação de transporte em busca da produtividade.

Hoje, é impossível pensar em aumentar a produtividade sem o apoio da tecnologia fornecida por um sistema de gestão.

Essa tecnologia é a base para gestores terem uma visão holística de toda a operação e entenderem quais pontos precisam de ajustes.

Além disso, com relatórios de métricas e KPIs de transporte ao alcance de um ou dois cliques, é possível tomar decisões baseadas em dados e que vão impactar muito mais na produtividade da frota.

5. Gerenciamento de rotas

Outro ponto fundamental para garantir mais produtividade é o gerenciamento de rotas.

Pois, apesar de alguns gestores negligenciar essa atividade, é importante adotar um planejamento de rotas inteligente, evitando estradas esburacadas e otimizando as entregas.

Por exemplo: carregar um caminhão com encomendas que devem ser entregues em localidades próximas ou combinar cargas e descargas numa única viagem pode ser interessante para melhorar a produtividade da frota.

6. Implantação de objetivos e metas

Simplesmente “aumentar a produtividade” não pode ser considerado um objetivo para a sua frota. Por isso, é importante definir metas e objetivos específicos para sua gestão.

Assim, você pode, por exemplo, recorrer a modelos de maturidade de processos e começar a definir os processos mais problemáticos da sua operação.

Em seguida, estabeleça metas claras e defina KPIs para poder observar a evolução dos processos. Com metas e objetivos bem definidos, a produtividade da sua frota vai aumentar naturalmente.

7. Renovação de frota

Qual o estado da sua frota atual? É possível alcançar todos os objetivos e bater as metas que você determinou com os veículos que a empresa possui hoje?

Se você demorou para responder a esta pergunta ou simplesmente não consegue ter uma resposta, então é necessário verificar a possibilidade de renovação da frota.

Renovar a frota periodicamente é importante para quem está em busca de aumentar a produtividade.

Isso porque veículos velhos tendem a apresentar mais problemas, o que significa mais gastos no final do mês.

Além disso, as contas podem não fechar e você pode perder boas oportunidades caso não repasse os veículos no tempo certo.

Então, agora que você entende a importância de melhorar a produtividade da frota, que tal se aprofundar no tema com um eBook grátis? Baixe agora mesmo!

Maio Amarelo 2023: veja como a sua empresa pode contribuir

Você sabe o que é o Maio Amarelo? Todos os anos, essa iniciativa global reúne diversas entidades e empresas privadas para promover ações de segurança no trânsito.

Com o tema “No trânsito, escolha a vida”, a campanha já começou em 2023 e gestores de frota podem inscrever os seus projetos no site oficial do evento.

Portanto, confira a seguir mais informações sobre a campanha do Maio Amarelo deste ano e descubra como a sua empresa pode aderir a esta causa!

Índice

  1. O que é o “Maio Amarelo”?
  2. Por que o nome maio amarelo?
  3. Por que é importante aderir ao movimento?
  4. Como gestores de frota podem se engajar com o Maio Amarelo?
  5. Maio Amarelo: A Sofit apoia a causa, trabalhando por mais segurança no trânsito

O que é o “Maio Amarelo”?

Maio Amarelo é um movimento internacional, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), visando promover ações globais de conscientização e prevenção de acidentes no trânsito.

Conforme estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), acidentes no trânsito são a nona causa mais comum de mortes no mundo.  

Isso representa um custo de pelo menos US$ 518 bilhões por ano em cada país. 

Pensando nisso, a ONU decretou, em 11 de maio de 2011, a Década de Ação para Segurança no Trânsito.  

Assim, no Brasil, o Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito) é o principal instrumento direcionador das ações, pretendendo preservar a vida de pelo menos 86 mil brasileiros neste período.

Para isso, o plano nacional define algumas metas para serem cumpridas até o ano de 2028. Confira as principais:

  • Reduzir em 50% a taxa de mortalidade no trânsito, por grupo de habitantes (mortes por 100 mil habitantes) e de veículos (mortes por 10 mil veículos). 
  • Redução de pelo menos 50% do número de mortes de ciclistas, motociclistas e pedestres.
  • Aumentar em pelo menos 20% a participação de outros modos de mobilidade ativa (a pé e de bicicleta).

Por que o nome maio amarelo?

Sabia que o nome “Maio Amarelo” foi escolhido por ser uma referência à sinalização de trânsito?

Como você deve saber, no trânsito, o amarelo representa atenção e advertência. 

Por isso, a cor também é associada à vida, à luz e à esperança, valores que estão relacionados à segurança viária. 

A escolha da cor amarela também pretende estimular a reflexão sobre o tema e incentivar a adesão da população à campanha.

Por que é importante aderir ao movimento?

O Brasil não conseguiu cumprir as metas de redução de acidentes no trânsito pactuadas com a ONU em 2022. 

Para você ter uma ideia, 33 mil pessoas ainda são vítimas de acidentes fatais todos os anos no País.

Dessa forma, o “Maio Amarelo” é uma oportunidade importante para sua empresa de frotas contribuir com a redução dos acidentes e também colaborar para reduzir essa taxa pela metade até 2028.

Assim, é importante focar em medidas preventivas, alertando clientes, colaboradores e sociedade sobre atitudes simples, que salvam vidas.

A seguir, vamos listar algumas ações incrivelmente simples que você pode adotar para contribuir com o movimento do Maio Amarelo na sua empresa. 

Como gestores de frota podem se engajar com o Maio Amarelo?

Está em dúvida sobre o que fazer? Listamos 7 ações simples para que a sua empresa contribua com as ações do Maio Amarelo. Vamos lá?

1. Atue nas redes sociais

Tanto sua empresa de frotas quanto os colaboradores podem compartilhar conscientização nas redes sociais através de materiais como banners e outras imagens digitais.

Além disso, vale a pena investir em campanhas online para alcançar clientes e potenciais clientes que vão se identificar com a causa e através dela, conhecer sua empresa.

2.   Invista na gestão de multas

Um trânsito com menos incidência de multas é um trânsito menos perigoso, concorda? 

A gestão de multas, mediante informações sobre os seus veículos, entrada de horário e saída dos motoristas e dos dados dos seus colaboradores, é fundamental. 

Assim, você controla mais facilmente as multas e pode trabalhar ações específicas para cada motorista.

3.   Treinamento e capacitação de motoristas

A rotina de treinamentos e capacitações não devem parar. Dessa forma, aproveite para incluir periodicamente capacitações sobre direção defensiva e ações de conscientização sobre acidentes no trânsito. 

4.   Assistência aos colaboradores

Cuide da integridade dos seus colaboradores, investindo em seguros que lhes garantam toda a assistência em caso de acidentes. Isso vale também para os seguros de carga e de veículos que garantem mais tranquilidade para você e para a sua equipe. 

5. Realize campanhas de conscientização

Você pode distribuir materiais informativos, como panfletos ou cartazes, sobre os principais cuidados que devem ser tomados no trânsito. Assim, temas como “respeitar a sinalização”, “não utilizar o celular enquanto dirige”, são boas opções.

6. Ilumine a fachada da empresa e distribua camisetas

Outra maneira criativa de participar do movimento é iluminar o prédio ou a fachada da empresa com o amarelo durante o mês de maio. 

Isso chamará a atenção das pessoas que passam pelo local e ajudará a divulgar a campanha. 

Além disso, a sua empresa pode distribuir camisas especiais para os colaboradores usarem durante o mês de maio para mostrar seu comprometimento com a segurança no trânsito.

Maio Amarelo: A Sofit apoia a causa, trabalhando por mais segurança no trânsito

Que tipo de ações a sua empresa tem realizado para investir em segurança no trânsito, evitar acidentes e garantir a segurança dos motoristas? 

A Sofit segue engajada com o movimento do Maio Amarelo.  

Junto à sociedade e clientes, estamos contribuindo com a redução de acidentes de trânsito nas estradas brasileiras. 

Controle de pneus: uma guia completo para a sua frota [Excel GRÁTIS]

O controle de pneus é uma parte estratégica da gestão de frotas, uma vez que influencia na segurança, economia e produtividade da sua operação de transporte.

Para você ter uma ideia, os gastos com esse ativo podem representar até 12% do custo total da sua frota.

Assim, donos de empresas que lidam com transporte de cargas e os gestores de frota têm sempre que buscar maneiras para prolongar a vida útil e o controle de pneus.

No artigo de hoje vamos falar sobre a importância do controle de pneus para a sua empresa, além de trazer dicas objetivas para aplicar na sua frota.

Vamos lá?

Índice:

  1. O que é o controle de pneus?
  2. Qual a importância de fazer o controle de pneus?
  3. Dicas para o controle de pneus e manutenção da frota

O que é o controle de pneus?

O controle de pneus envolve desde o benchmarking ao controle de estoque e análise de dados e tem como função reduzir custos, garantir a segurança e aumentar a vida útil dessas peças.

Assim, elaborar um programa completo de gerenciamento de pneus pode ser a diferença entre lucratividade e ter de lidar com as dispendiosas dores de cabeça com esses ativos.

Além disso, é importante que o gestor de frotas faça o acompanhamento diariamente, por isso a tecnologia é fundamental, já que garante uma visão geral dos pneus e facilita o processo de manutenção da frota.

Por isso, aqui estão alguns pontos que você deve verificar ao fazer o controle de pneus:

  • Dados de pressão estabelecidos;
  • Quilometragem;
  • Cargas transportadas por veículos;
  • Quilômetros alcançados com bandas de rodagem originais;
  • Quilômetros alcançados com reformas;
  • Número de recauchutagens a partir da carcaça original;
  • Frequência das inspeções dos pneus;
  • Cronogramas de remoção de reformas, bem como o número de reformas esperadas;
  • Expectativa de vida útil da carcaça do pneu na frota; e
  • Inspeção de pneus danificados ou em fim de vida.

Qual a importância de fazer o controle de pneus?

O controle de pneus é importante não somente porque aumenta a vida útil desses ativos ou gera mais economia para a sua frota.

É que a gestão correta dos pneus deve considerar a legislação vigente que preza pela segurança, sobretudo no que diz respeito ao uso de pneus recapados. 

Dessa forma, os seus veículos de carga devem seguir a Resolução Contran 558/1980, que exige a identificação dos pneus reformados com a marca do reformador.

Além disso, essa norma também prevê a gravação dos marcadores de índice de desgaste (TWI).

Outras resoluções importantes do Contran para observar são as 416/2012 e n.º 445/2013 que proíbem a utilização de pneus recapados na dianteira de ônibus e micro-ônibus.

Vale lembrar que transitar com pneus carecas ou em más condições pode gerar multas para os seus condutores, sendo uma infração grave conforme o Art. 230, XVIII, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Dicas para o controle de pneus e manutenção da frota

A seguir, reunimos algumas dicas para você conduzir o processo de controle de pneus da frota da forma adequada. Confira:

1. Cuide da calibragem dos pneus

A pressão que há dentro dos pneus é um importante fator para sua durabilidade. 

Portanto, é essencial orientar os motoristas a verificar a calibragem ao longo da viagem e a utilizar a pressão de ar que os fabricantes recomendam.

Essa verificação de segurança precisa ser realizada uma vez por semana, pelo menos, e com o carro desligado (pneus frios).

Além disso, nunca se esqueça de calibrar também o pneu reserva (estepe) e não exceda a pressão recomendada.

A sobrecarga poderá trazer problemas aos pneus, como aumento da deflexão normal das peças e um aquecimento demasiado, o que pode romper a borracha.

2. Treine sua equipe

Se seus motoristas tiverem uma condução defensiva e prestarem bastante atenção nas vias por onde passam, a vida útil dos pneus certamente será muito maior. 

As superfícies acidentadas e irregulares devem ser evitadas, para não ocorrerem cortes ou danos nas bandas de rolagem.

Além disso, também é preciso orientar sua equipe com relação às estradas cobertas de óleo, combustíveis ou outras substâncias químicas, para que todos fiquem bem atentos e não ocorra um deslizamento ou estrago de outra ordem. 

Outro detalhe são as acelerações desnecessárias e freadas bruscas que precisam ser contidas, pois além de desgastar os pneus, prejudica o controle de combustível.

3. Evite o excesso de carga em seu controle de pneus

É importante que o veículo esteja circulando com a quantidade de peso dentro dos limites que o fabricante sugere.

Quando você não segue essa orientação, outros componentes do veículo podem ser prejudicados.

É que a sobrecarga reduz a vida útil da suspensão, freios e também da transmissão, obrigando você a realizar trocas com uma periodicidade maior.

4. Compre pneus de qualidade

A princípio, pode parecer interessante gastar menos ao adquirir pneus remanufaturados ou de segunda linha. 

Mas é preciso considerar que um veículo parado por estar com pneus danificados pode atrasar suas entregas e fazê-lo gastar muito mais dinheiro. 

Sendo assim, adquira pneus que tenham o selo do INMETRO e uma proveniência garantida.

5. Inspecione os pneus antes de cada viagem

Por mais que você tome cuidados, ninguém está livre de passar sobre pequenas pedras ou objetos cortantes e perfurantes na estrada, como pregos e cacos de vidro, por exemplo. 

Por isso, antes de partir em viagem, seus colaboradores devem revisar todos os pneus para identificar objetos estranhos enterrados na banda de rolagem ou nos perfis da peça.

6. Efetue o rodízio de pneus

É possível obter mais rendimento do seu jogo de pneus se você tiver um projeto de troca entre os pneus instalados em cada veículo de sua frota. 

O rodízio pode ser feito a cada 5 mil quilômetros. 

Essa medida será eficiente para compensar a disparidade dos desgastes entre os pneus do carro e também para diminuir o consumo de combustível.

7. Conte com um software para gestão e controle de frotas

Um software de gestão concede uma quantidade considerável de informações sobre cada veículo — desde o tempo certo de calibração até o histórico de movimentações dos pneus. 

Isso ajuda o gestor no controle dos pneus, além de ser um excelente auxiliar para prevenir desvios e furtos dos equipamentos e para a escolha das melhores rotas a seguir.

Além disso, essa tecnologia permite saber onde cada pneu está e automatiza o controle da periodicidade das manutenções.

E você, o que tem feito para controlar a vida útil dos pneus que vão nos carros de sua frota?

Saiba como aplicar o Supply Chain Management na sua empresa de frotas

O supply chain management (SCM) é um velho conhecido no setor de logística e distribuição de cargas.

Mas, com a tendência de transformação dos negócios, que têm focado cada vez mais em centros de distribuição, o SCM tomou uma posição mais estratégica.

Isso porque uma boa gestão de supply chain management fortalece os setores logísticos, imprescindíveis para o sucesso de qualquer operação.

Entretanto, é uma rede complexa e que envolve pessoas, tecnologia e as demais atividades relacionadas com o fluxo de produtos na sua operação de transporte.

Então, vamos entender melhor como aplicar o supply chain management na sua empresa de frotas?

Índice:

  1. Antes de tudo: o que é Supply Chain?
  2. E o que é Supply Chain Management?
  3. Qual a diferença de supply chain e supply chain management? 
  4. Qual é o papel da logística dentro do supply chain management?
  5. Como funciona o SCM, na prática?
  6. Que vantagens uma boa gestão da cadeia de suprimentos traz para sua empresa?
  7. Como implementar o supply chain management na sua empresa de frotas?

Antes de tudo: o que é Supply Chain?

Supply chain ou “cadeia de suprimentos” envolve todos os processos pelos quais um produto passa até chegar ao cliente final, desde a fabricação, até a logística e distribuição.

Essa é uma atividade complexa, dividida em diversas subtarefas como a compra de insumos, embalagem, armazenamento, gestão de transportadoras e venda.

Além disso, também faz parte do Supply Chain a gestão da infraestrutura física necessária para dar suporte a essas atividades.

Outras tarefas como o atendimento ao consumidor, desenvolvimento de novos produtos e controle financeiro também podem estar relacionadas com a cadeia de suprimentos.

E o que é Supply Chain Management?

O Supply Chain Management é a gestão de toda a cadeia de suprimentos e compreende todos os esforços para manter os processos mais ágeis e integrados.

Com o advento de novas tecnologias e a necessidade de transformação digital, novas possibilidades foram abertas ao SCM, tornando a gestão desafiadora e cada vez mais complexa.

Apesar de compreender essa gestão como parte estratégica dos negócios, a atividade ainda enfrenta desafios para se modernizar no Brasil.

Para você ter uma ideia, 87% dos gestores afirmaram existir fatores inibidores internos relacionados ao Supply Chain e desenvolvimento logístico, segundo pesquisa do Grupo Descartes Systems.

Apesar disso, 65% planejam aumentar os seus investimentos em tecnologia relacionada ao SCM nos próximos 2 anos.

É que o principal pilar do Supply Chain Management é o cliente final e essa gestão pode ser decisiva para o sucesso ou falência dos negócios.

Dessa forma, os gestores devem compreender tecnologias de ponta a ponta para garantir os elos entre as cadeias e sobretudo, integração entre os processos.

Com isso, é possível compreender a cadeia de suprimentos e observar os gargalos que podem impactar na experiência do cliente.

Portanto, podemos dividir as funções do Supply Chain Management numa organização em 3 pontos principais:

  • Integração das informações da cadeia de suprimentos;
  • Cumprimento dos prazos de entrega dos produtos;
  • Controle dos indicadores de performance.

Qual a diferença de supply chain e supply chain management? 

Enquanto o supply chain foca no transporte e armazenamento das mercadorias, o SCM incorpora todos os processos estratégicos relacionados ao produto, de forma direta ou indireta.

Além disso, podemos resumir as diferenças entre supply chain e supply chain management nos seguintes tópicos:

Supply Chain:

  • Refere-se ao conjunto de atividades e processos envolvidos na produção e distribuição de bens e serviços, desde o fornecedor até o cliente final.
  • Envolve a logística de transporte e planejamento de viagens.
  • Está focado na otimização do fluxo de produtos e serviços.

Supply Chain Management:

  • Refere-se à gestão estratégica e tática de todas as atividades da cadeia de suprimentos.
  • Envolve planejamento, coordenação e controle de todos os processos e recursos envolvidos na cadeia de suprimentos.
  • Visa maximizar o valor entregue aos clientes e minimizar os custos.

Qual é o papel da logística dentro do supply chain management?

A logística desempenha um papel crucial dentro do Supply Chain Management no que diz respeito ao transporte do produto.

Assim, logística e supply chain management estão interligados, formando uma relação de co-dependência.

É que falhas no gerenciamento logístico impactam diretamente na gestão da cadeia de suprimentos.

Isso porque a logística aloca os esforços na otimização da movimentação de um produto e em todos os processos burocráticos.

Ou seja, envolve controle de carga e descarga, rastreio e até a gestão de riscos.

Assim, qualquer problema na logística vai afetar o Supply Chain Management e vice-versa.

Como funciona o SCM, na prática?

Na prática, o SCM abraça diversos departamentos numa organização, desde compras, marketing e finanças.

Dessa forma, o Supply Chain Management deve ser implementado de maneira integrada, conforme as seguintes etapas:

Planejamento

Esta etapa fundamental envolve a definição de objetivos, metas e estratégias para a cadeia de suprimentos. Aqui, são realizadas a previsão de demanda, determinação de níveis de estoque e também a definição de políticas de compras.

Gestão de Fornecedores

Nessa etapa, a empresa identifica, seleciona e estabelece contratos com os fornecedores que melhor atendem às suas necessidades. A ideia é garantir a qualidade e o fornecimento adequado de matéria-prima.

Gestão de Estoques

A gestão de estoques é outra etapa importante do SCM, pois envolve o controle da quantidade e do tipo de materiais em estoque, bem como a gestão de inventários e armazéns.

Gestão da Produção

A gestão da produção envolve o controle dos processos produtivos, o acompanhamento do desempenho e a garantia da qualidade dos produtos.

Gerenciamento Logístico

Nessa etapa, a empresa gerencia a movimentação de materiais e produtos pela cadeia de suprimentos, desde a distribuição dos produtos acabados até a entrega ao cliente final.

Gestão de Vendas

Engloba a gestão dos canais de venda e a definição de políticas de preços, promoções e descontos.

Monitoramento e Avaliação

O monitoramento e a avaliação são as etapas finais do SCM. Elas envolvem o acompanhamento do desempenho da cadeia de suprimentos e a identificação de oportunidades de melhoria.

Que vantagens uma boa gestão da cadeia de suprimentos traz para sua empresa?

Lembre-se de que a implementação do SCM pode levar tempo e esforço, mas os benefícios podem ser significativos para a sua empresa.

A seguir, reunimos outras vantagens que uma boa gestão da cadeia de suprimentos pode proporcionar para o seu negócio:

  • Mais lucro: um SCM eficaz pode ajudar a simplificar os processos, reduzir o desperdício e minimizar os custos em toda a cadeia de suprimentos.
  • Melhorias no atendimento ao cliente: garante que os produtos sejam entregues no prazo e nas condições corretas. Isso pode ajudar a construir a lealdade do cliente e aumentar sua satisfação.
  • Vantagem Competitiva: permite que a sua empresa entregue produtos mais rapidamente, de forma mais confiável e com um custo menor do que seus concorrentes.
  • Facilita a tomada de decisões estratégicas: promove a colaboração e a comunicação entre fornecedores, fabricantes e distribuidores, levando a uma tomada de decisão mais eficaz e a um melhor desempenho geral.
  • Colabora com o gerenciamento de riscos: reduz a probabilidade de interrupções e melhora a capacidade da empresa de responder a eventos inesperados.
  • Sustentabilidade: o SCM pode ajudar as empresas a reduzir seu impacto ambiental otimizando as rotas de transporte, reduzindo o desperdício e selecionando fornecedores que atendam aos critérios de sustentabilidade.

Como implementar o supply chain management na sua empresa de frotas?

Para implementar o supply chain management na sua empresa de frotas, considere seguir as seguintes etapas:

  1. Primeiro, identifique os propósitos do SCM, definindo claramente os objetivos e metas que a sua empresa deseja alcançar com a implementação.
  2. Em seguida, analise a sua cadeia de suprimentos atual para identificar pontos de melhoria e gargalos.
  3. Logo após, com base nos objetivos e na análise da cadeia de suprimentos, defina a estratégia de SCM que a sua empresa irá adotar.
  4. Identifique e implemente ferramentas de gestão, como sistemas de informação, para auxiliar na implementação e monitoramento do SCM.
  5. Feito isso, chegou a hora de desenvolver um plano de ação, com etapas e prazos estabelecidos.
  6. O próximo passo é treinar a sua equipe, fornecendo treinamentos para garantir que todos entendam o novo processo e saibam como executá-lo adequadamente.
  7. Por fim, avalie e monitore os resultados e identifique oportunidades de melhoria e faça os ajustes necessários.

Então, que tal implementar o Supply Chain Management na sua gestão de frotas para otimizar a logística de transporte e reduzir custos operacionais?

Canais de distribuição na logística: um guia básico para gestores de frota

Com a expansão do mercado de e-commerce, é crucial atentar para a importância dos canais de distribuição na logística.

Para você ter uma ideia do otimismo do mercado, estamos entre os 10 países com maior expectativa de crescimento do mundo, segundo pesquisa da Insider Intelligence.

Por isso, podemos dizer que gestores de frota que compreendem e acompanham o caminho que o produto percorre até a entrega estão mais propícios a aproveitar a boa fase do mercado.

Além disso, ao otimizar esses canais, você também pode reduzir custos, evitar erros, melhorar a satisfação do cliente e aumentar a lucratividade.

Assim, neste artigo você confere um guia básico sobre os canais de distribuição na logística. Confira!

Índice:

  1. O que são canais de distribuição na logística?
  2. Os níveis dos canais de distribuição logística
  3. Quais são os tipos de canais de distribuição do setor logístico?
  4. Como gerir os canais de distribuição?

O que são canais de distribuição na logística?

Canais de distribuição na logística dizem respeito aos vários caminhos pelos quais uma mercadoria se move do fabricante para o cliente final. 

Esses canais podem ser diretos, indiretos ou híbridos, sendo essenciais para garantir que os produtos sejam entregues de maneira eficaz:

1. Canal de Distribuição Direto

No canal de distribuição direto, a sua empresa tem autonomia em relação ao transporte e à entrega do produto ao consumidor final.

2. Canal de Distribuição Indireto ou Vertical

Por sua vez, os canais indiretos são aqueles que contam com um intermediário no processo de distribuição, sem contato com o cliente final.

3. Canal de Distribuição Híbrido ou Múltiplo

De forma semelhante, os canais de distribuição na logística híbridos contam com intermediários, mas a sua empresa ainda mantém um relacionamento com o cliente.

Os níveis dos canais de distribuição logística

Existem 4 níveis principais de canais de distribuição logística:

  1. Fabricante: O fabricante é o ponto de partida do canal de distribuição. Eles produzem ou fabricam os produtos que eventualmente chegarão ao consumidor final.
  2. Atacadista: O atacadista é o intermediário entre o fabricante e o varejista. Eles compram produtos a granel do fabricante e depois os vendem aos varejistas ou outros intermediários.
  3. Varejista: O varejista é o intermediário entre o atacadista e o consumidor final. Eles compram produtos do atacadista e depois os vendem diretamente ao consumidor final.
  4. Consumidor Final: O consumidor final é o destino do canal de distribuição. Eles compram o produto do varejista e o utilizam para consumo pessoal.

Apesar disso, dependendo da complexidade da cadeia de abastecimento e da natureza dos produtos que estão sendo distribuídos, é possível haver níveis adicionais no canal de distribuição.

Quais são os tipos de canais de distribuição do setor logístico?

Existem diversas opções de canais de distribuição e a escolha depende de vários fatores, como a natureza do produto, o mercado e custo-benefício. 

Assim, uma estratégia de distribuição eficaz requer o conhecimento dos processos de cada canal e pode ajudar a alcançar o seu público-alvo de forma eficiente e eficaz.

A seguir, confira os principais tipos de canais de distribuição na logística:

1. Venda direta

Este canal de distribuição na logística faz referência à venda de produtos diretamente ao cliente final. O fabricante comercializa os produtos através dos canais de venda, como e-commerces, telemarketing e representantes, por exemplo.

2. Varejo

No varejo, o canal de distribuição pode envolver lojas físicas ou virtuais. Os varejistas compram produtos de fabricantes ou atacadistas e depois os vendem aos clientes finais.

3. Distribuição por atacado

Envolve a venda de produtos a granel para varejistas, que, por sua vez, os vendem aos clientes finais. Os atacadistas atuam como intermediários entre fabricantes e varejistas.

4. Logística terceirizada (3PL)

Neste caso, há a terceirização de serviços de logística para um provedor terceirizado. Assim, os provedores 3PL devem lidar com atividades como armazenamento, transporte e atendimento de pedidos.

5. Comércio eletrônico

Engloba a venda de produtos diretamente aos clientes por meio de plataformas online, como Amazon, Mercado Livre e Shopify.

6. Entrega direta

Consiste na entrega de produtos diretamente aos clientes por meio dos Correios ou outro serviço de entrega.

Qual a importância dos canais de distribuição?

Compreender os canais de distribuição na logística é importante porque ajuda as empresas a identificar oportunidades de otimização da cadeia de suprimentos.

Alguns exemplos podem ser a consolidação de remessas e até a utilização de rotas de transporte mais eficientes.

Além disso, uma compreensão clara dos canais de distribuição permite que você se antecipe diante das mudanças no mercado e ajuste suas estratégias de distribuição, mantendo o seu negócio competitivo.

Portanto, entender a dinâmica e os processos é crucial para garantir que a logística funcione de forma eficiente.

Quais os benefícios de manter os canais de distribuição bem estruturados?

A seguir, confira os benefícios que a sua empresa pode ter quando possui canais de distribuição eficientes:

1. Redução de custos

A vantagem mais significativa é a redução dos custos operacionais. Isso engloba os custos de armazenagem, transporte e logística.

2. Mais cobertura de mercado

Com canais de distribuição eficientes, as empresas podem alcançar novos mercados e clientes, aumentando sua cobertura geográfica e a vazão de seus produtos ou serviços.

3. Clientes mais satisfeitos

Empresas com bons canais de distribuição costumam ter também ótimos serviços de entrega, ajudando a aumentar a satisfação do cliente e a fidelidade à sua marca.

4. Melhoria do relacionamento com clientes e parceiros

Um bom canal de distribuição significa também relacionamentos mais sólidos com seus clientes e parceiros, o que pode levar a parcerias duradouras e colaborativas.

5. Maior competitividade

Um canal de distribuição bem-sucedido pode ajudar as empresas a se destacarem em um mercado altamente competitivo, oferecendo produtos ou serviços de qualidade superior com um processo de entrega mais eficiente e confiável.

Como gerir os canais de distribuição?

Como vimos, a gestão dos canais de distribuição na logística de uma empresa é fundamental para garantir a eficiência e eficácia da cadeia de suprimentos. 

Mas, você deve estar se perguntando: “o que é preciso para gerir efetivamente esses canais, na prática?”

A gestão é uma atribuição que considera alguns fatores-chave, como a escolha dos canais adequados, a avaliação de desempenho dos canais existentes e a criação de relacionamentos sólidos com os parceiros de distribuição.

Assim, você terá que executar as seguintes ações de maneira contínua:

  1. Escolher os canais mais adequados para a sua operação;
  2. Estabelecer metas e avaliar o desempenho dos canais;
  3. Monitorar KPIs de vendas, margens, tempo de entrega e satisfação do cliente;
  4. Investir no relacionamento com os parceiros envolvidos nos canais de distribuição.

Então, viu como entender os canais de distribuição na logística é fundamental para o seu negócio? Agora, compartilhe esse conteúdo e faça essa informação chegar a mais pessoas!